Como se chama a língua de sinais nos Estados Unidos?
A Língua de Sinais Americana (ASL) é a língua nativa de, aproximadamente, 500 mil a 2 milhões de pessoas, de acordo com a Universidade Gallaudet.
A Língua de Sinais Americana: Muito Mais do que Apenas Sinais
A pergunta “Como se chama a língua de sinais nos Estados Unidos?” tem uma resposta simples e direta: Língua de Sinais Americana (ASL), do inglês American Sign Language. Mas reduzir a ASL a essa simples nomenclatura seria um enorme equívoco. A ASL é uma língua rica, completa e com uma história fascinante, muito além de uma mera ferramenta de comunicação para surdos.
Ao contrário do que muitos pensam, a ASL não é simplesmente uma tradução visual da língua inglesa. Ela possui sua própria gramática, sintaxe e vocabulário, estruturando-se de forma espacial e temporal, diferente da estrutura linear da língua escrita ou falada. A formação de frases, por exemplo, se dá através da combinação de sinais, expressões faciais e movimentos corporais que conferem nuances de significado impossíveis de replicar na língua inglesa, ou em qualquer língua oral.
A origem da ASL remonta ao século 19, influenciada por diversas línguas de sinais francesas, com adaptações e evoluções próprias ao longo do tempo. Seu desenvolvimento ocorreu principalmente em escolas para surdos, onde se consolidou como um sistema de comunicação natural e fluido entre os alunos. A comunidade surda norte-americana desempenhou papel fundamental na preservação e expansão da língua, adaptando-a às mudanças sociais e culturais do país.
A precisão numérica da quantidade de falantes de ASL é difícil de determinar, uma vez que não há um censo oficial que registre todos os usuários. Estima-se, contudo, uma gama que varia entre 500 mil e 2 milhões de pessoas, conforme citado pela Universidade Gallaudet, uma prestigiada universidade para surdos nos EUA. Essa variação se deve à inclusão ou não de indivíduos que utilizam a ASL como segunda língua, ou que a usam de forma menos fluente.
É importante destacar a importância da ASL para a preservação da cultura e identidade da comunidade surda nos Estados Unidos. A língua não é apenas um meio de comunicação; ela é o veículo pelo qual a cultura surda se expressa, transmitindo valores, histórias e tradições de geração para geração. Reconhecer a ASL como uma língua autônoma e rica é fundamental para a promoção da inclusão e do respeito à diversidade linguística. A compreensão da sua complexidade e beleza nos permite apreciar a riqueza da comunicação humana em todas as suas formas.
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