Qual é o melhor tipo de flexão?

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Para iniciantes, a flexão declinada é ideal. Apoie as mãos em um banco, elevando-as do chão, para facilitar o movimento e diminuir a distância entre o peito e a superfície. Essa posição torna o exercício mais acessível e eficiente.

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Flexão: Qual o melhor tipo para você? Uma abordagem individualizada.

A flexão, um exercício clássico e eficaz, é frequentemente apresentada como uma solução única para o fortalecimento de peitoral, ombros e tríceps. No entanto, a ideia de “melhor tipo” de flexão é profundamente individual e depende de diversos fatores, como nível de condicionamento físico, objetivos e limitações físicas. Em vez de buscar uma resposta universal, devemos entender as variações e como adaptá-las às nossas necessidades.

O artigo a seguir não visa comparar quantitativamente a eficácia de cada variação (dado que isso varia muito com a execução e o indivíduo), mas sim apresentar um panorama dos tipos mais comuns e suas particularidades, auxiliando na escolha da melhor opção para cada praticante.

Para Iniciantes: Desvendando a Flexão Declinada e suas vantagens:

Como corretamente apontado, a flexão declinada é uma excelente opção para iniciantes. A inclinação do corpo, com as mãos apoiadas em um banco ou superfície elevada, reduz a distância entre o peito e o chão. Isso diminui a resistência gravitacional, facilitando a execução do movimento e permitindo um maior número de repetições com boa forma. A consequência? Maior engajamento muscular sem o risco de lesões decorrentes de uma execução incorreta ou fadiga precoce. A progressão natural é crucial; dominar a flexão declinada antes de progredir para variações mais difíceis é a chave para o sucesso e evita frustrações. A utilização de um banco também permite ajustar o ângulo de inclinação, tornando o exercício ainda mais personalizável.

Além da Declinada: Um espectro de possibilidades:

Após dominar a flexão declinada, uma progressão lógica inclui:

  • Flexão Inclinada (ou Positiva): Com as mãos apoiadas em uma superfície mais alta que os pés, a ênfase muda, colocando maior ênfase nos ombros e tríceps. Essa variação é ideal para quem já possui alguma força e busca um desafio maior.

  • Flexão Padrão (Plana): O clássico exercício, que trabalha de forma mais balanceada os músculos peitoral, ombros e tríceps. A execução correta é fundamental para evitar lesões.

  • Flexão de Joelhos: Uma variante que diminui a intensidade do exercício, tornando-o acessível a quem ainda não consegue realizar a flexão padrão. Ideal para iniciantes ou para aqueles que buscam um aquecimento antes de progressões mais desafiadoras.

  • Flexão com Mãos Mais Separadas (ou Flexão Larga): Ao afastar as mãos, maior ênfase é colocada no peitoral.

  • Flexão com Mãos Mais Juntas (ou Flexão Estreita): Ao aproximar as mãos, a ênfase se desloca para os tríceps.

  • Flexão Explosiva (Plyometric): Envolve uma fase concêntrica explosiva, adicionando um elemento de potência ao exercício. Recomendada apenas para indivíduos com boa força e controle muscular.

Considerações Finais:

A escolha do “melhor tipo” de flexão é uma jornada individual, e não um destino. Começar pelo mais fácil e progredir gradualmente é a abordagem mais segura e eficaz. A consistência e a execução correta superam a complexidade do exercício. Lembre-se de prestar atenção à sua postura, evitar movimentos compensatórios e buscar orientação profissional caso tenha dúvidas ou limitações físicas. A chave para o sucesso está na progressão gradual, na escuta do seu corpo e na busca constante por melhoria na execução.