Quantos tipos de química existem?

Ok, vamos lá transformar este textinho numa conversa mais… eu! Preparado? Aqui vai:

Então, pensando aqui comigo… Quantas vezes já me perguntaram quantos tipos de química existem? Parece uma daquelas perguntas que te fazem pensar: “Espera aí, eu sei isso! Ou… será que sei?”. Porque a verdade é que química está em todo o lado, não é? Na cozinha, quando fazemos um bolo, na farmácia, quando precisamos de um remédio…

A verdade é que, formalmente, existem quatro grandes áreas, as que o CNPQ (que é tipo a malta que manda na ciência por cá, pronto!) reconhece. E são elas:

• Química Orgânica: Ah, essa é a tal que me lembra logo o cheiro forte dos laboratórios na faculdade! É a química do carbono, dos compostos que estão na base da vida. Lembro-me de uma vez, no laboratório, tentar sintetizar um composto qualquer… Desastre total! Aquilo cheirava tão mal que quase nos expulsaram do prédio! Mas pronto, faz parte, não é?
• Química Inorgânica: Esta já me parece mais “arrumadinha”. É a química dos minerais, dos metais, tudo o que não tem tanto a ver com o carbono, pelo menos não diretamente. Sei lá, talvez porque sempre tive mais jeito para as coisas “vivas” é que a orgânica me chamou mais a atenção. Mas sem a inorgânica, não teríamos, sei lá, o ferro para fazer panelas ou o silício dos nossos computadores!
• Físico-Química: Aqui a coisa já começa a ficar mais… abstrata. É a química que usa a física para explicar o que acontece nas reações. Energia, termodinâmica… É aquela que te faz pensar “Será que eu estou mesmo a entender isto?” Mas é crucial para entender como as reações acontecem, a velocidade delas, o equilíbrio… Imagina tentar cozinhar sem saber como o calor afeta os ingredientes!
• Química Analítica: Essa é a detetive da química! É a área que se preocupa em descobrir o que tem numa amostra, e em que quantidade. Análise de água, de alimentos, de amostras de solo… Tudo passa pela química analítica. Lembro-me de uma vez que fui a um congresso sobre análise de águas… Que trabalheira para garantir que a água que bebemos é segura!

Pronto, no fim das contas, quatro grandes áreas. Mas se me perguntarem se só existem estas, a resposta é: claro que não! A química está sempre a evoluir, a cruzar-se com outras áreas, a inventar coisas novas. E é isso que a torna tão fascinante, não é?