O que visitar em família em Portugal?

O que visitar em família em Portugal? Ai, que pergunta difícil! Porque Portugal, meu Deus, é um país tão cheio de encanto… é quase impossível escolher! Mas vamos lá, vamos tentar, que a minha memória já está a fervilhar de imagens e cheiros…

Lisboa, por exemplo. Lisboa, a minha Lisboa… Lembro-me de quando levei a minha sobrinha, a Maria, ao Oceanário. Ela ficou horas a olhar para os tubarões, sabe? Aquela boca aberta, a cara de espanto… É inesquecível, e para mim, tão importante quanto qualquer monumento histórico. E falando em monumentos… o Mosteiro dos Jerónimos, imponente, colossal, como se ele mesmo quisesse contar histórias séculos a fio. A gente ficou ali horas, imaginando os monges, os reis… a história viva, pulsando em cada pedra.

Depois, claro, o Elétrico 28! Eu, confesso, adoro! É uma aventura! Aquelas ruas estreitas, cheias de gente, os prédios antigos… a Maria, então, quase não parava de gritar de alegria. Até hoje rimos quando lembramos dos trancos e barrancos! Quase nos atiramos lá fora umas quantas vezes, mas valeu a pena.

E o Castelo de São Jorge? Ai, a vista! Parece um cartão-postal gigante, sabe? Eu só consigo descrever a beleza com a boca cheia de emoções e um pouco embaraçada. Meus pais levaram-me lá quando eu era criança, e recordo-me de me sentir tão pequena, tão insignificante perto daquela grandeza toda… mas também livre, sabe? Livre e feliz.

Ah, e o Museu Nacional do Azulejo! Quantos azulejos! Eu, honestamente, não sou uma especialista, mas até eu me perdi numa viagem no tempo através daqueles quadradinhos coloridos, cheios de histórias tão bem contadas… Eram tantos… dezenas e dezenas de milhares, provavelmente. Deviam ser uns 7 ou 8 mil, mais ou menos… Não me lembro do número exato, mas eram muitos mesmo! Parecia magia.

Enfim… Lisboa é só um pedacinho do que Portugal oferece para famílias. Mas para mim, esses momentos com a Maria, esses cheiros, essas cores, esses sons… eles são inesquecíveis. É muito mais que apenas turismo, entende? É criar memórias, construir laços… É vida, pura e simplesmente.