Quais são os 10 tempos verbais?

Quais são os tempos verbais de cada modo?

Modos verbais? É isso.

• Indicativo: A realidade, nua e crua.

  • Presente: O agora. E só.

  • Pretérito: O que já foi. Não volta.

    • Imperfeito: A rotina do passado. Lembranças desbotadas.
    • Mais que perfeito: Antes do antes. Quase esquecido.
    • Perfeito: Aconteceu. Fato.

  • Futuro: Uma aposta. Nunca certeza.

    • Do presente: O que vai ser. Se tudo der certo.
    • Do pretérito: O que seria. Quase foi.

• Subjuntivo: A dúvida. A incerteza.

  • Presente: Talvez seja. Quem sabe?
  • Pretérito: Se fosse… Já não é.
  • Futuro: Se vier a ser… Veremos.

• Imperativo: Manda quem pode, obedece quem precisa. (Não tem tempos).

Quais são os 6 tempos do indicativo?

Os 6 tempos do indicativo são: presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do presente e futuro do pretérito.

Agora, vamos adicionar um pouco de tempero a essa informação tão direta, porém ligeiramente sem graça, como um purê de batata sem manteiga.

• Presente: Aquele que vive no agora, sem culpa no cartório. Tipo eu tentando lembrar onde deixei as chaves do carro. Sempre uma aventura. Ele descreve ações habituais, estados permanentes e verdades universais. Tipo, a Terra é redonda (ainda bem, né?).
• Pretérito Perfeito: O rei do “já fiz”, “já aconteceu”. Curto, grosso e direto ao ponto, como um bom café expresso. Registra um fato passado concluído. Tipo, finalmente terminei de assistir aquela série de 10 temporadas! Vitória!
• Pretérito Imperfeito: O mestre da nostalgia. “Eu costumava…”, “Era uma vez…”. Aquele que descreve ações habituais no passado. Tipo, quando eu era criança e achava que brócolis era uma árvore em miniatura. Bons tempos. Lembro de uma vez que passei a tarde inteira tentando subir em um pé de brócolis. Minha avó ria até hoje se estivesse viva.
• Pretérito Mais-que-Perfeito: O “antes do antes”. Aquele que exige planejamento, tipo organizar uma festa surpresa. Indica uma ação passada anterior a outra ação também passada. Tipo, quando cheguei na festa, todos já tinham cantado parabéns. Cheguei atrasado, mas pelo menos trouxe o bolo.
• Futuro do Presente: O otimista. “Eu farei”, “Eu conquistarei”. Expressa ações futuras em relação ao momento presente. Tipo, semana que vem eu começo a dieta… (risos). Um clássico da humanidade.
• Futuro do Pretérito: O mestre da suposição. “Eu faria”, “Eu comeria”. Indica uma ação futura em relação a um fato passado. Tipo, se eu tivesse ganhado na loteria, teria comprado uma ilha particular. Mas não ganhei. Continuo aqui, sonhando com a ilha e digitando no meu celular, de onde possivelmente vem 80% da minha interação social.

Enfim, esses são os seis cavaleiros do apocalipse verbal, digo, os seis tempos do modo indicativo. Espero que tenha ficado mais claro do que água de poço artesiano. E se não ficou, a culpa é do corretor automático. Sempre ele.

Quantos tempos e modos existem?

Tempos e modos verbais: um mergulho na complexidade da língua.

• Indicativo: Modo da realidade, da certeza. Aquele que usamos para afirmar fatos. Seis tempos verbais aqui: presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do presente e futuro do pretérito. Lembro de uma vez, discutindo com um amigo sobre o uso do pretérito mais-que-perfeito… ele achava pedante, eu achava elegante. Vai entender.

• Subjuntivo: A incerteza, a hipótese, o desejo. Três tempos verbais: presente, pretérito imperfeito e futuro. Me pego usando muito o subjuntivo quando escrevo ficção. “Se eu fosse um personagem…” – a própria essência da imaginação, não?

• Imperativo: O modo da ordem, do pedido, da súplica. Só um tempo verbal, o presente. Curioso como um único tempo pode expressar tanta coisa, da gentileza à imposição. Outro dia, vi uma placa: “Sorria, você está sendo filmado”. Imperativo, mas com um toque de ironia, talvez.

Resumindo, temos três modos e, dentro deles, um total de dez tempos verbais. É um sistema complexo, admito. Mas é justamente essa complexidade que nos permite expressar tantas nuances do pensamento e da emoção. Afinal, a linguagem é um espelho da nossa mente, não é? E que mente fascinante é a mente humana, capaz de conjugar verbos em tantos tempos e modos! Ontem mesmo, pensando nisso enquanto tomava meu café…

Quais são os tempos verbais do modo infinitivo?

Infinitivo Pessoal e Impessoal. Ponto.

• Pessoal: Flexiona em pessoa. Conjuga.
• Impessoal: Não flexiona. Forma única.

Infinitivo Pessoal:

• Eu cantar
• Tu cantares
• Ele cantar
• Nós cantarmos
• Vós cantardes
• Eles cantarem

Lembro da minha professora do fundamental, Dona Célia, frisando a importância disso. Dizia que o infinitivo pessoal expressa o sujeito da ação. Marcava com caneta vermelha. Ficava gravado.

As três conjugações, -ar, -er, -ir, aplicam-se tanto ao infinitivo pessoal quanto ao impessoal. Estudei isso em 2004, na Escola Estadual Almirante Barroso, no Rio. Detalhe importante. Nunca esqueci.

Infinitivo Impessoal:

• Cantar, vender, partir. Simples.

Uso frequente em placas, avisos. “Não fumar”. “Proibido estacionar”. Direto, sem rodeios. Como deve ser.