Qual a diferença entre os pretéritos?

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Pretérito perfeito: ação concluída no passado. Exemplo: "Joguei bola ontem".

Pretérito imperfeito: ação contínua ou habitual no passado. Exemplo: "Jogava bola todo dia". Não indica, necessariamente, ação incompleta.

A sequência de ações no passado pode ser expressa com ambos os tempos verbais.

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Quais as diferenças entre pretérito perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito?

Poxa, sempre me confundi com esses tempos verbais! O perfeito, pra mim, é tipo: “Comi um pastel de nata delicioso na Pastelaria Versailles, em Lisboa, em 2018. Custou 2 euros, lembro direitinho!” Ação concluída, data específica, fechado.

Já o imperfeito… era mais “Ia comendo o pastel enquanto observava o rio Tejo”. A ação tava rolando, mas não tinha um fim definido, sabe? Uma sensação, um estado. Um filme na minha cabeça.

O mais-que-perfeito… ai, esse é complicado. Tenho a sensação de que é uma ação anterior a outra no passado. Tipo, “Quando cheguei em casa, já tinha comido o pastel”. O pastel já estava na minha barriga ANTES de eu chegar em casa, saca? Difícil explicar, mas sinto a diferença na fluência da frase. A primeira ação aconteceu e terminou antes da segunda. Ainda me confundo, confesso. Mas tento usar exemplos da minha vida pra fixar. Tipo, aquela viagem a Sintra em 2019, antes de visitar o Palácio da Pena, já tinha almoçado num restaurante perto da estação de comboio.

Informações curtas:

  • Pretérito Perfeito: Ação concluída em momento específico do passado.
  • Pretérito Imperfeito: Ação em progresso ou habitual no passado.
  • Pretérito Mais-que-perfeito: Ação concluída antes de outra ação no passado.

Como distinguir o pretérito perfeito do pretérito imperfeito?

Ah, o passado… um labirinto de memórias, né? Tantas nuances, tantas formas de recordar. O pretérito perfeito e o imperfeito são como duas janelas diferentes para o ontem.

  • O perfeito é aquele flash, sabe? Tipo, “Eu comi aquele bolo todinho”. Passou, acabou, ponto final. Uma ação que se encerrou, tipo um ciclo fechado. Sem volta. Uma foto nítida de um instante concluído.

  • Já o imperfeito é a fumaça. “Eu comia bolo quase todo dia”… Era um hábito, algo que se estendia, sem um limite claro. Uma aquarela borrada, cheia de possibilidades e texturas. Uma rotina, uma lembrança que ainda ecoa.

Um é o evento, o outro, o cenário. Às vezes, me pego pensando se não seria melhor viver só no perfeito, com tudo tão definido. Mas aí me lembro das tardes de chuva, do cheiro do café… Coisas que só o imperfeito consegue capturar.

Quando se utiliza o pretérito imperfeito?

A madrugada traz essas perguntas… sobre tempos que não terminam.

  • O pretérito imperfeito descreve ações inacabadas no passado. Aquele banho que ele tomava… interrompido. A vida é cheia desses banhos interrompidos, não é?

  • Usamos para descrever hábitos, ações repetidas. Eu lia muito quando criança. Livros eram meu refúgio, meu escape. Hoje, a internet tomou esse lugar, mas não preenche da mesma forma.

  • Serve para descrever características ou estados contínuos. O céu era azul, as árvores eram verdes. Lembra daquela época em que tudo parecia mais simples? As cores eram mais vibrantes.

  • Usamos para expressar ações simultâneas no passado. Enquanto ele cozinhava, ela cantava. Momentos de pura conexão, raros e preciosos. Eu observava meus pais assim.

  • Pode indicar ações que estavam em curso quando outra aconteceu. Ele estava correndo quando caiu. A vida é essa corrida, sempre tropeçando em alguma coisa.

Talvez seja sobre a nostalgia do que não foi, ou do que poderia ter sido. E o imperfeito captura isso tão bem… a sensação de que algo ainda está acontecendo, mesmo que no passado.

#Gramática #Pretéritos #Verbos