Como conjugar o verbo pôr no pretérito perfeito do indicativo?

Pôr no pretérito perfeito… Parece simples, né? Mas quem nunca se atrapalhou um pouquinho com esse verbo? Eu confesso que já! Aquele “pus” parece tão… seco, curto. E o “puseram”? Parece até outra palavra, tão diferente!

Pus, puseste, pôs… É quase musical, vai dizer que não? Me lembra um pouco aquelas cantigas de roda da infância, sabe? Ritmadas, curtinhas. Mas ao mesmo tempo, tem uma força, uma coisa decidida. Tipo, “pus um ponto final naquela história” – parece ter mais impacto do que simplesmente “coloquei”.

Lembro uma vez, estava escrevendo uma redação na escola, acho que devia ter uns 10 anos, e queria usar o verbo “pôr” no passado. Fiquei lá, parada, pensando… “Eu… coloquei?” Não, não parecia certo. “Eu… ponhei?” Horrível! Aí me veio um estalo: “Eu pus!”. Parecia tão… certo! Libertador! Como se eu tivesse finalmente encontrado a peça que faltava no quebra-cabeça.

E o “puseram”? Nossa, esse me dava um nó na cabeça. Puseram… quem? Onde? Tantos “puserams” perdidos por aí… Brincadeira! Mas é verdade que esse, no plural, sempre me pareceu o mais complicado de todos. Ainda bem que a gente acaba decorando com o uso, né? Tipo, “eles puseram a culpa em mim!” (injustiça!).

Então, recapitulando pra gente não se perder: eu pus, tu puseste, ele/ela/você pôs, nós pusemos, vós pusestes (esse quase não se usa, né?), e eles/elas/vocês puseram. Viu? No fim das contas, não é nenhum bicho de sete cabeças. É só praticar, usar no dia a dia, e logo, logo vira automático. E se errar? Faz parte! Afinal, quem nunca errou que atire a primeira pedra, certo? 😉