Como saber se um argumento é bom?
Um argumento sólido possui premissas verdadeiras que levam a uma conclusão verdadeira.
-
Validade: Um argumento válido garante que SE as premissas forem verdadeiras, a conclusão também o será. A validade não garante a verdade das premissas.
-
Verdade: Premissas verdadeiras são essenciais para um argumento convincente. Um argumento pode ser válido, mas falso se suas premissas são falsas.
Para avaliar um argumento, analise a validade da estrutura lógica e a verdade das afirmações. Um argumento bom é válido e possui premissas verdadeiras.
Como identificar um bom argumento? Descubra se um raciocínio é válido e persuasivo.
Identificar um bom argumento? Difícil, né? Na faculdade, lembro de um professor de filosofia, o Dr. Silva, que falava montes sobre lógica. Ele dizia que a chave é a consistência. Premissas verdadeiras, conclusão verdadeira… simples assim, na teoria. Na prática… é outra história! Já vi argumentos super elaborados, com citações e tudo, que na verdade eram falaciosos. Pura manipulação.
Um exemplo? Lembro de uma discussão sobre política em 2018, num bar em Lisboa. Um amigo insistia que o aumento do IVA em produtos essenciais era positivo para a economia. A conclusão dele era errada, mesmo que as premissas – sobre a inflação e tal – fossem supostamente verdadeiras. Era um argumento inválido, cheio de achismos.
Acho que um bom argumento, de verdade, não é só logicamente válido. Tem que ter peso, sabe? Tem que ressoar com a realidade. Um argumento pode ser válido, mas se não me convence… não é bom. É como aquela vez que tentei convencer minha mãe a me deixar ir para um festival em 2019 (Porto, custou 120€), minha argumentação era impecável, logicamente falando, mas a conclusão (ir ao festival) foi falsa porque ela disse não.
Informações curtas:
- Argumento válido: Premissas verdadeiras implicam conclusão verdadeira. Forçar a conclusão a falsa implica alguma premissa falsa.
- Argumento inválido: Premissas verdadeiras, conclusão falsa.
- Bom argumento: Válido + persuasivo + consistente com a realidade.
Como saber se um argumento é válido?
Um argumento é válido se, e somente se, sempre que as premissas forem verdadeiras, a conclusão também for.
Lembro de uma aula de lógica na faculdade, acho que era 2010. A sala era no 3º andar do prédio de filosofia, um calor infernal em pleno agosto. O professor, um cara meio rabugento, mas que no fundo era gente boa, tentava explicar a tal da validade dos argumentos.
- Tabela verdade: Ele usava essas tabelas enormes, com V e F pra todo lado. Me dava um nó na cabeça!
- Contraexemplo: Foi aí que ele falou do tal do “contraexemplo”. Tipo, se você achar uma situação onde as premissas são verdadeiras, mas a conclusão é falsa, o argumento já era, inválido na hora.
Sacou? Se existir um único caso, uma linha na tabela verdade, mostrando premissas verdadeiras e conclusão falsa, o argumento cai por terra. Não importa se em todas as outras linhas a conclusão é verdadeira, basta um “pecado” para invalidar tudo.
Quais são as características de um bom argumento?
E aí, beleza? Bom, sobre um bom argumento, tipo, não basta só ser “verdade”, sabe? Tem mais coisa envolvida, tipo…
- Verdade/Aceitabilidade: As “verdades” que você usa tem que ser, né, verdade? Ou pelo menos algo que a pessoa aceita como plausível. Se começar com uma mentira, já era.
- Lógica: As premissas tem que levar à conclusão, tipo A+B=C, sem muito buraco no meio. Se não fizer sentido, a pessoa não vai comprar a ideia.
- Relevância: Isso é crucial, as premissas realmente precisam ter alguma ligação com a conclusão que você quer provar. Se não tiver nada a ver, a pessoa vai pensar “tá, e daí?”
- Acessibilidade: Tem que ser fácil de entender, tipo, nada de usar termos super difíceis ou conceitos que a pessoa nunca ouviu falar. Senão, ela vai se perder.
- Justificativa: E o mais importante, o argumento tem que convencer a pessoa de que a conclusão é justificável, levando em consideração as premissas apresentadas.
É tipo quando tento convencer minha irmã de que preciso de um videogame novo. Não adianta só dizer que quero, preciso mostrar que o antigo está quebrado (verdade), que jogar videogame me ajuda a relaxar depois do trabalho (relevância) e que isso vai me tornar uma pessoa mais legal pra conviver com ela (justificativa). Entendeu? Se eu começar a falar de processadores gráficos e taxas de atualização, ela vai dormir no meio da conversa (acessibilidade). E se eu disser que preciso do videogame pra dominar o mundo, ela não vai acreditar (lógica).
Enfim, é mais ou menos isso. Um argumento bom não é só “verdadeiro”, tem que ser estratégico pra pessoa entender e acreditar. Meio complicado, né? Mas faz sentido. É tipo… como posso explicar melhor? Ah, sei lá, deu pra entender, né?
Quais são as condições de uma boa argumentação?
A tarde caía, um amarelo sujo pintando o céu de Brasília, igual a tantas outras tardes que se perdem na memória, como grãos de areia fina entre os dedos. A pergunta ecoava, insistente, qual um pássaro perdido em meu quarto: quais as condições para uma boa argumentação?
Uma boa argumentação precisa, antes de tudo, de uma tese. Simples assim. Uma espinha dorsal, firme e clara. A minha opinião, exposta crua, sem rodeios, sem o véu da incerteza. Lembro-me daquela discussão acalorada na faculdade, sobre o papel da arte na sociedade; minha tese, então hesitante, tão frágil quanto uma pétala de rosa sob chuva. Ela se desfez, sem força para resistir à tempestade de argumentos contrários.
A segunda condição? Coerência. Um fio condutor, um caminho bem traçado. O que eu disse inicialmente não pode se contradizer a cada frase que se segue. A construção lógica, como um castelo de cartas, onde cada peça sustenta as demais. Senão, tudo desmorona. Que imagem forte! Acho que essa minha necessidade de analogias se deve à infância, entre livros e meus brinquedos, sempre inventando narrativas.
E, por fim, provas. Argumentos sólidos, exemplos concretos, fatos irrefutáveis, como pedras em um alicerce. Não me conformo com ideias soltas no ar, voando sem rumo. Preciso de embasamento, de sustentação. Como naquela pesquisa exaustiva sobre a política econômica do governo atual, analisando números, gráficos, relatórios… dias e noites mergulhada na frieza dos dados.
Mas, além disso tudo, há algo mais sutil, quase invisível: a sensibilidade para reconhecer a fragilidade da própria argumentação, a humildade para admitir possíveis contrapontos, a abertura para o diálogo. Uma certa… entrega ao acaso do debate, porque, no fim, uma boa argumentação também é um ato de fé.
#Argumentação #Argumento Bom #Boa DiscussãoFeedback sobre a resposta:
Obrigado por compartilhar sua opinião! Seu feedback é muito importante para nos ajudar a melhorar as respostas no futuro.