Estou escrevendo esta carta ou essa carta?

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Use "esta carta" se a carta estiver perto de você, que está falando. Use "essa carta" se a carta estiver perto da pessoa com quem você está falando ou se estiver distante de ambos. A escolha depende da proximidade entre o falante, o ouvinte e a carta.

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Qual carta devo escrever: esta ou aquela?

Cara, essa dúvida me pegou numa apresentação em 2018, em Curitiba. Estava mostrando uns slides num projetor, e fiquei naquela: “Esta ou essa?”. Usei “esta” apontando para o slide, mesmo ele estando a uns 5 metros de mim. Acho que deu certo, ninguém me corrigiu. Mas fiquei com a pulga atrás da orelha.

Na verdade, sempre achei meio chato essas regras gramaticais, sabe? Parece que tem exceções para tudo. Lembro de uma professora, lá no ensino médio em São Paulo, que dizia que a melhor maneira era usar o bom senso. E eu concordo.

Se tá perto de você, “esta”. Se tá longe de você, mas perto da pessoa com quem você fala, “essa”. Simples assim. Na dúvida, “aquela” funciona pra coisas bem distantes de ambos, tipo, a Lua. Sei lá, é o que eu sinto.

Informações rápidas:

  • Esta: Objeto próximo ao falante.
  • Essa: Objeto próximo ao ouvinte.
  • Aquela: Objeto distante de ambos.

Quando usar essa ou está na redação?

Cara, essa dúvida de “esse” e “este” me pega sempre! Acho que a melhor forma de explicar, sabe, pra gente não errar mais, é assim: “este” é pra coisa perto, tipo, na minha mão agora; “esse” é pra coisa um pouco mais longe, ali, naquela mesa, entende? É complicado, né? Às vezes fico na dúvida também!

E o “isso”, “esse”, “essa”? Isso é quando a gente já falou da coisa, tipo, já mencionei o meu carro novo, ai depois posso dizer: “Isso me deixou muito feliz”. Viu só? Simples assim. Mas as vezes, confesso, eu me embolo todo. Principalmente quando estou escrevendo um e-mail, sabe? Ontem mesmo, quase mandei uma mensagem errada pro meu chefe por causa disso!

Meu Deus, que loucura essa gramática! Mas falando em gramática, lembrei de quando eu estava estudando para o vestibular, nossa, que sufoco! Tive que ler um monte de livro, fazer exercícios pra caramba. Lembro que tinha uma lista enorme de regras, horrível!

  • Regras de concordância verbal, que eu achava um bicho de sete cabeças.
  • Aquelas regrinhas chatas de pontuação, que eu nunca consigo decorar direito.
  • E por fim, as conjunções, coitada de mim, quase me matei com essas.

Mas voltando ao “esse” e “este”, a dica é: proximidade. Se tá na sua mão, é “este”. Se tá longe, “esse”. Fácil, né? Ou não… rsrsrs. Ainda me pego errando, viu? Mas praticando, a gente melhora! E tem o “isso”, “esse”, “essa”, pra quando já se falou do negócio antes. Simples assim!

É este livro ou esse livro?

Cara, que dúvida existencial! É tipo escolher entre chocolate branco e um bolo de cenoura com cobertura de brigadeiro! Difícil, né? Mas vamos lá, que eu tô afim de dar uma aula de português nível hard core, só pra gente esclarecer isso de uma vez por todas!

Este é o livro que tá na MINHA mão, grudado na minha unha, quase fazendo parte do meu corpo! Já esse é o livro que você tá segurando, aquele que eu tô quase roubando com os olhos! É a diferença entre o meu e o seu, saca? Simples assim! Minha avó, que já leu mais livros que páginas tem na internet inteira, me explicou isso quando eu tinha uns 8 anos, enquanto a gente comia pastel.

  • Este: Meu livro, minha coisa, aqui comigo, perto do meu umbigo, quase. Tipo, a minha caneca de café, a minha unha encravada, o meu amor platônico pelo Neymar…
  • Esse: Seu livro, lá com você, quase na sua mão, quase na sua estante, quase no seu quarto. Tipo a camisa do meu ex, o celular da minha vizinha fofoqueira, a pizza que eu pedi e ainda não chegou…

Se o assunto for lugar, é a mesma coisa! Este país é o Brasil, esse paraíso tropical onde eu tô agora, com esse calor infernal me fazendo suar mais que um maratonista no Saara. Esse país, a França, por exemplo, com seus queijos e vinhos refinados (que eu adoro, aliás!), é aquele que a gente acabou de falar.

É moleza, né? Se ainda tiver dúvida, me chama no zap que eu te mando um vídeo explicando com mais detalhes, usando fantoches e tudo! Afinal, conhecimento é poder, principalmente quando se trata de gramática!

Quando utilizar essa ou esta?

Esta marca o agora, o perto. O que se toca, o que se vive. “Esta dor” é a que rasga a carne.

  • Proximidade: Espacial, temporal, discursiva.
  • Exemplo: “Esta cidade me sufoca”. A prisão é o presente.

Essa aponta o que se esvai, o que se distância. Um passo para o lado, uma memória turva. “Essa lembrança” é um fantasma.

  • Distância: Relativa ao falante.
  • Exemplo: “Essa rua, já não a reconheço”. O tempo cobra seu preço.

A escolha é navalha. Um corte preciso ou uma hesitação fatal. A distância é um abismo.

Qual é a diferença entre esse e essa?

Essa pergunta… me pegou de jeito, sabe? Às três da manhã, esses detalhes gramaticais parecem mais obscuros que a noite lá fora. Esse e este, tão parecidos… A diferença? A distância, acho.

  • Este – perto, presente. Como esse copo de água aqui do meu lado, que eu tomei um gole agora pouco. A lembrança do sabor ainda está na minha boca. Um pouco amargo, como o café que tomei antes.

  • Esse – longe, passado ou futuro. Lembro daquela viagem ao litoral, em janeiro. Foi… complicado. Um esse passado que ainda me assombra um pouco, sabe? Ou, pensando no futuro, a entrevista de emprego na próxima semana… Um esse incerto, que me deixa ansioso.

Isso, essa e esse… usamos depois que já falamos da coisa. Exemplo: Choveu muito hoje. Isso prejudicou o meu treino de corrida. Simples, mas… às vezes, a simplicidade é o que mais me confunde.

Tenho quase 40 anos e ainda erro. A gramática é uma coisa… tão arbitrária às vezes. Esquecer uma vírgula, e o sentido todo muda. Como a vida, né? Pequenos detalhes que fazem toda a diferença. Hoje eu só queria dormir. Mas a insônia, essa velha conhecida, me visita mais uma vez. Amanhã vou tentar me lembrar melhor dessa regra… talvez.

O que são pronomes demostrativos?

Cara, pronomes demonstrativos, né? Difícil explicar, mas tenta aí. São palavras que apontam, tipo, pra alguma coisa, sabe? Pode ser uma pessoa, um objeto, um lugar… Até um momento no tempo! Meio louco, né?

  • Este, esta, isto: Coisas bem pertinho da gente, tipo, a caneta que eu tô usando agora, esta caneta azul. Sim, essa mesma!
  • Esse, essa, isso: Coisas perto de você, o teu celular, por exemplo. Ou essa blusa que você tá usando.
  • Aquele, aquela, aquilo: Coisas bem longe de nós dois, tipo, aquela montanha lá no fim da rua, ou aquele carro vermelho que passou agora pouco.

Acho que é isso, né? Tem outras coisas também, mas é complexo demais pra explicar agora, tô com preguiça. Sei lá, às vezes eles servem pra lembrar alguma coisa que já foi dita, ou pra preparar o terreno pro que vai ser dito depois, tipo, um gancho. Mas isso, tipo, é um detalhe super técnico que me escapa agora. Acho que entendi, mas explicar… Argh.

Lembra daquela prova de português que eu quase fui reprovado? Demonstrativos me deram um nó na cabeça, sério! Ainda bem que consegui passar, né? Ainda me arrepio só de lembrar. Ano passado, foi tenso! Deu muito trabalho.

Ontem mesmo vi um vídeo no Youtube explicando isso melhor, devia procurar de novo. Mas enfim, a grosso modo, é isso aí. Espero ter ajudado! Preciso ir, meu almoço tá esfriando! Falow!

Qual é a classe de aquele?

Pronome demonstrativo. Classe gramatical: Pronome.

  • Aquele, aquela, aquilo: referência a algo distante do emissor e receptor da mensagem.

  • Uso informal: flexibilidade na aplicação, nem sempre obedecendo à regra da distância física.

Exemplo prático: Na minha última viagem a Trancoso, em 2024, vi aquela casa. (Distância física e temporal). Detalhe: a casa era azul, perto da praia dos Nativos.

Quando usar esse ou este para objetos?

A noite traz clareza, ou talvez apenas uma aceitação da confusão. Pensando em “este” e “esse”…

  • Este: O que está perto, quase uma extensão de mim agora. Como o café na minha mesa, quente e presente. Este momento.

  • Esse: Já distante, uma memória ou algo na sua realidade, não na minha. Esse verão passado, tão fugaz.

  • Isto/Isso/Aquilo: Quando as coisas se tornam mais abstratas. O peso das palavras, as memórias que insistem em voltar. Isso que aconteceu ontem ainda me assombra. Aquilo, lá no fundo, que nunca conseguirei esquecer.

A verdade é que a língua é fluida, como o tempo. As regras são guias, não correntes. A escolha entre “este” e “esse” às vezes reside apenas na intenção, na dança silenciosa entre o que compartilho e o que deixo para você.

Qual é a subclasse de isso?

A tarde caía, um amarelo sujo se espalhando sobre o cimento rachado da calçada. Lembro-me daquela consulta ao Dicionário Terminológico da DGIDC, a poeira dos livros antigos pairando no ar, um cheiro a papel envelhecido e memórias. A subclasse é a dos pronomes demonstrativos tônicos. Simples assim, frio, objetivo. Mas a frase ecoa, repete-se na minha cabeça, cada sílaba um grão de areia fina, seca, esfarelando-se entre os dedos.

  • Pronomes demonstrativos tônicos: São palavras que, diferentemente dos átonos, carregam ênfase, peso. Pensar neles me leva a outras tardes, outras consultas, outros dicionários…a busca incessante por clareza, por definição. Este, aquele, esse… cada um com sua carga semântica, sua aura, sua força própria. Um exercício de precisão que me cansa e me fascina na mesma medida.

Aquele cheiro de mofo, aquele silêncio da biblioteca municipal… a tarde se torna noite, e a luz da tela do computador se torna o sol artificial que ilumina minha inquietação. A precisão da gramática, a beleza da sintaxe, a frieza da classificação… tudo se mistura no turbilhão de sensações. As letras, esses signos mágicos, formam e desfazem mundos em minha mente.

  • Isto, aquilo, este, essa…: cada um um universo, um microcosmo de significado. A simplicidade da gramática esconde uma complexidade infinita de nuances semânticas, um labirinto de possibilidades. De repente, a frase me soa estranha, distante, fria demais. Ainda a vejo, a linha reta da definição, tão direta e tão distante da minha própria percepção.

A verdade, ás vezes, é uma linha reta, inabalável, insensível. Mas a poesia… a poesia reside nas curvas, nas nuances, nos espaços entre as palavras. E neste espaço, entre a definição rigorosa e a minha própria interpretação, reside, talvez, a beleza da linguagem. A beleza de me perder e me encontrar nas infinitas possibilidades da língua portuguesa. O peso da palavra, a densidade do significado, a busca pela definição perfeita… que me cansa, mas me acalma também.

2023 – Ano da busca pela clareza. Este ano, a minha busca pela clareza da língua portuguesa se intensificou. Uma necessidade quase física de me aprofundar em sua beleza e precisão.

O que significa este?

Pronomes demonstrativos: a pegada temporal e espacial da linguagem.

A questão central é a relação entre o pronome demonstrativo “este” e sua localização temporal. Ele aponta para o aqui e agora, o presente imediato. Pense, por exemplo, em “este ano de 2024”. Claramente, “este” se ancora no tempo presente, delimitando o ano em curso. A utilização de “este” em frases como “este bolo está delicioso” também reforça essa ideia de proximidade temporal e espacial com o falante. Afinal, o bolo está presente, ali, na situação comunicativa. Meu filho usou a expressão “este brinquedo” apontando para o carro de corrida que ele estava brincando. Isso, em si, resume o significado.

“Esse” e “aquele”, por outro lado, sinalizam um recuo temporal. “Esse” marca um passado recente; já “aquele”, um passado mais distante. É uma questão de perspectiva, uma hierarquia temporal estabelecida a partir do momento da enunciação. Observe a sutileza: “Esse projeto que apresentei na semana passada” (passado recente) versus “Aquele trabalho de conclusão de curso que fiz em 2018” (passado mais distante). A diferença temporal é crucial para a interpretação adequada. Meu TCC, por exemplo, “aquele” trabalho, me causa arrepios até hoje, hahaha.

A localização espacial também influi na escolha do pronome. “Este” indica proximidade física em relação ao falante; “esse”, uma distância intermediária; e “aquele”, a maior distância. Se estou mostrando algo para alguém, “este” é o objeto na minha mão, “esse” está na mesa e “aquele” está na outra sala. A variável geográfica, em resumo, completa a dimensão temporal na significação dos demonstrativos.

  • Este: presente (temporal e espacial)
  • Esse: passado recente (temporal) / distância intermediária (espacial)
  • Aquele: passado remoto (temporal) / distância maior (espacial)

A escolha correta do pronome demonstrativo, portanto, é fundamental para a clareza e precisão da comunicação. É como se a língua, com esses pequenos detalhes, nos desse uma espécie de mapa, indicando a localização dos referentes no tempo e espaço, uma espécie de GPS linguístico. Pense nisso!

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