Qual a diferença do chinês e do mandarim?

Chinês vs. Mandarim: Desvendando a Diferença

Você já se perguntou qual a diferença entre “chinês” e “mandarim”? Muitas vezes, esses termos são usados como sinônimos, mas a realidade é bem mais complexa.

Chinês se refere a um grupo de línguas, um conjunto diverso de dialetos falados na China e em outras regiões do mundo. É como dizer “línguas românicas”, englobando português, espanhol, francês, italiano etc.

Mandarim é apenas um dialeto dentro desse grupo, o mais proeminente e falado na China. Ele é a língua oficial da República Popular da China e de Taiwan, sendo usado por cerca de 70% da população chinesa.

A confusão surge devido à predominância do mandarim. Ele é a língua oficial da mídia, do governo e da educação, e sua popularidade o tornou o dialeto mais reconhecido do mundo. Essa visibilidade leva muitos a pensar que “mandarim” e “chinês” são a mesma coisa.

Mas, a verdade é que existem outras línguas chinesas!

Alguns exemplos são o cantonês, falado em Hong Kong e Macau, o wu, falado em Xangai, e o minnan, falado em Taiwan e no sudeste da China. Essas línguas, apesar de terem suas próprias particularidades, são mutuamente inteligíveis em menor grau do que o mandarim, o que significa que, mesmo com esforço, pode ser difícil entender alguém que fala um dialeto diferente.

A importância da distinção entre “chinês” e “mandarim”

Reconhecer a diferença entre essas duas denominações é crucial para compreender melhor a diversidade cultural e linguística da China. Usar “chinês” para se referir a todas as línguas faladas no país ignora a riqueza e a complexidade do idioma chinês.

Em resumo:

• Chinês: um grupo de línguas faladas na China e em outras regiões do mundo.
• Mandarim: um dialeto específico do chinês, o mais proeminente e falado, sendo a língua oficial da China.

Entender essa distinção é essencial para evitar generalizações e apreciar a riqueza cultural e linguística da China.