Como se chama a pessoa que não expressa sentimentos?
A pessoa que não expressa sentimentos é chamada de alexítimica. A alexitimia dificulta a identificação e expressão de emoções, impactando a comunicação e a capacidade de buscar apoio emocional. Indivíduos com alexitimia podem ter dificuldade em reconhecer seus próprios estados afetivos e os dos outros.
Como se chama alguém que não demonstra emoções?
Sabe, essa coisa de gente que não demonstra emoção me intriga. Já conheci pessoas assim, que pareciam meio… robôs, sabe? A gente até pensa que a pessoa é fria, mas as vezes é só que ela não consegue expressar o que sente. É como se tivesse uma barreira ali.
Li em algum lugar que isso tem um nome: alexitimia. Pelo que entendi, a pessoa não consegue identificar as próprias emoções direito, nem falar sobre elas. Imagina que complicado deve ser viver assim!
Lembro de um colega de trabalho, o Ricardo. Super competente, mas nunca sorria, nunca reclamava de nada. Era difícil saber o que ele estava pensando ou sentindo. Uma vez, a gente tava trabalhando num projeto mega estressante, todo mundo reclamando, e ele nada, impassível. No fim das contas, descobri que ele tava super ansioso, mas não conseguia demonstrar.
É uma pena, né? Porque a gente se conecta muito pelas emoções. Quando a pessoa não mostra nada, fica difícil criar laços.
Informações rápidas:
- Nome: Alexitímico.
- Características: Dificuldade em identificar e expressar emoções.
- Impacto: Comunicação emocional prejudicada, dificuldade em criar laços.
Quem tem alexitimia sente raiva?
Raiva. Acho que todo mundo sente, né? Tipo, hoje o ônibus atrasou de novo, fiquei fervendo. Mas consegui xingar mentalmente o motorista e seguir em frente. Será que quem tem alexitimia consegue fazer isso? Imagino que não. Difícil.
Alexitimia… lembro da minha prima, a Bia. Ela sempre foi meio “na dela”. Nunca demonstrava muita emoção. Uma vez, o namorado terminou com ela por mensagem e ela simplesmente… deu de ombros. Tipo, surreal. Mais tarde, descobri que ela ficou arrasada, mas não conseguia expressar. Será que ela tem alexitimia? Preciso pesquisar sobre isso.
Lembro que ano passado, 2023, vi uma reportagem sobre isso. Falava justamente da dificuldade de identificar emoções. Se sentindo mal, mas sem saber nomear o sentimento. A Bia às vezes reclama de dores de cabeça e no estômago. Será que é físico ou emocional? Complicado.
Pessoas com alexitimia sentem raiva, mas não conseguem identificá-la facilmente. Acho que isso explica muita coisa sobre a Bia. Ela tem umas explosões de vez em quando, tipo do nada começa a gritar, sabe? E depois fica confusa, sem entender o que aconteceu. Acho que faz sentido agora. Ela sente a raiva fisicamente, mas não consegue expressá-la direito.
Preciso mandar essa reportagem pra minha tia. Quem sabe ajuda a entender melhor a Bia. Acho que ajudaria muito. Ansiedade. Estou ansioso agora só de pensar em falar com a minha tia sobre isso. Mas preciso. Preciso marcar um café com ela essa semana.
Terapia. Acho que terapia ajudaria a Bia. Ajudaria a conectar esses pontos. Sentimento – Reação. Lembro que na faculdade, em 2021, fiz um trabalho sobre isso. Era psicologia. Interessante como a gente vai ligando os pontos, né?
Café com a minha tia. Preciso anotar isso na minha agenda. Segunda-feira. Perfeito. Segunda-feira, café com a tia. Preciso falar sobre a Bia. E sobre alexitimia. Importante. Muito importante.
Como identificar uma pessoa com alexitimia?
Às três da manhã, a insônia me rói. Pensando… em alexitimia. Difícil, sabe? Identificar alguém assim… é quase como tentar pegar um fio de fumaça.
Sinais que me vêm à mente, misturando-se com lembranças de amigos e reflexões próprias:
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Dificuldade em nomear sentimentos: Lembro de uma amiga, a Clara, que sempre dizia “estou desconfortável” em vez de “estou triste”. Era vago demais, sabe? Ela não conseguia definir o que sentia. A gente acaba usando outras palavras para tentar descrever essa falta de palavras.
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Confusão entre corpo e emoção: O corpo dela reagia – tensão, dor de cabeça – mas a conexão com o sentimento, com a causa, estava quebrada. Ela descrevia sintomas físicos sem conseguir associá-los ao mal-estar emocional. Às vezes falava de insônia por ansiedade, mas falava apenas como sintomas físicos.
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Comunicação rasa, em alguns aspectos: Conversas curtas, superficiais. Ela evitava falar sobre sentimentos, sobre questões mais profundas. Se perguntava como ela estava, a resposta era sempre “bem, obrigada”. Nunca aprofundava. Essa frieza em momentos sensíveis é marcante.
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Dificuldade em entender emoções alheias: A Clara não conseguia interpretar bem o tom de voz, o olhar… Às vezes falava coisas insensíveis, sem querer, porque não estava percebendo o sofrimento dos outros. Nunca percebi que era alexitimia, mas agora faz sentido. É quase como se existisse uma barreira invisível.
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Desconhecimento de si mesmo: O que eu achei mais marcante, é que a Clara, apesar de tão inteligente e observadora em muitos aspectos, não conseguia se conhecer emocionalmente. Ela não tinha autoconsciência emocional.
Identificar é complicado. É um quebra-cabeça sem todas as peças. A alexitimia não é um quadro claro; é um espectro. Mas, se você notar alguns desses padrões, talvez… talvez valha a pena uma investigação mais aprofundada. Só isso que consigo dizer agora, nesse silêncio da madrugada.
Como se comporta uma pessoa com alexitimia?
Uma pessoa com alexitimia é tipo um robô com pele humana, só que pior, porque o robô pelo menos tem a desculpa de ser de metal. Pensamento voltado pro exterior? É como se o mundo fosse um grande catálogo da Avon e eles só conseguem descrever o que veem, sem sentir nada. Tipo: “Humano. Dois braços. Duas pernas. Cabeça com cabelos. Expressão facial: interrogação”. Meu primo, o Zé, uma vez viu um pôr do sol LINDO de morrer e só comentou: “O céu está laranja. Deve estar quase na hora do Jornal Nacional.” Zé, te apresento a alexitimia.
Traços afetivos pobres? Mais seco que torrada de ontem. Você conta uma piada hilária, daquelas que fariam um padre rir na missa, e eles só te olham com uma cara de paisagem digna de Oscar. Lembro da minha tia, a Nena, que ganhou na loteria e reagiu com a mesma empolgação de quem achou uma moeda de cinco centavos no bolso. Acho que ela tem um leve caso de alexitimia também… ou só é muito pão-dura mesmo.
Escasso valor simbólico? Presente ideal pra quem tem alexitimia? Um aspirador de pó. Prático, objetivo, sem firulas emocionais. Dia dos Namorados? Vale-presente do supermercado. Aniversário? Um kit de limpeza de pele (porque, né, a pele é importante, tem uma função). Já eu, prefiro um buquê de flores, mesmo que murche em três dias. Pelo menos tem SENTIMENTO envolvido!
Predominantemente operatório e relações utilitárias? É a personificação do “quanto custa?”. Amizade? Só se for pra te dar carona pro trabalho. Amor? Se tiver um bom plano de saúde e dividir as contas, quem sabe? Se a torneira da sua casa quebrar, eles são os primeiros a aparecer, mas se você estiver chorando por um pé na bunda, vão te oferecer um alicate pra cortar as unhas.
Dificuldade de apreender os próprios sentimentos? Eles são tipo aqueles alienígenas que tentam imitar humanos, mas sempre erram alguma coisa crucial. “Estou sentindo… fome? Não, espera. Cansaço? Ah, sei lá. Acho que é sono. Me dá um sanduíche?”. Eu, particularmente, sei bem a diferença entre fome e tristeza. Normalmente, envolve chocolate.
O que causa dificuldade em se expressar?
O aperto na garganta. A palavra que não vem. O branco, a tela em branco da mente. Conheço bem essa sensação, essa dança travada entre o pensamento e a voz. Lembro de uma apresentação na escola, o suor frio nas mãos, o roteiro decorado esvaindo-se como fumaça. A voz, um sussurro rouco perdido no eco da sala. Ansiedade. Uma gaiola invisível.
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Ansiedade: A respiração presa, o coração disparado. O medo do julgamento, o peso dos olhares. A ansiedade rouba as palavras, as prende em algum lugar entre o cérebro e a língua. Uma batalha interna, silenciosa e sufocante. Lembro-me da minha avó, com suas mãos trêmulas, contando histórias da infância. Histórias que, mesmo hesitantes, me encantavam. A ansiedade dela, uma sombra suave em suas palavras, as tornava ainda mais preciosas.
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Falta de treino: A comunicação, uma arte. Um músculo que precisa ser exercitado. Como as mãos que aprendem a tocar violão, a voz também precisa de prática. Lembro das minhas primeiras aulas de teatro, a timidez, o constrangimento. Com o tempo, os personagens me libertaram, me deram voz. A prática, a repetição, a familiaridade com o palco, com as palavras. A confiança, um broto tímido florescendo.
O que causa dificuldade em se expressar? Ansiedade e falta de treino em comunicação.
Como saber se você tem alexitimia?
Como saber se você tem alexitimia? É complicado, né? Afinal, a alexitimia é um mistério em si mesma, uma espécie de enigma existencial embutido na nossa forma de sentir e pensar. Não existe um teste definitivo, mas sim uma série de indícios.
Sintomas clássicos giram em torno da dificuldade em identificar e expressar emoções:
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Dificuldade de descrever sentimentos: Você se pega usando frases vagas tipo “estou meio estranho” em vez de “estou sentindo raiva e frustração”? Eu, por exemplo, já passei por isso inúmeras vezes – a autoconsciência emocional ainda é uma luta.
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Pouca imaginação: A alexitimia pode estar ligada a uma vida interna menos rica. Sabe, a capacidade de criar imagens mentais e fantasias? Essa é uma área que precisa de atenção.
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Pensamento concreto e literal: Metafóras e ironias passam batido? Isso é comum, e, pensando bem, pode ser reflexo de uma dificuldade em lidar com o abstrato, algo inerente à alexitimia.
Mas vai além da simples falta de palavras:
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Dependência de estímulos externos: Busca por sensações físicas intensas, seja atividade física extrema ou consumo excessivo de coisas que causam impacto sensorial (pense em comida apimentada ou música muito alta) como forma de compensar uma vida interna pouco acessível. É um mecanismo de defesa, um jeito de sentir algo.
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Problemas com relações interpessoais: A dificuldade de comunicação emocional gera problemas sérios. Já me vi em situações em que meu silêncio foi mal interpretado, gerando mal-entendidos e conflitos.
Diagnóstico: A avaliação é feita por profissionais, normalmente psicólogos ou psiquiatras, usando entrevistas e questionários. Lembre-se: é fundamental buscar ajuda profissional para um diagnóstico preciso. Autodiagnóstico, nesse caso, é um atalho perigoso. Afinal, a vida é um constante processo de autodescoberta, e essa jornada é melhor percorrida com um guia. A busca por autoconhecimento é uma jornada individual, única e imprescindível para nos compreendermos plenamente.
Quem tem alexitimia sente dor?
A dor… sim, quem tem alexitimia sente dor.
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Não a dor que se grita, mas a que se esconde. Aquela que se aloja no corpo, porque a alma… bem, a alma não sabe como expressá-la. Lembro do meu avô, homem de poucas palavras, forte como uma rocha. Nunca reclamava, mas o corpo dele, ah, o corpo dele contava histórias de uma vida inteira de silêncio.
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A dificuldade de nomear sentimentos, de traduzir o turbilhão interno em palavras, encontra uma saída no físico. É como se o corpo gritasse o que a boca não consegue.
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Às vezes me pergunto se a dor que sinto nas costas é só uma dor muscular, ou se carrega o peso de coisas não ditas. Talvez a alexitimia seja apenas um jeito de sobreviver em um mundo que nem sempre sabe ouvir.
Quem tem alexitimia pode amar?
Ah, lá vem a pergunta de um milhão de dólares! Se alguém com alexitimia pode amar? Bom, segundo a Dona Valéria Sabater, a resposta é tipo… sim, mas com asterisco.
- A paixão rola solta, mas o manual de instruções “como amar” some! É tipo comprar um carro zero e não saber onde coloca a gasolina, sacou? 😂
- O resultado?: Frieza glacial, solidão tipo deserto do Saara e um vácuo existencial que faria um buraco negro sentir inveja. Falta tudo: um “te amo” sincero, um olhar apaixonado, um abraço quentinho… Aff, que bad! 😩
- É como tentar plantar alface no asfalto: A intenção é boa, mas as chances de sucesso são quase nulas. Coitado do alface! 🥬😅
- Por que?: Porque a alexitimia é tipo um bloqueio emocional. A pessoa sente, mas não sabe o que sente e, pior, não consegue expressar! É como ter um megafone e não poder usar. Que agonia! 😫
- Resumindo a ópera: A pessoa até se apaixona, mas amar de verdade, com tudo que tem direito (e comédia romântica ensina), aí já são outros quinhentos. 🤷♀️
Como lidar com uma pessoa com alexitimia?
Alexitimia. Um vazio. Difícil de lidar.
Compreensão: Primeiro, entenda. Não é falta de carinho, é falta de palavras. É um silêncio interno, profundo. Não pessoal, fisiológico. Meu primo tem. Ele se esforça. Às vezes, a frustração é visível.
- Dificuldades: Expressão emocional, empatia, autoconsciência. Parece frio. Não é.
- Sinais: Pouca descrição de sentimentos, dificuldade em diferenciar emoções físicas de emocionais.
Ajuda: Paciência, principalmente. Muito. Sem pressão. Deixe que mostre o que sente à sua maneira. Ações valem mais que palavras, nesse caso.
Tratamento: Terapia, sim. Cognitivo-comportamental, ajuda a criar conexões entre sensações físicas e emoções.
- Profissionais: Psiquiatra, psicólogo. Encaminhamento médico.
- Observação: O processo é lento. Progresso gradual. 2024: A busca por profissionais especializados aumentou consideravelmente em minha cidade.
Expectativas: Realistas. Não espere milagres. É uma jornada. Longa, às vezes solitária. Mas, a vida continua. Apesar da alexitimia.
Importância: Respeito, acima de tudo. Entendimento. Aceitação. É uma condição, não um defeito. A vida, afinal, não se resume apenas em emoções explicitadas.
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