Como perder vício de linguagem né?

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Para eliminar vícios de linguagem, conheça sua própria fala, priorize a simplicidade e evite estrangeirismos e jargões técnicos. O estudo constante é fundamental.

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Adeus, “né”? Como quebrar o vício de linguagem e enriquecer sua comunicação

“Né?”, “tipo assim”, “a gente”, “tá ligado?”. Expressões que, para muitos, se tornaram tão naturais quanto respirar. Mas, enquanto facilitam a comunicação informal, esses vícios de linguagem podem prejudicar a clareza e a sofisticação da sua fala e escrita, tanto na vida profissional quanto na pessoal. A boa notícia? É possível eliminá-los com prática e dedicação.

Este artigo não se concentra em listas exaustivas de vícios, já amplamente disponíveis online. Em vez disso, focamos na estratégia para superá-los, oferecendo um caminho personalizado e eficaz.

1. Autoconhecimento: A chave para a mudança

O primeiro passo é a conscientização. Grave-se falando por alguns minutos sobre um assunto qualquer. Analise a gravação atentamente, identificando as expressões que se repetem e que você considera vícios. Não julgue, apenas observe. Você vai se surpreender com a frequência com que utiliza determinadas palavras ou frases sem perceber.

2. A simplicidade como aliada:

Muitas vezes, os vícios de linguagem surgem como “atalhos” comunicativos. A frase “Tipo assim, a gente faz isso né?” pode ser facilmente substituída por “Fazemos isso”. A simplicidade, portanto, se torna uma poderosa ferramenta. Priorize frases concisas e diretas. Um texto ou fala clara e objetiva é mais impactante que uma repleta de “muletillas” (expressões de apoio).

3. Diga adeus ao estrangeirismo desnecessário e jargões técnicos fora de contexto:

Palavras estrangeiras e jargões técnicos, quando usados de forma inadequada, criam barreiras à comunicação. Se você não tem certeza do significado preciso de uma palavra estrangeira ou se o jargão não é apropriado para o seu público, opte por termos equivalentes em português. A clareza deve prevalecer sobre o exibicionismo linguístico.

4. O poder da substituição consciente:

Identificado o vício, a próxima etapa é substituí-lo. Em vez de simplesmente eliminar a expressão, busque alternativas. Anote sinônimos e expressões equivalentes. Por exemplo, em vez de “né?”, experimente pausas estratégicas, reformulações ou perguntas abertas. A repetição consciente dessas alternativas é crucial para internalizá-las.

5. Prática contínua e feedback externo:

A prática leva à perfeição. Converse mais, escreva mais, leia mais. Quanto mais você se esforçar para evitar os vícios, mais naturalmente eles irão diminuir. Peça feedback a amigos, familiares ou colegas de trabalho. Um olhar externo pode identificar vícios que passam despercebidos a você.

6. O estudo contínuo como investimento na sua comunicação:

A leitura de bons autores, a consulta a dicionários e gramáticas, e o estudo de técnicas de comunicação eficazes são investimentos que trazem grandes retornos. Enriquecer seu vocabulário e aprimorar sua gramática naturalmente reduz a necessidade de recorrer a vícios de linguagem.

Eliminar vícios de linguagem não é um processo mágico, mas sim um exercício contínuo de autoaperfeiçoamento. Com paciência, perseverança e as estratégias apresentadas, você poderá aprimorar significativamente sua comunicação, tornando-a mais clara, eficiente e elegante. Lembre-se: a jornada vale a pena.