Ile cc na A1?

A1, né? Me lembro tão bem de quando andava a matutar nisso… Sabem aquela sensação? De querer liberdade, sentir o vento na cara… A1 parecia a resposta. 125cc, pensei eu, já dá para umas aventuras, uns passeios pela cidade, quem sabe até um bocadinho mais longe? Imaginava-me a curtir uma estrada com a minha mota… Mas depois há aquela parte chata dos 11kW e da relação peso/potência. A sério, às vezes parecem aquelas letras miudinhas dos contratos, ninguém percebe bem o que é! Mas pronto, basicamente, não podes ter uma mota super potente. É justo, né? Afinal, ainda estás a começar.

Eu, por exemplo, lembro-me de uma vez… tinha acabado de tirar a carta, toda contente, a conduzir a minha 125cc novinha em folha. Estava a ir ter com uns amigos, já a imaginar as conversas, os risos… E de repente, numa subida, senti a mota a perder força. Que stresse! Toda a gente a ultrapassar-me, buzinar… Aprendi a lição: subidas íngremes e motas pequenas não combinam muito bem! Mas pronto, faz parte da experiência, não é? A gente vai aprendendo com os erros. E com o tempo, a gente percebe melhor os limites da mota e os nossos também.

Ah, e já me esquecia! Com a A1 também podes conduzir triciclos até 15kW. Nunca experimentei, mas parece fixe. E a AM vem no pacote! Aqueles quadriciclos, sabem? Tipo, para andar na praia… É sempre um bónus, não acham? No fundo, a A1 é uma boa porta de entrada para o mundo das duas rodas. É uma forma de começar a sentir o gostinho da liberdade, com alguma segurança. E quem sabe, um dia, até passo para uma cilindrada maior! Mas por agora, estou bem com a minha 125cc. Afinal, o que interessa é a estrada, o vento na cara e a sensação de estar viva!