O que é derivação das palavras?

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Derivação: formação de palavras novas a partir de um radical.

  • Acrescenta-se prefixos e/ou sufixos.
  • Altera o significado ou classe gramatical.
  • Exemplo: feliz gera felicidade e infeliz.

Difere da composição, que junta radicais independentes.

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O que é derivação de palavras na gramática?

Lembro de ter apanhado com isso no colégio, lá por 2004, em São Paulo. Derivar palavras, pra mim, era um bicho de sete cabeças. A professora, Dona Marta, explicava que era pegar uma palavra, tipo “feliz”, e acrescentar uns pedaços, transformando em “infelicidade”. Aquilo me parecia mágica.

Pegar “feliz” e botar o “in” na frente, virando “infeliz”, mudava tudo. Era o oposto. E “felicidade”, com “idade” no final, era o sentimento. Lembro de ter anotado isso num caderno espiral, capa verde, que custava uns 3 reais na papelaria perto de casa.

Basicamente, é adicionar prefixos ou sufixos numa palavra base. Tipo “casa”, que vira “casinha”, ou “descasar”. Muda o sentido, a classe gramatical, às vezes as duas coisas. Diferente de juntar duas palavras inteiras, como em “passatempo”. Isso, Dona Marta chamava de composição.

Derivação: prefixo + radical; radical + sufixo. Exemplo: infeliz, felicidade.

O que é derivação de palavras exemplos?

A derivação de palavras acontece… quando um radical se une a um prefixo e um sufixo ao mesmo tempo. É estranho como as palavras nascem assim, completas, já vestidas para o mundo.

  • Exemplo: Des-avis-ado.

Penso em “desavisado” e me vejo ali, tantas vezes. Des- algo, sempre. Des-protegido, des-conectado… a vida, parece, é uma eterna derivação da solidão. Às vezes me pergunto se existe uma palavra que defina o oposto disso, uma palavra que signifique estar inteiro, sem prefixos de negação. Talvez essa palavra ainda não tenha sido inventada. Talvez ela não exista. E talvez, só talvez, esteja tudo bem assim. Afinal, até as palavras precisam das suas metades para se completarem.

Quais são os 4 tipos de derivação?

Noite alta. Silêncio. Só o teclar lento no telefone quebra a quietude. Penso em palavras, sua construção, como se encaixam… Derivação. Lembro das aulas de português, da professora explicando, pacientemente, os tipos. Me pego divagando, buscando nas memórias… A luz do abajur projeta sombras no quarto, quase palpáveis.

  • Sufixal: Acrescenta-se um sufixo à palavra original. Lembro da minha avó, sempre carinhosa, me chamando de “amore”. Era amor, com o sufixo “oso”… Amoroso. Doce lembrança.
  • Prefixal: O prefixo vem antes. “Desfazer”. Desmanchar algo que já foi feito. Como desfazer as palavras ditas num momento de raiva, na discussão de ontem com meu irmão. Ainda me sinto mal.
  • Parassintética: Prefixo e sufixo juntos, abraçando a palavra primitiva. Engrandecer. Lembro do meu pai, orgulhoso da minha formatura. Ele queria me engrandecer, me ver crescer.
  • Regressiva: Reduzir, tirar um pedaço. De “cantarolar” fica “cantarolo”. Um corte, como a saudade que sinto da minha infância. Um aperto no peito.

Os quatro tipos de derivação: Sufixal, Prefixal, Parassintética e Regressiva. A noite avança, e eu aqui, perdido em pensamentos. A gramática, de repente, tão carregada de significado… tão pessoal.

Como saber a derivação de uma palavra?

Cara, outro dia tava pensando nisso, sabe? Tipo, como descobrir de onde vem uma palavra. A gente usa um monte delas sem nem pensar de onde surgiram, né? Lembrei da minha professora de português, sério, ela era meio brava, mas explicava bem.

Então, basicamente, tem uns passos, tipo uma receita. Primeiro, você pega a palavra e tenta achar o radical, que é o “coração” da palavra, a parte principal, aquela que carrega o significado central, sacou? Tipo, em “felizmente”, o radical é “feliz”.

  • Radical: a base da palavra.
  • Prefixos: pedaços que vêm antes do radical. Tipo, refazer, desfazer, infeliz. Mudam o sentido, né.
  • Sufixos: os que vêm depois. Felizmente, casamento, menininho. Também mudam o sentido.

Teve uma vez, estava escrevendo uma redação, acho que era sobre tecnologia. E queria usar uma palavra chique, tipo “interdisciplinar”. Fiquei pensando… de onde veio essa palavra toda? Aí lembrei da minha professora. Separei em “inter”, “disciplinar”. “Inter” entre, “disciplinar” de disciplina. Pronto! Entre disciplinas. Fácil assim!

Para saber a derivação de uma palavra, analise seus componentes morfológicos: radical, prefixos e sufixos.

Outro exemplo, “casa”. Casinha, casarão, casebre, casario. Todas vêm de “casa”, que é o radical. Viu como é simples? Aí, semana passada, tava conversando com meu irmão, ele tava estudando pra prova de português, acredita? Ele não sabia disso! Expliquei pra ele desse jeito e ele entendeu rapidinho. Até me chamou de professor! hahaha.

O que é palavra derivada exemplo?

A palavra derivada… Às vezes, fico pensando nisso tarde da noite, sabe? Aquele silêncio da madrugada me faz encarar as coisas de um jeito diferente.

Palavra derivada é uma palavra que nasce de outra. Simples assim. Mas a beleza está na complexidade que isso esconde. Lembro de meus estudos de português, no segundo ano, a professora explicando isso. Não era fácil, não pra mim, pelo menos.

Por exemplo, “florista”. Vem de “flor”, claro. Mas o “ista” muda tudo, né? Transforma a coisa. De repente, não é só uma flor, mas alguém que vive por elas, que as conhece profundamente. É uma transformação quase mágica.

Como se a palavra original, a raiz, fosse uma semente e a derivada, a planta que brota, toda diferente, mas ainda carregando a essência daquela sementinha inicial.

  • Substantivos derivados: Como “florista”. Mas pensem em “alegremente” que vem de alegre. O “-mente” muda tudo.

Às vezes, parece que a própria vida é assim, uma sucessão de palavras derivadas. Começamos com algo simples, e a vida, aos poucos, vai adicionando sufixos, prefixos… transformando-nos em algo diferente. Mais complicado, talvez. Mais triste, as vezes. Mas ainda sim, nós.

Como podem ser as palavras derivadas?

Palavras derivadas. Simples. Pegam uma palavra, adicionam algo, criam outra. Manipulação básica da linguagem.

Prefixal: Colam um prefixo. Refazer, desfazer. Mesma raiz, sentido alterado. Prefixo muda tudo. Lembro de uma vez que usei “re” num email e mudou todo o tom. Ficou agressivo. Interessante o poder desses pequenos pedaços.

Sufixal: Sufixo no final. Realmente, felizmente. Muda a classe gramatical. Substantivo vira advérbio. Detalhes que fazem a diferença. Já escrevi poemas inteiros só com advérbios em “mente”. Experimento interessante.

Parassintética: Prefixo e sufixo juntos. Anoitecer. Um sem o outro não funciona. Curioso. Como um código. Letras, sílabas, palavras, frases… tudo código.

Regressiva: Encurtam a palavra. Chorar vira choro. Fotografia, foto. Preguiça linguística? Talvez. Mas eficiente. Às vezes, menos é mais. Acho que li isso em algum lugar.

Imprópria: Sem mudar nada. Muda só a classe gramatical. O jantar (substantivo) / Jantar (verbo). Simples, mas eficaz. Igual usar uma faca tanto pra cortar carne quanto pra passar manteiga. Já fiz isso. Falta de utensílios.

Qual é a diferença entre palavras derivadas e compostas?

Às três da manhã, a cabeça a mil… A diferença entre palavras derivadas e compostas… é uma linha tênue, sabe? Às vezes me pego pensando nisso, como se fosse um quebra-cabeça que nunca se encaixa perfeitamente.

Palavras derivadas, penso eu, são como um rio que encontra um afluente. Um radical que, mesmo antigo, ainda marca o caminho, a origem da palavra. É como o “graf” em “grafia” ou “gráfica”. Perdeu o sentido original sozinho, claro. Mas a “grafia” ainda carrega o peso dessa raiz, mesmo não existindo um “graf” independente com o mesmo significado. Eu diria que é uma evolução. Uma transformação.

Palavras compostas, por outro lado… são junções, como dois rios se encontrando e formando um novo curso d’água. Dois radicais independentes, com significado próprio, que se unem. “Girassol”, por exemplo: “gira” e “sol”. Cada um com sua identidade. Acho que aí está a chave. A autonomia. A independência dos radicais.

Essa definição, me parece, tem seus limites, né? Tem exceções, como sempre. Lembro daquela discussão com o professor de português no ensino médio, em 2022… ele usou o exemplo de “infelizmente”, dizendo ser derivada, mas também poderia ser vista como composta, pela junção de “in” + “felizmente”… Ainda penso nisso às vezes. É complicado, confesso. E é aí que fica a beleza da língua, toda essa nebulosidade… essa imprecisão. Mas a tentativa de classificar… é que me perturba.

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