Como esquecer alguém que se ama?
Olha, esquecer alguém que a gente ama é barra pesada, eu sei bem. Essa história de cortar o mal pela raiz e focar em mim mesma até funciona um pouco, sabe? Tipo, me distrair com coisas que me fazem bem, sair com amigos... Mas ser sincera? A saudade sempre volta, né? Acho que o segredo é não brigar com ela, mas também não deixar ela me afogar. É honrar o que vivemos, aceitar que acabou e seguir em frente, um dia de cada vez. Leva tempo, mas a gente chega lá.
Como esquecer alguém que a gente ama? Ai, gente, essa pergunta… quem nunca, né? Eu já me peguei pensando nisso inúmeras vezes, sabe? Tipo, aquele aperto no peito, aquela vontade louca de ligar, de mandar uma mensagem… mesmo sabendo que não devo. É uma barra mesmo, uma montanha russa emocional daquelas.
Aquele papo de “cortar o mal pela raiz”, de focar em si mesma… funciona, um pouco. De verdade. Me lembro, quando terminei com o João, me joguei nos meus hobbies, pintando telas sem parar – sabe aquelas abstratas cheias de cores vibrantes e fúria contida? Eram elas. Saía com as amigas, riamos até a barriga doer. Mas… a saudade? Essa bicha teimosa sempre voltava, como um gato que mia na porta da madrugada.
Será que a gente esquece mesmo? Ou a gente aprende a conviver com a lembrança? Eu ainda não sei ao certo. O que aprendi, na marra, foi que brigar com a saudade é inútil. É tipo tentar segurar água na mão. Ela te escapa pelos dedos, e ainda te deixa toda molhada e frustrada.
Então, o que eu faço? Tento honrar o que vivemos, as coisas boas, sabe? Aquele fim de semana mágico em Paraty, o sorriso dele no meio da chuva… Foram momentos reais, intenso. Mas, ao mesmo tempo, aceitar que acabou. Não tem como voltar atrás, e tentar se agarrar a essa ideia só machuca mais. É difícil, acho que sei disso melhor que quase ninguém. Uma vez vi uma psicóloga falando que o processo de luto pode levar até dois anos, dependendo do nível de envolvimento. Dois anos! Parecia uma eternidade, mas, pensando bem, um ano já se foi… e eu estou aqui, ainda meio bamba, mas caminhando.
Um dia de cada vez, como dizem. É clichê, mas funciona. Às vezes a gente tropeça, cai de novo na fossa… mas depois a gente levanta. A gente respira fundo, e tenta de novo. É assim que a gente segue, né? Ainda não cheguei lá, nesse “esquecer completamente”, mas estou no caminho. E, quem sabe, um dia, olhar para trás sem que o coração se parta em mil pedaços. Talvez.
#Amor Insistente#Esquecer Alguém#Superar O PassadoFeedback sobre a resposta:
Obrigado por compartilhar sua opinião! Seu feedback é muito importante para nos ajudar a melhorar as respostas no futuro.