Como saber se a concordância verbal está errada?

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A concordância verbal correta exige harmonia entre o sujeito e o verbo em pessoa e número. Exemplo: Ele estuda, enquanto Eles estudam e Ele estudam são incorretos.

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Dificuldades com a concordância verbal? Descubra como evitar erros comuns!

A concordância verbal é um dos pilares da gramática portuguesa, garantindo clareza e precisão na comunicação. Dominá-la, no entanto, pode ser um desafio e erros nessa área são mais comuns do que gostaríamos de admitir.

Você já se perguntou, por exemplo, se o correto é “a maioria dos alunos faltaram” ou “a maioria dos alunos faltou”? Para desvendar esse e outros mistérios da concordância verbal, continue a leitura!

Desvendando a concordância verbal:

A regra básica parece simples: o verbo deve concordar em número (singular ou plural) e pessoa (eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas) com o sujeito da oração. Parece fácil, certo? Mas a língua portuguesa, em sua riqueza e complexidade, reserva algumas armadilhas nesse caminho.

Fique atento a estes casos que costumam gerar dúvidas:

  • Sujeito composto: Quando o sujeito é formado por mais de um núcleo, a atenção deve ser redobrada. Se os núcleos estiverem antes do verbo, a concordância se faz no plural: “O carro e a moto foram vendidos”. Caso estejam após o verbo, a concordância pode ser feita com o núcleo mais próximo ou no plural: “Vendeu-se o carro e a moto” ou “Venderam-se o carro e a moto”.
  • Expressões partitivas: Expressões como “a maioria de”, “a maior parte de”, “uma porção de”, seguidas de um substantivo ou pronome no plural, permitem a concordância tanto no singular como no plural: “A maioria dos alunos faltou” ou “A maioria dos alunos faltaram“.
  • Sujeito formado por coletivo: Quando o sujeito é um substantivo coletivo, o verbo deve ficar no singular: “A multidão gritava“. No entanto, se o coletivo vier especificado, a concordância pode ser feita no plural: “A multidão de fãs gritavam“.
  • Verbos impessoais: Verbos como “haver” (no sentido de existir) e “fazer” (indicando tempo transcorrido) são impessoais e devem permanecer no singular: “Havia muitas pessoas na festa”, “Faz dois anos que não nos vemos”.

Dicas infalíveis para acertar a concordância verbal:

  • Identifique o sujeito da oração: Essa é a etapa fundamental para determinar a concordância correta. Pergunte ao verbo “quem?” ou “o quê?”. A resposta será o sujeito.
  • Analise a posição do sujeito: Se o sujeito estiver após o verbo, redobre a atenção, pois a concordância pode variar.
  • Fique atento às exceções e casos especiais: A língua portuguesa é rica em nuances. Consultar a gramática e realizar exercícios é fundamental para dominar as particularidades da concordância verbal.
  • Leia em voz alta: Essa dica simples, mas poderosa, ajuda a perceber erros de concordância que passariam despercebidos na leitura silenciosa.

Dominar a concordância verbal é essencial para uma comunicação clara, precisa e elegante. Aplicando as dicas e se atentando aos casos especiais, você estará pronto para escrever e falar com mais segurança e evitar deslizes gramaticais!