Como se escreve a palavra portuguesa?

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A palavra portuguesa deriva do latim tardio portucalensis, referente a Portucale, antigo nome de Portugal. É um adjetivo feminino, cujo plural é portuguesas e o masculino portugueses. Sua formação etimológica demonstra a ligação direta com a origem geográfica do país e seu povo.

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Desvendando a Palavra “Portuguesa”: Uma Viagem Etimológica

A palavra “portuguesa” ecoa a história e a identidade de um povo. Mais do que um simples adjetivo, carrega consigo a herança do latim e a evolução da língua portuguesa. Mas como, exatamente, essa palavra se formou e qual a história por trás de sua grafia?

A raiz de “portuguesa” nos leva ao latim tardio “portucalensis”. Esse termo, por sua vez, remete a “Portucale”, o antigo nome dado à região que hoje conhecemos como Portugal. É como se a palavra carregasse em si a própria terra e seus habitantes, um elo entre a linguagem e a geografia.

A partir de “portucalensis”, a palavra evoluiu, incorporando a sonoridade e a gramática da língua que estava a se formar. Assim, “portuguesa” se estabeleceu como um adjetivo feminino, utilizado para designar algo ou alguém originário de Portugal. Seu plural, “portuguesas”, mantém a mesma lógica, assim como a forma masculina “portugueses”.

Observando a grafia da palavra, é possível identificar alguns pontos importantes:

  • Uso do “u”: A presença do “u” após o “p” em “portuguesa” reflete uma característica fonética do português, diferenciando-a de outras línguas que podem utilizar “o” na mesma posição.
  • “S” e não “z”: A utilização do “s” em “portuguesa” segue as regras ortográficas da língua portuguesa, que determinam seu uso para representar o som de “s” em posição intervocálica nesse contexto.
  • Terminação em “esa”: A terminação “esa” é comum em adjetivos femininos em português, denotando a origem ou característica relacionada ao substantivo correspondente, no caso, “Portugal”.

Portanto, a palavra “portuguesa” não é apenas um conjunto de letras, mas um reflexo da história da língua e do povo português. Sua grafia, cuidadosamente moldada através dos tempos, carrega consigo a sonoridade, as regras gramaticais e a rica herança cultural de um país. Ao desvendarmos sua etimologia, aprofundamos nossa compreensão sobre a língua e sua profunda conexão com a identidade nacional.