Qual é a diferença entre vir e ver?

Qual a diferença entre os verbos vir e ver?

Tipo, sempre me confundi com “vir” e “ver”, principalmente no subjuntivo. Lembro-me de uma vez, no colégio, em 2008, fiz uma prova de português e errei justamente por causa disso, uma questão sobre o futuro do subjuntivo. Ainda me dá um nervoso só de pensar. Perdi uns preciosos pontos, sabe? A professora, a Dona Lúcia, explicou direitinho, mas na hora da prova… a cabeça deu branco.

A diferença é básica, né? “Ver” é tipo… olhar, perceber com os olhos. Já “vir” é movimento, ir até algum lugar. Mas o “vir”, no futuro do subjuntivo… é a armadilha! Fica igualzinho ao “ver”! Isso é crueldade!

Acho que a melhor forma de entender é praticar mesmo, lendo bastante e escrevendo. Na faculdade, anos depois, fiz um trabalho sobre a flexão verbal e, finalmente, dominei isso. Até dei uma aula para os meus colegas, explicando tudo com exemplos da minha vida. Ainda bem que consegui superar essa dificuldade. Hoje até dou risada, mas na época… sofri!

É vires ou veres?

Vires ou veres? Que droga, essa dúvida me pega sempre! Ontem mesmo tava revisando meu TCC, e quase me perdi nisso.

O certo é “se eu a vir”. É chato, né? Parece tão errado… mas é a regra. Tenho que anotar num post-it gigante e colar na minha mesa, porque eu esqueci umas 5x já essa semana.

• Lembrei que vi uma explicação bacana no YouTube, um canal de português pra concurseiros. Vou procurar de novo… acho que era o Professor X… não, espera, acho que era o canal da professora Y. Que confusão!
• Meus problemas com português são lendários. A concordância verbal, principalmente, me mata! A gente estuda tanto e ainda assim…
• Aliás, preciso imprimir a lista de exercícios que a Gabi me passou. Deveria ter feito isso ontem à noite, mas estava assistindo “Stranger Things” – quarta temporada, viciante demais!
• Será que eu consigo tempo pra estudar hoje? Tenho reunião às 15h, depois o treino de Muay Thai. Preciso revisar o projeto do cliente também. Tudo junto, meu deus!
• Ah, e a prova de inglês que eu estou adiando? Melhor nem pensar nisso agora…

O verbo “ver”, no futuro do subjuntivo, tem aquelas formas estranhas. Se eu a vir, faremos as pazes – ERRADO! A forma correta é com “vir”. As formas são: vir, vires, vir, virmos, virdes, virem. É tudo uma questão de flexão verbal e subjuntivo, eu sei, eu sei, mas é tão confuso! Eu preciso parar de procrastinar e estudar de verdade. Amanhã, juro!

Qual é a diferença entre vir e vier?

Vir: presente do indicativo. Ação no agora. Exemplo: Eu vir aqui todos os dias. Também infinitivo. Ação pura, sem tempo definido. Exemplo: Preciso vir amanhã.

Vier: futuro do subjuntivo. Hipótese, possibilidade futura. Exemplo: Se eu vier amanhã, aviso.

Lembro da minha avó explicando isso. Usava “vier” em frases com “se” e “quando”. Dizia que era “coisa de gente educada”. Na época, com meus oito anos, não entendi. Hoje, aos 32, faz sentido. A língua tem suas nuances. Vir é direto. Vier incerto. Como a vida.

• Vir: presente, infinitivo.
• Vier: futuro do subjuntivo.

Uso prático: “vir” para ações concretas. “vier” para incertezas, hipóteses. Simples. Mas a simplicidade engana. A língua esconde armadilhas.

Quando vires ou quando vieres?

Vires é futuro do subjuntivo de ver. Vieres é futuro do subjuntivo de vir.

• Ver:Se vires, saberás. (Ato de enxergar)
• Vir:Se vieres, traze-o. (Ato de chegar)

A diferença reside na origem verbal e no significado pretendido. Anotei isso da última vez que precisei preencher um formulário complexo do governo. Detalhes cruciais, fáceis de confundir.

Como usar o vier?

Ah, o famigerado “vier”! Essa pedrinha no sapato da gramática que faz muita gente tropeçar. Digamos que ele é o primo elegante e formal do “vir”, aquele que só aparece em situações específicas, tipo um convidado de honra num jantar chique. Não se usa em qualquer situação, não! É preciso ter um certo je ne sais quoi gramatical.

Para usar o “vier”, a receita é simples: precisa de uma oração subordinada adverbial temporal, geralmente iniciada por “quando”, “se” ou “caso”, expressando uma condição ou tempo futuro. Imagine-o como o mordomo anunciando a chegada de algo – algo que pode acontecer. A diferença entre “vir” e “vier” é sutil, mas crucial: um é a chegada certeira, o outro, a chegada potencial, dependendo do contexto, é claro.

Pense assim: “Quando ele vir, avisa-me” (ele vai ver, com certeza). Já “Quando ele vier, avisa-me” (ele pode vir, existe a chance). Viu a sutileza? A diferença é que a segunda frase transmite uma incerteza maior do que a primeira.

Exemplos que deixam a diferença clara:

• Quando ele vier, combinamos tudo. (Futuro do subjuntivo, incerteza, dependendo se ele conseguir vir).
• Quando ele vir, eu vou embora. (Futuro do indicativo, certeza, ele vai ver algo e, depois disso, eu vou embora).

Para que não haja dúvidas:

• O “vier” indica possibilidade, algo que pode acontecer no futuro, geralmente em orações subordinadas. É a elegância discreta da gramática, sabe?
• Já o “vir” indica uma ação futura mais concreta, menos incerta. Ele é o cara prático, sem firulas.

Meu conselho? Use o “vier” com parcimônia, como um tempero especial, não como o ingrediente principal do prato. Afinal, o exagero, como a pimenta, pode queimar a língua. E ninguém quer isso, né? Inclusive eu, que hoje precisei explicar isso e me sentir um pouco como um professor particular de português improvisado, num sábado a tarde. 😉

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