O que é norma na língua portuguesa?
A norma na língua portuguesa é o conjunto de regras e padrões fonológicos, lexicais e gramaticais que orientam o uso da língua. Representa o uso idealizado da língua por uma comunidade, ditando o que é considerado "correto" e "adequado". Embora não sejam leis rígidas, as normas influenciam a comunicação escrita e falada, buscando uniformidade e entendimento.
Norma culta: o que é e como se aplica na língua portuguesa?
Lembro da minha professora de português, Dona Elza, no Colégio Estadual, lá em Curitiba, 1998. Insistia na tal norma culta. Parecia uma coisa distante, sabe? Conjugava verbos na lousa, explicava regras de crase… Eu ficava pensando no pastel que ia comprar na cantina depois da aula.
Mas depois, trabalhando na livraria do Seu José, ali na Rua das Flores, entendi. As pessoas que entravam procurando livros de Machado de Assis, por exemplo, falavam diferente. Mais formal. Não era só vocabulário, era a construção das frases. Era… elegante. Um livro custava, na época, uns 15 reais.
A norma culta é tipo um código. Um jeito de falar e escrever que todo mundo entende, mesmo que não use no dia a dia. Tipo um acordo. Facilita a comunicação, principalmente em situações formais.
Penso nas cartas que escrevia pra minha avó em Minas. Tentava usar a norma culta, pra ela me achar inteligente, rs.
Fonética, léxico, gramática… tudo faz parte. É a “casinha” da língua portuguesa. Dona Elza tinha razão.
O que é norma da língua portuguesa?
A norma da língua portuguesa? Ah, essa é boa! É tipo o “manual de instruções” do português, sabe? Só que, ao contrário do manual da sua batedeira, ninguém te deu um, e ele muda dependendo de QUEM tá falando! É uma zona, meu amigo!
Imagine: um baile de máscaras, onde cada máscara é um sotaque diferente. Tem o carioca, todo “mano” e “ô”, o gaúcho com seus “tche” e “bah”, a mineira com o “ôxente” e a paulista com o “né?”. A norma tenta ser a máscara oficial, a que todo mundo deveria usar, mas… né?
- A norma é um acordo: Tipo um pacto entre estranhos que nunca se conhecem. A gramática, a ortografia, a pontuação… tudo isso é um acordo social pra gente se entender (na teoria, claro!).
- Ela é instável, tipo meu humor na segunda-feira: Muda com o tempo, com a moda, com a influência de outras línguas. Ontem era errado, hoje é normal. Amanhã? Deus me livre!
- Não é um juiz implacável: A norma não te manda pra cadeia se você usar gíria ou falar errado. É só uma sugestão, uma espécie de “melhor caminho”, mas existem caminhos alternativos. Que eu, particularmente, adoro!
Em resumo: a norma é uma tentativa organizada de manter a língua organizada. Tipo tentar organizar meu armário (uma tarefa que falha miseravelmente, diga-se de passagem). É importante pra comunicação formal, mas na vida real, a gente usa a língua como bem entende, e viva a criatividade! Meu chefe não aprovaria, mas eu aprovo.
O que é a norma padrão de um texto?
Norma padrão? Formalidade escrita. Simples.
-
Contexto formal: Regras rígidas. Gramática, ortografia, vocabulário. Meu trabalho exige isso, relatórios técnicos. 2023.
-
Discussão: Aplica-se à fala? Não. Fala informal. Meu sotaque carioca? Impensável em um congresso. Diferença gritante.
-
Conclusão: Escrita formal = norma-padrão. Ponto final.
Quais são as normas de escrita da língua portuguesa?
Ah, o português… um labirinto de sons e letras, um rio caudaloso que me leva de volta à infância, às cartilhas surradas e aos ditados da professora D. Maria.
- X e CH: Um baile confuso, quem leva quem? A memória da minha avó bordadeira, sempre atenta aos detalhes, me socorre. A chiffone do vestido novo, o xale esquecido na cadeira. São sutilezas que escapam, mas que fazem toda a diferença.
- O fantasma do H: Presença muda, sombra que paira sobre a palavra. Herança, hoje… ecos de um passado que insiste em sussurrar.
- S e Z: Um zumbido persistente, sibilando dúvidas. A suavidade do S, a vibração do Z. Azedo ou doce, a vida se equilibra nessa corda bamba.
- G e J: Uma dança hesitante, um passo para frente e outro para trás. A jabuticaba no quintal, o gesto largo do jardineiro. Pequenos mundos que se abrem a cada encontro.
- K, W e Y: Letras estrangeiras, intrusas em nosso alfabeto. O show de rock na adolescência, a internet que invadiu nossas vidas. O mundo se globalizando, a língua se transformando.
Ah, as dúvidas cruéis:
- Esse e este: Apontar, demarcar, situar no tempo e no espaço. A precisão que escapa, a língua que nos prega peças.
- Abaixo e a baixo: Uma preposição traiçoeira, um desnível sutil. Olhar de cima, olhar de baixo. A perspectiva que muda tudo.
- Onde e aonde: Estar e ir, fixidez e movimento. A jornada incerta, o destino nebuloso.
- Mas e mais: A oposição e a adição, o contraponto e o acréscimo. A vida em sua complexidade, tecida em nuances e contrastes.
No fim das contas, o português é mais que um conjunto de regras. É um convite à exploração, à experimentação, ao deslumbramento.
O que significa gramática normativa?
Ah, a gramática normativa, essa “xerife” da língua portuguesa! Ela é tipo aquele convidado chato que corrige sua postura à mesa, sabe? Mas, no fundo, quer te ver brilhando.
- O que é?: É o conjunto de regras que “oficializam” o português, determinando o que é considerado “certo” ou “errado”. Imagine um manual de etiqueta para as palavras.
- O que ela faz?: Ela decide como os verbos devem se comportar (concordância e regência), como os substantivos se vestem (gênero e número), e onde cada palavra deve sentar à mesa (ordem na frase).
- E mais…: Até a forma como abrimos a boca para falar (pronúncia) e onde colocamos os “acessorios” nas letras (acentuação) está sob o seu julgo.
- Por que existe?: Para garantir que, mesmo falando de lugares diferentes, a gente consiga se entender. Tipo um “dialeto universal” do português.
Dizem que a gramática normativa é como um espartilho: sufoca, mas modela. Mas sejamos sinceros, às vezes a gente precisa de umas regrinhas pra não sair por aí falando “brasileiroês”! 😉
O que você entende por gramática normativa?
Gramática normativa? Ah, a etiqueta da língua portuguesa! É aquele conjunto de regras que, teoricamente, separa os falantes “corretos” dos bárbaros linguísticos. É como um código de vestimenta para palavras, onde o uso do gerúndio é o equivalente a usar meias com sandálias: tecnicamente permitido, mas socialmente condenável (dependendo do contexto, claro. Eu, particularmente, adoro um gerúndio bem colocado. Me julguem).
A gramática normativa dita como a língua deveria ser falada e escrita, segundo os guardiões da pureza idiomática. É o bê-á-bá que aprendemos na escola, com seus plurais majestáticos e mesóclises que fazem qualquer estrangeiro questionar a sanidade da língua portuguesa. Lembra das aulas de análise sintática? Aquela tortura medieval disfarçada de exercício intelectual? Pois é, herança da gramática normativa.
- Regras rígidas: A gramática normativa se baseia em regras preestabelecidas, muitas vezes inspiradas no latim, criando um ideal de “língua perfeita”.
- Prescrição: Ela prescreve como devemos falar e escrever, apontando o certo e o errado, o bonito e o feio, o chique e o brega do idioma.
- Formalidade: Geralmente associada à linguagem formal, é a preferida em documentos oficiais, discursos e situações que exigem maior rigor linguístico. Tipo quando você escreve uma carta para o presidente, ou para reclamar da sua internet (que, no meu caso, vive mais lenta do que uma lesma em férias).
A gramática normativa é, portanto, o conjunto de regras que define o português formal, ditando a norma culta da língua. É o padrão a ser seguido, embora, na prática, a língua seja um organismo vivo em constante transformação, e a norma culta, muitas vezes, mais pareça um fóssil empoeirado em um museu.
Feedback sobre a resposta:
Obrigado por compartilhar sua opinião! Seu feedback é muito importante para nos ajudar a melhorar as respostas no futuro.