É correto dizer grau de autismo?
A ideia de grau de autismo está obsoleta. A avaliação atual foca na intensidade dos sintomas em diferentes áreas, criando um perfil individualizado. Isso permite um entendimento mais preciso das necessidades e habilidades de cada pessoa com autismo, dispensando classificações em níveis.
Grau de Autismo: Uma Conceituação Ultrapassada
O conceito de “grau de autismo” tornou-se ultrapassado, sendo substituído por uma avaliação mais abrangente que considera a intensidade dos sintomas em diferentes áreas. Essa abordagem personalizada permite uma compreensão mais precisa das necessidades e habilidades de cada indivíduo com autismo.
Tradicionalmente, os diagnósticos de autismo eram categorizados em níveis, como leve, moderado ou grave. No entanto, essa classificação apresentava limitações, pois não levava em conta a ampla gama de sintomas e manifestações do autismo.
A avaliação atual é baseada na identificação e quantificação da intensidade dos sintomas nas seguintes áreas:
- Comunicação social: Dificuldades em interações sociais, comunicação verbal e não verbal.
- Interesses restritos e comportamentos repetitivos: Preocupações intensas com interesses específicos, rotinas inflexíveis e movimentos repetitivos.
- Deficiência comportamental: Déficits em habilidades funcionais, autocuidado e adaptação ao ambiente.
Ao avaliar a intensidade dos sintomas em cada uma dessas áreas, os profissionais de saúde podem criar um perfil individualizado que reflita as características únicas de cada pessoa com autismo. Isso permite intervenções e apoios personalizados que atendam às necessidades específicas do indivíduo.
A abordagem atual foi adotada no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), o principal guia diagnóstico para transtornos mentais. O DSM-5 reconhece que o autismo é um espectro de condições, com uma ampla gama de apresentações.
Abandonar a categorização por “graus” proporciona uma compreensão mais precisa do autismo e permite intervenções mais eficazes. Ao avaliar a intensidade dos sintomas em diferentes áreas, os profissionais de saúde podem criar planos de tratamento individualizados que promovam o desenvolvimento e o bem-estar das pessoas com autismo.
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