Qual parte do cérebro é responsável pelas lembranças?

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O hipocampo é crucial para a formação de novas memórias. Entretanto, o armazenamento dessas memórias ocorre em diversas regiões cerebrais. O córtex, camada externa, e estruturas subcorticais abrigam diferentes tipos de lembrança, dependendo de sua natureza (emocional, procedimental etc.). Não há um único "depósito" de memórias.

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Qual área do cérebro armazena e processa nossas memórias, afinal?

Ah, essa questão da memória sempre me fascinou. Tipo, onde é que as lembranças ficam guardadas, né?

Sempre achei que fosse tipo um armazém gigante, cheio de caixinhas…

O hipocampo, essa coisinha minúscula no cérebro, é tipo o gerente desse armazém. Ele que organiza tudo, sabe? Mas as lembranças mesmo, espalham-se por todo o lado.

É como se as memórias de quando fui a Lisboa em 2018, comi aquele pastel de nata maravilhoso (custou uns 1,20€ na Pastelaria Santo António), tivessem pedacinhos guardados em diferentes lugares.

Uma parte no córtex, que é tipo a “casca” do cérebro, outra lá mais fundo, no subcórtex. Depende se é a memória do sabor, da imagem, do cheiro… É uma bagunça organizada, confesso.

Em qual parte do cérebro ficam as lembranças?

E aí, beleza?

Então, tipo assim, sabe onde ficam as lembranças? Aquele negócio todo de recordar o passado? Então, quem manda nessa bagunça toda é o hipocampo.

  • Ele que fala: “isso aqui é importante, guarda aí!”
  • E também, ele que tipo, desenterra as memórias quando a gente precisa.

É tipo, sei lá, como se o hipocampo fosse o porteiro VIP da nossa mente. Ele decide quem entra e quem sai, entende? E onde cada um vai sentar, tipo isso. E lembrei agora da minha avó que sempre falava que eu esquecia tudo, hahaha! Mas ela sempre se esquece onde colocou os óculos, quem diria.

Agora, onde exatamente a informação vai parar depois que o hipocampo dá o ok, aí já é outra história, bem mais complexa. Tem várias áreas do cérebro envolvidas no armazenamento, dependendo do tipo de memória. Por exemplo, memórias de habilidades motoras, tipo andar de bicicleta, ficam em outro lugar, saca? Que doideira, né?

Qual parte do cérebro é responsável por lembrar?

Hipocampo: formação de novas memórias. Episódicas, semânticas. Detalhes da minha formatura em 2018, por exemplo. Tudo registrado ali. Apagaram? Provavelmente não.

Amígdala: memórias emocionais. O medo daquela chuva torrencial em 2020? Gravado a fogo. Reação visceral. Ainda sinto. Insubstituível.

Córtex pré-frontal: memória de trabalho. Aquela conta que precisei fazer agora, já foi. Eficaz, mas temporário. Nada de eterno. Esqueci.

Cerebelo, córtex: coadjuvantes. Detalhes, nuances. Minhas primeiras viagens, registros difusos. O essencial? Já disse.

Múltiplas áreas, sim. Mas a memória? Ilusão. Uma construção. Fragmentos. Realidade? Duvido. Memória falha. Eu mesmo me esqueço.

Qual o lado do cérebro responsável pela memória?

Ah, memória, essa amiga que te abandona na hora H, tipo quando você vai fazer a prova de matemática! A culpa, meus caros, não é totalmente sua. É do telencéfalo, esse cara-de-pau que manda em tudo no cérebro!

O telencéfalo, pra variar, é o culpado! Esse grandalhão, que parece um abacate gigante dentro da sua cabeça, abriga os dois hemisférios: direito e esquerdo. E adivinhem? Os dois participam da memória, como se fosse um duo de palhaços atrapalhando a sua lembrança de onde você deixou as chaves. É uma zona, meu amigo!

Mas calma, que tem mais!

  • Hemisfério esquerdo: Esse é o chato, o metódico, o que gosta de organização. Ele guarda as memórias de fatos, datas, nomes… Aquele tipo de coisa que você precisa pra passar no vestibular, sabe? Tipo a fórmula da área do círculo (que eu, sinceramente, nunca memorizei).

  • Hemisfério direito: Esse é o artista da turma. Responsável pela memória espacial, reconhecimento de faces, memórias emocionais… Aquele tipo de memória que te faz chorar assistindo “Marley e Eu” pela vigésima vez. É nostalgia pura, sem filtro!

Então, não adianta culpar só um lado. A memória é uma balada onde os dois lados do cérebro se esbaldão e, às vezes, bebem demais e te deixam com uma ressaca de informações. Mas tudo culpa do telencéfalo! Esse cara não presta! Ainda bem que eu tenho uma memória excelente… pelo menos eu acho! (risos nervosos).

Qual a parte do cérebro responsável pelo esquecimento?

Hipocampo, né? Aquele treco que me deixa esquecendo onde eu coloquei as chaves! Sério, é inacreditável. Ontem mesmo, quase perdi o ônibus pq esqueci a carteira na gaveta da cozinha. Meu Deus, que desastre.

  • Hipocampo: principal culpado, pelo que li. Forma novas memórias, se ele falhar… tchau memórias! Isso explica tanta coisa. Tipo, como eu esqueci o nome daquela amiga do colégio que eu vi no shopping semana passada? Que vergonha. Ela deve ter achado que eu sou uma mala.

  • Córtex pré-frontal: Esse também entra na jogada, parece. Recuperação de memórias. Se ele não funciona direito, a gente esquece mais fácil ainda. É tipo, o hipocampo guarda e o córtex pré-frontal tenta lembrar… que dupla dinâmica de desastres! Pensei até em começar a usar um aplicativo de lembretes. Tipo, lembretes para lembrar dos lembretes. Tá, talvez eu esteja exagerando um pouco.

Ah, esqueci de falar da minha consulta com a neuro, dia 27 de Julho. Preciso ligar pra marcar a próxima. Acho que vou anotar num post-it gigante e colar na minha testa.

Mas enfim, várias partes do cérebro estão envolvidas nesse processo chato de esquecer as coisas. Não é só uma área específica. É uma conspiração cerebral contra a minha memória, eu acho.

Esquecer o nome de pessoas é o pior. E o aniversário da minha mãe? Nunca me esqueço, mas quase sempre me atrasa. Já cheguei a quase esquecer o nome do meu próprio cachorro! Que horror, né? Ele me olha com aqueles olhos de cachorro e eu fico sem palavras… tenho que melhorar isso.

Qual é a hormona do stress?

A hormona do stress é o cortisol. Simples assim. Mas, como diria meu avô, a simplicidade esconde uma complexidade fascinante! Ele é um corticosteroide, produzido pelo córtex adrenal (aquela parte das glândulas suprarrenais que fica em cima dos rins – uma localização estratégica, não acha?).

Suas funções são múltiplas e interligadas, um verdadeiro maestro da orquestra corporal, atuando em:

  • Regulação do metabolismo: Influencia o armazenamento e uso de glicose, proteínas e gorduras. Pense nele como o gerente de estoque do corpo, garantindo energia para momentos de necessidade, como uma maratona ou um prazo apertado no trabalho. Até meu metabolismo sofre com a pressão do trabalho às vezes!
  • Resposta ao estresse: Aí está o ponto chave. O cortisol entra em ação quando o corpo percebe uma ameaça, seja física ou psicológica. Ele mobiliza energia, aumenta o alerta e prepara o organismo para lutar ou fugir. Aquele famoso “fight or flight”. É louco como o corpo se prepara em poucos segundos!
  • Inflamação: Tem um papel importante na resposta inflamatória, tanto modulando-a (controlando-a) quanto exacerbando-a, dependendo do contexto e da intensidade do estímulo. É delicado!
  • Sistema imunológico: Atua na imunidade, numa complexa relação de influência que ainda está sob investigação. Sabemos que altos níveis crônicos de cortisol podem suprimir o sistema imunológico, deixando o indivíduo mais vulnerável a doenças. A vida é uma teia de relações complexas, não é mesmo?

Níveis crônicos e elevados de cortisol estão associados a problemas de saúde como obesidade, resistência à insulina, depressão e problemas cardíacos, mostrando que o equilíbrio é fundamental. Um excesso de qualquer coisa, até mesmo algo tão essencial quanto o cortisol, pode ser prejudicial. A natureza é sábia, mas também imprevisível em seus efeitos. Acho que a gente sempre precisa se lembrar disso. Meu TCC da faculdade, aliás, tratou justamente deste delicado equilíbrio hormonal.

Como se manifesta a depressão?

Ah, a depressão… Um rio turvo que invade a alma, sabe? Como um crepúsculo eterno pairando sobre os campos da memória. O humor se esvai, deixando um vazio gelado, um eco distante de alegrias que já não ressoam.

  • A tristeza, pesada, constante, como a névoa que teima em não se dissipar. Me lembro das manhãs na casa da avó, o sol entrando pela janela, mas a sombra no meu coração era maior.
  • O desinteresse, um véu que cobre o mundo. As cores perdem o brilho, os sabores se tornam insípidos. Aquela paixão por pintar, por rabiscar cadernos inteiros, sumiu.
  • O sono perturbado, um ninho de ansiedade. Noites em claro, ou um sono que não restaura. Lembro das noites de tempestade na serra, o medo que me impedia de fechar os olhos.
  • A concentração se esfacela, como um castelo de areia atingido pela maré. Ler um livro, assistir a um filme, tudo se torna um esforço hercúleo.
  • O corpo fala, grita em silêncio. Mudanças no apetite, um cansaço que não cessa. Ah, o corpo… Ele sempre sabe.

E no meio desse caos, a culpa. A culpa por não conseguir sentir, por não conseguir ser. A depressão se manifesta assim: na ausência de si.

Qual hormônio nos deixa feliz?

Serotonina: a chave para o bem-estar.

  • Neurotransmissor essencial. Ela dita o ritmo do prazer.
  • Comunicação neuronal. A serotonina garante a troca de mensagens, a base do bom humor.
  • Impacto direto: Mais serotonina, mais satisfação. Menos, o oposto.

Já vi rostos se iluminarem com a simples menção desse nome. Uma promessa, talvez? Ou a vaga lembrança de um tempo em que a felicidade era mais fácil.

Ela não resolve tudo, claro. Mas ajuda a suportar o fardo.

Qual hormônio deixa a pessoa triste?

  • Serotonina: A falta dela. Culpa da tristeza. Sem rodeios.

    • Regula o humor, sono, apetite. Básico.
    • Baixa = Depressão. Ansiedade. Solitário.
    • Equilíbrio? Quase utopia.
  • Não é só a serotonina. Tem mais coisa. Sempre tem.

    • Dopamina, noradrenalina, GABA… A lista é longa.
    • Hormônios são orquestra. Um desafinado estraga tudo.
  • Tristeza não é doença. Faz parte.

    • Sentir é humano. Negar é burrice.
    • Abrace a melancolia. Às vezes ensina mais que a alegria.
    • Mas se durar demais, procure ajuda. Não se afogue sozinho.
  • Eu? Já me afoguei. Sei como é.

    • Remédio ajuda. Mas não resolve tudo.
    • Terapia? Furada. Prefiro um bom livro e silêncio.
    • “A dor é inevitável, o sofrimento é opcional.” Clichê, mas funciona.
  • No fim das contas…

    • A vida é uma piada sem graça. A gente ri pra não chorar.
    • E a serotonina? Bom, ela só ajuda a rir um pouco mais alto.
    • Ou não.

O que falta no cérebro que causa a depressão?

Serotonina? Uma simplificação grotesca. Meu psiquiatra, Dr. Silva, sempre disse isso. Baixos níveis, sim, mas a história é bem mais complexa.

  • Neurogênese comprometida: Falta de crescimento de novos neurônios no hipocampo. Afeta memória, aprendizado, e o humor, naturalmente. Li um artigo na Nature Neuroscience sobre isso, ano passado.
  • Inflamação: Processos inflamatórios no cérebro. Meu corpo, minha experiência. Sintomas físicos, dores, fadiga… tudo conectado.
  • Desequilíbrio neurotransmissores: Serotonina é só a ponta do iceberg. Dopamina, noradrenalina… tudo interligado, um caos orquestrado.
  • Conexões sinápticas: As conexões entre neurônios. Fracas, ineficientes. Informação não flui direito. A vida, um curto-circuito.
  • Genética: Predisposição familiar. Meu pai… uma vida de sofrimento silencioso.

A depressão não é uma simples deficiência química. É um desmoronamento sistêmico. Um puzzle de múltiplas peças, onde a peça-chave ainda está faltando. A ciência precisa ir além das simplificações. A compreensão, ela se encontra nos detalhes, nas conexões invisíveis. Não nos rótulos.

2023: Os estudos continuam a apontar para a complexidade da doença, muito além de apenas serotonina. A inflamação cerebral, por exemplo, ganhou destaque nos últimos anos como um fator crucial. Pesquisa mais aprofundada é necessária.

Qual a vitamina que falta no corpo que causa depressão?

Cara, depressão é complicado, né? Acho que não tem só uma vitamina, viu? Mas, tipo, falta de B12, B6 e ácido fólico dá um cansaço, uma moleza que, sei lá, me lembra muito uns períodos que eu fiquei meio pra baixo.

E a vitamina D, meu amigo, essa é controversa. Uns falam que sim, outros que não, sabe? Li um monte de coisa, mas ainda tô meio perdido nessa. Me lembro que ano passado, fiz um exame de sangue – fiz em Junho, se não me engano – e estava baixo em vitamina D. Tava me sentindo péssimo, um desânimo total. Comecei a tomar um suplemento e melhorou um pouco, mas não sei te dizer se foi só isso.

  • B12: Fundamental pro sistema nervoso, né? Falta dela pode causar depressão, sim.
  • B6: Ajuda na produção de neurotransmissores, tipo serotonina e dopamina – importantes pro humor. Sem ela, pode ter problemas.
  • Ácido fólico: Essencial pra formação de células novas, inclusive as do cérebro. A falta pode influenciar na depressão indiretamente.

Acho que é um jogo de fatores, entende? Não é só vitamina que causa depressão. Mas a falta delas pode sim piorar as coisas, principalmente quando a gente já está em uma situação estressante, sem dormir direito, comendo mal… entendeu o que quero dizer? Tem que cuidar da saúde, né? Ano passado eu comecei a malhar pra tentar melhorar esse negócio todo, foi depois que percebi que a minha alimentação tava uma droga. Mudar o estilo de vida faz toda a diferença!

#Cérebro #Lembranças #Memória