O que é o emprego?
Emprego é um contrato, explícito ou implícito, onde alguém se compromete a fornecer trabalho — qualquer atividade produtiva de bens ou serviços — em troca de remuneração. Esse contrato envolve a disponibilização de mão de obra, não de bens ou serviços propriamente ditos. A relação é baseada na prestação de serviço pessoal.
Emprego… O que é emprego, afinal? Será só um contrato? Um papel assinado, um aperto de mão, um “combinado”? Mais do que isso, né? É um pedaço da nossa vida, muitas vezes a maior parte dela. Um compromisso, sim, explícito ou não, de trocar o nosso tempo, a nossa energia, por… remuneração. Dinheiro. Para pagar as contas, claro. Mas também para… viver.
Acho que essa definição de “atividade produtiva de bens ou serviços” é meio fria, sabe? Tipo, eu, por exemplo, já trabalhei num café. Fazia café, servia mesas, às vezes até lavava a louça. Serviços, certo? Mas e os sorrisos que eu dava? E as conversas com os clientes habituais, que às vezes me contavam a vida toda num instante? Isso não conta? Não é “produtivo”? Sei lá…
Lembro-me do Seu Manuel, vinha sempre tomar um café e ler o jornal. Às vezes ficava horas ali, quieto. Eu sabia que ele gostava que eu lhe perguntasse sobre o Benfica. E ele se abria, me contava dos jogos, da família… Será que isso entra na definição de emprego?
E essa coisa de “disponibilização de mão de obra”… Parece tão impessoal. Como se fôssemos máquinas, né? Mão de obra. Não somos só isso. Levamos o nosso jeito, a nossa personalidade, as nossas manias… Tipo, eu organizava as xícaras de um jeito específico, ninguém mais fazia igual. Era a minha marca. Bobagem? Talvez. Mas era eu ali, presente, não só a minha “mão de obra”.
Prestação de serviço pessoal… É, acho que essa parte resume bem. Pessoal. A gente se entrega, de alguma forma. Se investe. Às vezes demais. Já me perguntaram se eu gostava do meu trabalho. Eu respondia que sim, por causa do Seu Manuel, dos outros clientes, do movimento. Mas, pensando bem… gostava mesmo era das pessoas. Do contato. Da troca. O resto… era o que me permitia estar ali. Acho que, no fundo, emprego é isso: uma forma de a gente se conectar, de contribuir, de fazer parte de algo maior. Ou pelo menos deveria ser, não acham? E às vezes, quem diria, até de ganhar a vida com isso.
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