Quando o verbo está no imperativo afirmativo?

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O imperativo afirmativo expressa ordens, pedidos, convites, súplicas ou conselhos de forma positiva. Exemplo: Fale mais alto. Suas formas variam de acordo com a pessoa do verbo.

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Mandando, pedindo, convidando: Desvendando o Imperativo Afirmativo

No dia a dia, usamos o imperativo para expressar desejos, dar ordens, fazer pedidos, convidar alguém ou até mesmo dar conselhos. Essa forma verbal, presente em frases como “Feche a porta!” ou “Deixe-me entrar!“, é o imperativo afirmativo. Ele se destaca por sua força e direcionamento, expressando uma ação que desejamos que aconteça.

Mas como o imperativo afirmativo funciona? Para entender melhor, vamos desvendar suas características e nuances:

1. A Força do Imperativo Afirmativo:

O imperativo afirmativo é um “comando” direto e explícito. Ele indica uma ação que queremos que seja realizada, seja por nós mesmos ou por outras pessoas. A força do imperativo pode variar, dependendo do contexto e da relação entre quem fala e quem escuta.

2. A Flexibilidade do Imperativo:

O imperativo se adapta à pessoa a quem se dirige. No singular, ele se manifesta em três formas:

  • 2ª pessoa (tu):Fala mais alto!”, “Sai daí!”. Essa forma é mais comum em regiões do Brasil onde se utiliza o pronome “tu”.
  • 2ª pessoa (você):Fale mais alto!”, “Saia daí!”. Essa forma é a mais utilizada em todo o Brasil, incluindo regiões onde se usa “tu”.
  • 3ª pessoa (ele/ela/você):Que ele fale mais alto!”, “Que ela saia daí!”. Essa forma é utilizada para indicar uma ação que queremos que outra pessoa realize.

No plural, também existem três formas, sendo que a forma “vocês” é a mais utilizada em todo o Brasil:

  • 2ª pessoa (vós):Falai mais alto!”, “Saí daí!”. Essa forma é utilizada em regiões do Brasil onde se usa o pronome “vós”.
  • 2ª pessoa (vocês):Falem mais alto!”, “Saiam daí!”.
  • 3ª pessoa (eles/elas/vocês):Que eles falem mais alto!”, “Que elas saiam daí!”.

3. As Faces do Imperativo:

O imperativo afirmativo pode assumir diferentes “rostos”, dependendo do que queremos expressar:

  • Ordens:Silencie!“, “Pare de correr!“.
  • Pedidos:Ajude-me a carregar esta caixa!“, “Traga-me um copo de água!“.
  • Convites:Venha jantar comigo!“, “Participe do nosso evento!“.
  • Súplicas:Por favor, me perdoe!“, “Ajude-me, estou em apuros!“.
  • Conselhos:Estude mais!“, “Seja honesto!“.

4. Imperativo: Mais que um Comando:

Apesar de ser frequentemente associado a ordens, o imperativo é muito mais do que isso. Ele é uma ferramenta poderosa para expressar nossas vontades e desejos, seja para persuadir, orientar, solicitar ou mesmo construir relações interpessoais.

Em resumo, o imperativo afirmativo é um recurso fundamental da língua portuguesa, permitindo que expressemos nossas vontades de forma clara e direta. Sua flexibilidade e diferentes nuances o tornam uma ferramenta rica e versátil, presente em diversos contextos da nossa comunicação.