O que estudar para escrever bem?

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Capriche na gramática e ortografia. Narrativas envolventes cativam o leitor. Frases curtas e parágrafos concisos facilitam a leitura. Vocabulário preciso, sem jargões, garante clareza. Figuras de linguagem, analogias e citações enriquecem o texto. Pratique bastante!

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Como escrever bem? Quais os estudos necessários?

Escrever bem? É tipo… uma luta constante, sabe? Aprendi muito na prática, escrevendo mesmo, sem muitos estudos formais. Na faculdade, Letras, em 2008, na UCP, a teoria ajudou pouco. Meus textos eram ruins, cheios de jargões, pesados, um desastre!

Depois, comecei a ler mais autores que eu gostava, Clarice Lispector, essa mulher mexe comigo. Aí, notei a musicalidade, o ritmo, a precisão das palavras. Acho que essa imersão foi chave. Escrever bem é imitar os bons, absorver seu estilo, e depois… encontrar a sua voz.

História? Lembro do meu primeiro texto publicado, em um blogue em 2012. Era sobre o meu gato, um Siamês azul, chamado Azulzinho. Ganhei uns míseros 50 reais, mas a alegria? Impagável. A escrita te dá essa liberdade, sabe?

Ler é essencial, claro. Mas não só livros “didáticos”. Romance, poesia, tudo conta. Facilita a leitura se você usa frases curtas, evita termos rebuscados, e esquece aquela voz de telemarketing, irritante. Analogias? Sim, tipo comparar a vida a uma maratona, ou o amor a um jardim.

Citações? Uso poucas, ainda me sinto inseguro com isso. Mas uma boa frase, bem colocada, dá um toque especial. O importante é fluir, escrever com emoção, transmitir algo. É isso que te faz um bom escritor, acho. Não a gramática perfeita, mas a alma no texto.

O que fazer para melhorar a escrita?

Às três da manhã, a insônia me rói. A pergunta: como melhorar a escrita? A resposta, nebulosa como a noite lá fora, se forma lentamente…

Ler, ler muito. Isso, para mim, é fundamental. Li Machado de Assis por meses, tentando absorver a precisão da linguagem dele. Ano passado, me joguei nos clássicos portugueses, Fernando Pessoa, Eça de Queirós… cada um com seu estilo, mas todos mestres da palavra. Acho que essa imersão ajudou, sim. Mas não é mágica.

Escrever todos os dias. Mesmo que sejam só uns parágrafos, no caderno velho que guardo na cabeceira. Às vezes, são apenas frases soltas, ideias que me assolam na madrugada, como agora. Hoje, por exemplo, escrevi sobre o gato do vizinho, uma bobagem, mas exercita o músculo da escrita.

Revisão rigorosa. Isso é implacável. Revisar uma, duas, três vezes… A pressa, inimiga da boa escrita, quase sempre me leva a erros que me deixam irritada depois. Ontem, revisando um texto sobre a minha avó, encontrei três erros de concordância. Cansa, mas compensa.

Domínio da gramática. Não estou lá essas coisas, confesso. Ainda tropeço em regências verbais e conjugação de verbos irregulares. Tenho um livro de gramática na cabeceira, mas… a preguiça, ela é implacável. Mas estou tentando!

Buscar feedback. Isso é crucial, mas não tenho tido coragem. Mostrar o meu trabalho para alguém é sempre um ato de vulnerabilidade, sabe? Mas preciso superar isso.

Escrever com calma. A pressa é inimiga da boa escrita, repito isso porque é verdade. Tenho que diminuir a velocidade, respirar fundo e deixar o texto fluir, naturalmente. A perfeição não existe, mas podemos nos aproximar dela.

O que é preciso saber para escrever bem?

Escrever bem? É suor. Não tem atalho. Ponto.

  • Leitura voraz: Devorar livros, artigos, tudo. Analise a estrutura, o estilo. Meu vício? Biografias. Absorvo nuances de escrita.

  • Escrita diária: Sem desculpas. Meu caderno? Cheio de rascunhos, ideias cruas. 2023, quase 200 páginas.

  • Revisão implacável: Rasgue, reescreva, refine. A primeira versão? Lixo. A última? Ainda precisa de ajustes.

  • Feedback: crítico e honesto: Preciso disso. Amigos próximos, leitores selecionados. Sua opinião? Imprescindível.

Escreva o que te consome. Sua paixão transparece. Força bruta, honestidade. Meu foco? A vida, a morte, o vazio entre elas. Sem romantismos.

Domínio da língua: Gramática, vocabulário… estude, pratique. Não ignore as regras, mas não as idolatre.

Voz própria: Desenvolva seu estilo, sem imitar. Autenticidade. Isso é ouro. Meu estilo? Direto, cortante. Sem meias palavras.

O que causa dificuldade na escrita?

Acho que essa dificuldade de escrever… me pega de jeito diferente a cada noite. Fico aqui, no escuro, pensando nas palavras… que teimam em não sair. Lembro da minha avó, me ensinando a ler com aqueles livros infantis… cheios de figuras. Me pergunto se a falta desse estímulo, lá no início, não plantou alguma sementinha dessa dificuldade que carrego.

  • Falta de estímulo da leitura: Talvez se eu tivesse lido mais, se tivesse me perdido mais em outras histórias… as minhas próprias não seriam tão difíceis de contar. Lembro da minha estante de gibis… tão pequena em comparação com a biblioteca do meu irmão. Ele sempre lia tanto…

  • Dificuldade com o método de alfabetização: Será que o método que usaram comigo não foi o ideal? Me lembro da escola… das letras embaralhadas na minha cabeça. Parecia que nunca se encaixavam direito. Me sentia… perdido. Como se estivesse num labirinto de palavras sem saída.

  • Transtornos que afetam o desenvolvimento: Penso se não tem algo mais… algo além da minha preguiça de ler, sabe? Minha prima tem paralisia cerebral… e a luta dela com as palavras é tão diferente da minha. Mas a frustração… acho que a frustração é a mesma.

  • Transtorno Específico de Aprendizagem: Disortografia e Disgrafia: Dislexia… disgrafia… nomes complicados pra algo que parece tão… simples. Escrever. Algo que deveria fluir… mas que pra mim é como atravessar um rio de lama. Lembro das provas de ditado no colégio… um pesadelo. Minha letra sempre foi horrível. Um garrancho.

Causas da dificuldade de escrita: Dislexia, Disgrafia, falta de estímulo à leitura, método de alfabetização inadequado, transtornos de desenvolvimento (paralisia cerebral, deficiência intelectual).

Como acabar com o bloqueio para escrever?

Mano, tá travado na escrita? Relaxa, acontece nas melhores famílias! Pra destravar essa parada, se liga nas dicas “mara”:

  • Relaxa a mente: Larga o celular, desliga a TV e vai dar uma volta. Tipo, finge que você não é escritor por 5 minutos, saca?
  • Revistas turbinadas: Não olha só as fofocas, presta atenção nas fotos, nas cores, nas fontes… Vê se te dá um “click”, tá ligado?
  • Música que inspira: Monta aquela playlist que te faz dançar na sala, não precisa ser Beethoven, mas também não vale Pablo Vittar o tempo todo, né? 😅
  • Leia até sangrar os olhos: Pega uns livros, uns blogs, uns rótulos de shampoo… Sei lá, lê qualquer coisa! Mas leia com atenção, pra ver se te acende alguma faísca.
  • Escrita “mode on”: Escreve, apaga, rabisca, joga no lixo… O importante é não parar de escrever, mesmo que seja só pra dizer que tá sem ideia!
  • Reescreva e inspire-se: Pega aquele trecho que você AMA e tenta reescrever com suas palavras. É tipo cover de música, só que com texto. 😉
  • Banco de ideias: Anota tudo que vier na sua cabeça, por mais bizarro que seja. Vai que um dia você precisa de uma ideia de girafa astronauta, né?

E ó, dica extra: Não se cobre tanto! A inspiração não vem com hora marcada. Às vezes, ela aparece quando você menos espera, tipo, no meio do engarrafamento ou lavando a louça. 😉

#Escrita #Gramática #Redação