Quais são os dois tipos básicos de disfagia?
A disfagia se classifica em dois tipos principais: orofaríngea (alta ou de transferência) e esofagiana (de transporte). A distinção reside na localização do comprometimento (boca e faringe versus esôfago) e nos mecanismos fisiológicos afetados durante a deglutição.
Engasgando: Entenda os dois tipos básicos de disfagia
A disfagia, dificuldade em engolir, é um problema que pode afetar pessoas de todas as idades. A sensação de comida “presa” na garganta, tosse frequente durante ou após as refeições, e a necessidade de fazer esforço para engolir são alguns dos sintomas que podem indicar essa condição.
Compreender os diferentes tipos de disfagia é crucial para um diagnóstico preciso e tratamento adequado. A disfagia se divide em duas categorias principais: orofaríngea e esofagiana.
Disfagia Orofaríngea (Alta ou de Transferência)
A disfagia orofaríngea, como o nome sugere, ocorre na fase inicial da deglutição, envolvendo a boca e a faringe. Nesta etapa, o alimento é transferido da boca para o esôfago.
Principais causas:
- Problemas na fase oral: Dificuldade em mastigar, formação do bolo alimentar inadequada, redução da força muscular da língua, e falta de coordenação na boca.
- Problemas na fase faríngea: Dificuldade em iniciar o movimento de deglutição, redução da força muscular da faringe, refluxo do alimento para as vias aéreas (engasgo), e coordenação inadequada entre a respiração e a deglutição.
Disfagia Esofagiana (de Transporte)
A disfagia esofagiana ocorre na fase final da deglutição, dentro do esôfago, o tubo muscular que conecta a faringe ao estômago. Neste tipo de disfagia, o alimento encontra dificuldade para descer pelo esôfago.
Principais causas:
- Problemas com a musculatura do esôfago: Espasmos, fraqueza muscular, problemas de coordenação, e obstruções, como tumores ou estreitamentos.
- Doenças que afetam o esôfago: Refluxo gastroesofágico, esclerodermia, acalásia, e outras condições.
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico da disfagia é feito por meio de uma avaliação médica completa, incluindo anamnese, exame físico, e exames específicos como endoscopia digestiva alta, estudo da deglutição (videofluoroscopia), e manometria esofágica.
O tratamento da disfagia depende da causa. Ele pode incluir mudanças na dieta, terapia de deglutição, medicamentos, cirurgia, ou uma combinação desses métodos.
Conclusão
A disfagia, embora possa ser um problema incômodo, pode ser tratada com sucesso quando diagnosticada e tratada adequadamente. A chave para a recuperação é a identificação da causa da disfagia e a aplicação de medidas eficazes para o tratamento.
Se você está com dificuldade para engolir, é importante procurar um médico para uma avaliação completa e um plano de tratamento individualizado.
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