É correto dizer ir indo?
Nossa, essa discussão sobre ir indo mexe comigo! Acho que, apesar da gramática apontar um certo pleonasmo, a frase tem um charme, uma naturalidade que a torna perfeita para a conversa informal. Transmite uma sensação de movimento contínuo, de algo em progresso, sabe? Então, pra mim, ir indo não só está correto, como soa acolhedor. Um abraço!
“Ir indo”: Certo ou errado? Um abraço apertado e uma análise linguística!
Nossa, essa pergunta sobre “ir indo” mexe mesmo comigo! Acho que essa expressão mexe com muita gente, porque ela vive num espaço meio nebuloso entre a gramática formal e a linguagem falada, diria até, a linguagem do coração! A gramática tradicional, sim, aponta para um pleonasmo – uma redundância, já que “ir” já implica movimento, e “indo” também. Mas será que isso a torna incorreta? Eu discordo profundamente!
Pensem comigo: “Estou indo” indica movimento para um lugar específico, num determinado momento. “Estou a caminho”, poderíamos dizer. Já “Estou ir indo” transmite algo mais, uma sensação de processo, de algo que não se limita a um ponto de chegada, mas sim a uma trajetória contínua. Imagine:
- “Estou indo para a praia.” – Objetivo claro, ponto de chegada definido.
- “Estou ir indo para a praia.” – Há a ideia de viagem, de caminho, talvez de uma longa jornada, e até mesmo de uma jornada interior, metafórica. A ambiguidade é o seu charme.
Essa nuance, essa sutileza que a expressão “ir indo” carrega, é o que a torna tão rica e tão… humana! Não é uma frase para um documento oficial, certamente. Mas para uma conversa descontraída entre amigos, numa mensagem de texto, ou até numa conversa informal de trabalho (dependendo do ambiente, é claro!), ela funciona perfeitamente.
Vejo isso em estudos da sociolinguística, que demonstram como a linguagem varia de acordo com o contexto social. A informalidade, o tom coloquial, a expressividade emocional são elementos cruciais em muitas situações comunicativas. “Ir indo” se insere perfeitamente nessa categoria. Ela adiciona um toque de espontaneidade, de naturalidade, que a escrita formal muitas vezes não consegue alcançar.
É como aquele abraço apertado de quem está feliz em te ver: pode não ser perfeitamente ortodoxo, mas transmite uma carga de afeto incomparável. A gramática, às vezes, é muito rígida, muito… formal, para capturar a riqueza e a beleza da comunicação humana em sua totalidade.
Além disso, a repetição, mesmo que redundante, pode ter um efeito enfático, reforçando a ideia de movimento contínuo. Lembram da música “Deixa que eu vá indo” de Tim Maia? A repetição do “vá indo” contribui para a musicalidade, a fluidez da canção e para o reforço da ideia de progressão.
Então, para mim, a questão não é se “ir indo” está certo ou errado, mas sim se é adequado ao contexto. Em contextos formais, é melhor optar por alternativas mais precisas. Mas em conversas informais, em mensagens, em expressões de afeto, “ir indo” não só é correto como também é encantador, um reflexo da beleza da linguagem viva e em constante evolução. E acreditem, essa nuance afetiva que essa expressão transmite é algo que a gramática pura e simples não consegue quantificar. Um abraço de novo!
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