Quais as competências profissionais que o encarregado de proteção de dados deve ter?

Proteção de dados, né? Encarregado de Proteção de Dados… uau, parece sério. E é! Mas o que é que uma pessoa precisa mesmo para ser um bom EPD? Não basta só chegar lá e dizer “protejo dados”, certo?

Precisa perceber a lei toda, claro. RGPD principalmente. Imaginem, um mar de regras, artigos, alíneas… às vezes até me dá uma dor de cabeça só de pensar. Tive uma vez que explicar a um colega o que era o “princípio da minimização”. Ele olhou para mim como se eu tivesse a falar grego! 😅 Explicar essas coisas de forma simples, essa é a chave.

Auditoria e conformidade também. Ver se tudo está nos conformes. É quase como ser um detetive da privacidade! Será que os dados estão seguros? Estarão a ser usados como devem ser? E quem tem acesso a eles? Questões, questões…

E comunicação, gente! Fundamental. Tem que saber explicar as coisas direitinho, aconselhar a empresa… Lembro-me de uma situação, logo no início da minha carreira, em que tive que explicar à direção a importância de investir em segurança da informação. Não foi fácil convencê-los! Mas no fim, consegui. Ufa!

Gestão de riscos, outra coisa essencial. O que pode correr mal? Como podemos prevenir? Onde estão as maiores vulnerabilidades? É preciso pensar em tudo, antecipar cenários. Tipo um jogo de xadrez, mas com dados pessoais.

Ah, e treinar os colegas! Não adianta nada só eu saber tudo sobre proteção de dados. Toda a gente na empresa precisa estar a par do assunto. Criar uma cultura de privacidade, digamos assim. Já dei tantas formações… slides, vídeos, jogos… vale tudo para tornar a coisa mais interessante!

E inglês? Ajuda, claro. Muita documentação técnica é em inglês. Já me aconteceu estar a ler um documento super importante e ter que ir ao Google Tradutor a cada duas palavras! 😂 No fim, até me safei. Mas ter um bom domínio de inglês técnico facilita a vida, sem dúvida.

Então, resumindo: lei, auditoria, comunicação, gestão de riscos e formação. E um bocadinho de paciência, também! Afinal, proteger dados é coisa séria. E a privacidade das pessoas não é brincadeira.