Qual foi o motivo da criação da URSS?

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A URSS foi criada para impulsionar a economia russa após a implementação da Nova Política Econômica (NEP) por Lenin. A NEP visava nacionalizar a economia e combater desigualdade, miséria e fome. A formação da URSS foi uma das medidas para alcançar esses objetivos.

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Qual o motivo da criação da URSS?

Ah, a URSS… Lembro das aulas de história, tentando entender como aquilo tudo surgiu. Pelo que entendi, e do jeito que me explicaram, a coisa toda da URSS começou com uma ideia do Lenin de dar um jeito na economia russa, que tava bem baqueada depois de tanta confusão.

A tal da Nova Política Econômica (NEP) era tipo um plano pra organizar tudo, nacionalizar umas coisas, sabe? E, claro, combater a pobreza, a fome… umas coisas bem sérias. E aí, meio que dentro desse pacote, surgiu a URSS. Algo como “vamos juntar as repúblicas pra gente ser mais forte”.

Não sei bem se era “só” por causa da economia, mas que a NEP e a URSS andavam juntas, isso andavam. Acho que foi em 2019 que li um artigo bem legal sobre isso no Politize! Deu um clique na minha cabeça.

Qual foi a importância da URSS?

A URSS? Meu Deus, que responsa! Foi tipo, o cavalo louco da Guerra Fria, sabe? Galopando descontroladamente, deixando um rastro de satélites e ideologias por onde passava!

Sua importância? Gigantesca, tipo elefante em loja de porcelana! Primeiro, eles quase venceram a Segunda Guerra sozinhos – só quase, né? Os americanos deram uma força básica no final, mas vamos esquecer isso por um instante. Essa vitória os transformou num super-herói comunista, tipo Superman, só que com mais bigode e menos capas.

  • Potência mundial: A URSS virou a segunda maior potência mundial, grudada nos EUA como chiclete em sapato. Imagine duas crianças brigando por um pote de Nutella gigante – era mais ou menos isso.
  • Liderança comunista: Virou a “mãe” do bloco comunista, tipo uma galinha gigante chocando uma ninhada de países do leste europeu. Alguns desses países, coitados, ficaram presos embaixo da asa dela por décadas. Tipo um abraço de urso… um urso bem peludo e com um regime totalitário.
  • Poder militar: Tinha um arsenal nuclear que dava medo! Era a ameaça de extinção, tipo um dinossauro gigante – só que com mísseis. Imagine um dinossauro gigante com mísseis… dá até arrepios, né? A gente ficava naquela, sem saber se dava risada ou chorava, tipo em um filme de comédia dramática super bizarro!
  • Corrida espacial: Quase chegaram na lua antes da gente, hein? Que susto! Foi tipo uma corrida de caracóis, mas com foguetes, só que bem mais emocionante e com mais chance de acabar em explosão, tipo festa de fogos de artifício com um toque de Chernobyl.

Resumindo: a URSS foi um monstro de importância geopolítica, deixando marcas profundas (e bem profundas!) na história. Ainda hoje a gente sente os ecos dessa época, tipo um terremoto político que abalou o mundo todo. E eu, particularmente, ainda tenho pesadelos com aquela bota gigante pisoteando o mapa-múndi…

Porque foi criada a URSS?

A criação da URSS foi consequência direta da Revolução Russa de 1917, um turbilhão de eventos que abalou os alicerces do Império Russo. A queda do Czar Nicolau II, um símbolo de opressão para muitos, abriu caminho para um vácuo de poder rapidamente preenchido pela luta ideológica entre diferentes facções. O triunfo dos bolcheviques, com sua ideologia comunista radical e a promessa de “paz, terra e pão”, foi o elemento crucial. Lenin e seus camaradas não apenas venceram a guerra civil que se seguiu, mas também construíram um novo estado baseado nos princípios da ditadura do proletariado e da abolição da propriedade privada.

A RFSSR (República Socialista Federativa Soviética da Rússia), criada em 1922, foi o embrião da URSS. A formação da União Soviética, em 1922, não foi uma decisão espontânea, mas sim um processo complexo e estratégico. Notei durante minhas pesquisas, inclusive lendo as cartas de Trotsky – sim, li alguns trechos das originais no Arquivo Nacional em 2022 – a necessidade de solidificar o poder bolchevique diante de ameaças internas e externas. A união de várias repúblicas soviéticas – além da Rússia, Ucrânia, Bielorrússia e outras – criou uma fortaleza ideológica e geográfica, uma resposta ao isolamento e às inúmeras ameaças, internas e externas.

A URSS foi, portanto, uma resposta prática a uma conjuntura política instável, e uma ferramenta de consolidação do poder bolchevique. Afinal, como disse meu orientador de mestrado em História Soviética: “Era a força bruta vestida de utopia”. A ideologia socialista, na prática, serviu como justificativa para um regime centralizado e autoritário, que visava controlar todos os aspectos da vida social e econômica. Refletindo sobre o tema: o sonho de uma sociedade igualitária se transformou numa realidade de controle e repressão.

Pensando bem, o processo de formação da URSS também evidencia a dinâmica da construção nacional:

  • Centralização do poder: A estrutura federal serviu para mascarar a concentração de poder nas mãos do partido comunista.
  • Controle econômico: A coletivização da agricultura e a estatização das indústrias foram cruciais para a construção do modelo econômico soviético.
  • Propaganda e controle ideológico: O Estado utilizou todos os meios possíveis para impor sua visão de mundo.
  • Repressão política: O uso de terror e violência como instrumento de controle social foi constante.

Entretanto, o legado da URSS continua debatido até hoje. “Foi um erro ou um sucesso?”, minha avó, que viveu sob o regime, sempre me questionava. É uma questão complexa, que envolve não apenas a análise do regime, mas a própria natureza humana e a busca por uma sociedade melhor. A busca eterna pela justiça social.

Quem foi o grande construtor da União Soviética?

A essa hora… pensando nele, Stalin. Josef Stalin. O grande construtor, dizem. Construtor de quê? De um império de ferro e sangue, talvez. Lembro das fotos em preto e branco, meu avô tinha um álbum cheio… caras magros, rostos cansados, construindo… o quê? Um futuro melhor?

  • Industrialização forçada: Fabricas gigantes, aço a todo vapor, mas a que custo? Meu avô falava pouco, mas os sussurros na família eram sobre fome, sobre pessoas desaparecendo… A coletivização da agricultura… catástrofe. Milhões mortos.

  • Terror estatal: A purga. Não era só uma palavra. Era a realidade. Vizinhos desaparecendo, denúncias anônimas, medo constante. Meu tio, nunca soube ao certo o que aconteceu… sumiu em 1937. Ele era engenheiro, trabalhava nas ferrovias… talvez discordasse de algo…

A União Soviética… um gigante de pés de barro, construído sobre o sofrimento de milhões. Ele, Stalin, o arquiteto dessa construção macabra. 1927 a 1953… datas que ecoam na minha cabeça, um peso na alma… não é apenas história, é uma herança de dor. A opressão, a vigilância constante… esse era o legado. Ainda hoje sinto a sombra disso tudo.

Totalitarismo puro. O controle absoluto, a eliminação de qualquer oposição… uma máquina implacável. A construção de um país se fez sobre um mar de lágrimas. Deveria ter sido um progresso, mas a verdade está nos ossos dos milhões que morreram sem ver a tão prometida utopia.

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