Por que a língua de sinais não é universal?
Línguas de sinais não são universais porque são moldadas pela cultura de cada comunidade surda. Assim como línguas faladas, refletem os valores e costumes locais. Libras é específica do Brasil, por exemplo. Cada país desenvolve sua própria língua de sinais.
A Língua de Sinais é universal? Por quê?
A Língua de Sinais é universal?
Não, definitivamente não é universal. E te digo por experiência própria. Quando tentei usar alguns sinais que aprendi em um curso básico aqui no Brasil com um amigo surdo da Espanha, foi um fracasso total. Ele não entendeu nada!
É que a língua de sinais, como qualquer outra língua, nasce da cultura de um povo. Cada país tem seus costumes, sua história, e isso se reflete na forma como as pessoas se comunicam, inclusive através dos sinais.
Pensa bem, se o português varia tanto de Portugal para o Brasil, imagina a diferença entre a língua de sinais brasileira (Libras) e a língua de sinais usada na França ou no Japão? É como se fossem idiomas completamente distintos.
Então, essa ideia de que Libras seria só um monte de gestos usados universalmente é pura ilusão. Cada comunidade surda tem a sua própria língua, com suas próprias regras e nuances. É uma riqueza cultural enorme que merece ser valorizada e respeitada.
Porque Libras não é universal?
Putz, línguas de sinais… Lembrei que vi uma reportagem outro dia sobre isso. Tinha uma galera surda conversando, cada um com seu jeito. Fiquei pensando… Será que entendem uns aos outros? Tipo, se um brasileiro que usa Libras encontrar um surdo americano… Rola a comunicação?
• Libras não é universal. Ponto. Cada país tem a sua. Tipo, aqui no Brasil, Libras. Lá nos EUA, ASL (American Sign Language).
• E tem mais! Libras não é português “sinalizado”. É outra língua, com estrutura própria. Igualzinho inglês e espanhol, que são diferentes, apesar de, sei lá, algumas palavras até parecerem.
Acho que já vi umas 3 línguas de sinais diferentes. A japonesa me impressionou, muito visual. Lembro de ter visto num vídeo de música, anos atrás. Esses dias, minha sobrinha, a Gabi – ela tem 7 anos – tava me ensinando alguns sinais básicos em Libras. Acho que era “oi”, “tchau” e “obrigada”… Legal, né? Me fez pensar em como a comunicação é complexa, mas fascinante.
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Cada país, sua língua de sinais.
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Libras é uma língua independente.
Vi na internet que existem mais de 200 línguas de sinais no mundo. Nossa, quanta língua! Deve ser um desafio enorme padronizar tudo isso. Imagine um tradutor universal de sinais… Seria incrível. Tipo, um app no celular que traduzisse tudo em tempo real. Ia facilitar a vida de muita gente! Ontem mesmo, tava pensando… como seria viajar pelo mundo e conseguir me comunicar com todo mundo, mesmo sem saber a língua falada no lugar.
Aliás, preciso lembrar de praticar os sinais que a Gabi me ensinou.
Por que as línguas de sinais não podem ser universais?
Às três da manhã, esses pensamentos me perseguem… Por que a Libras, ou qualquer língua de sinais, não pode ser universal? A resposta é tão simples, tão amarga quanto o café que eu tomei antes de dormir…
É a cultura, bobo. A língua de sinais não é só um conjunto de gestos. É uma expressão de uma cultura específica, moldada por sua história, suas tradições e, principalmente, pelas pessoas que a criaram. Cada país, cada comunidade, carrega em sua linguagem de sinais a própria identidade. É como se cada gesto fosse uma pequena história, um pedaço de memória coletiva, intransferível.
Pensando na minha família, lembro das conversas em Libras com minha avó, falecida em 2022. Aqueles gestos, tão precisos, tão cheios de afeto, eram únicos, inconfundíveis. A Libras brasileira tem nuances que não existem em outras línguas de sinais.
- Vocabulário: A escolha de sinais para representar conceitos varia enormemente. Um gesto simples, como “casa”, pode ser completamente diferente entre a Libras e a língua de sinais americana (ASL).
- Gramática: A estrutura gramatical da língua de sinais também difere. A ordem das palavras, o uso de marcadores gramaticais, tudo muda.
- Contexto Cultural: Até o jeito de se expressar, a entonação, a expressividade facial, são únicas de cada cultura. E isso é fundamental na comunicação.
Minha avó… Ela falava com as mãos, com o coração. E a sua Libras era dela, tão pessoal quanto a sua risada. Nem todas as línguas são universais. E isso não é ruim. É rico. É a beleza da diversidade humana. É a riqueza da comunicação. Triste, mas real.
Quantas línguas de sinais existem no mundo?
Nossa, 300 línguas de sinais? Isso me deixou chocada! Lembro de estar na faculdade, em 2023, durante uma aula de linguística. A professora, uma mulher incrível, super animada, falou sobre isso, mas não me lembro do número exato que ela deu. Só me bateu a dimensão da coisa agora.
Mais de 300 línguas de sinais diferentes, uau! Tipo, cada uma com sua própria gramática, vocabulário… É inacreditável pensar na diversidade! Acho que eu tinha imaginado que tinha só algumas, umas poucas línguas de sinais pelo mundo, uma coisa bem genérica. Totalmente errado!
- Meu pensamento imediato foi: como deve ser desafiador estudar todas elas?
- E pesquisar a origem de cada uma?
- Deve ser uma área fascinante da linguística, essa!
Lembro que a professora mencionou a Língua de Sinais Internacional (LSI), que os surdos usam em encontros internacionais. Ela disse que era mais uma ferramenta de comunicação básica, não tão rica quanto as línguas de sinais locais. Mas, até essa informação eu tinha achado incrível.
Essa aula mudou minha perspectiva sobre comunicação, sério. Antes, eu pensava na linguagem apenas como fala, sabe? Agora, me sinto muito mais aberta à ideia de outras formas de comunicação, tão complexas e ricas quanto as nossas línguas faladas. Ainda quero aprender Libras, a língua brasileira de sinais, um dia. Mas agora, sei que tem um universo inteiro de línguas de sinais para explorar, caso eu me aprofunde no assunto! Que loucura!
Quais países têm língua de sinais?
Ah, a Babel das mãos! Cada canto, um sotaque no ar.
Países lusófonos, sinais distintos:
- Brasil: A musical Libras, como um samba traduzido.
- Portugal: A elegante LGP, um fado em gestos.
- Angola: A expressiva LAS, a alma africana dançando.
- Moçambique: A rítmica LMS, um marrabenta sem som.
A surdez não é silêncio, é um idioma diferente. E cada país, com seu dialeto particular, prova que a comunicação floresce onde menos se espera, como orquídeas no asfalto. Sabia que, assim como o português tem suas variantes, as línguas de sinais também? Uma viagem pelo mundo dos sinais pode ser mais surpreendente que descobrir um novo sabor de pastel de nata!
Qual a diferença entre Libras e asl?
A diferença entre Libras e ASL? Meu Deus, que pergunta difícil! É tipo comparar goiabada com queijo camembert, saca? Uma coisa é doce e brasileira, a outra…bem, a outra é queijo.
Libras é a Língua Brasileira de Sinais. A gente usa por aqui, no nosso Brasilzão. Já a ASL…
ASL (American Sign Language) é a Língua de Sinais Americana. Usada lá nos EUA, óbvio. E a diferença é abismal, viu? Não é só a língua, é a cultura toda!
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Vocabulário: Imagine tentar traduzir um “caipirinha” para o inglês… complicado, né? Com as línguas de sinais é a mesma coisa. Tem sinais que existem em uma e não na outra, tipo, o sinal para “pastel de camarão” provavelmente não existe em ASL e vice-versa! Aposto que o sinal para “cupcake” em ASL é super diferente do que a gente faria aqui.
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Gramática: As estruturas gramaticais são diferentes. É como comparar português com chinês: a ordem das palavras, a conjugação dos verbos… tudo muda. Já trabalhei com um cara surdo americano e me perdi totalmente na conversa. Foi tipo assistir a um filme mudo em japonês sem legenda!
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Cultura: Cada língua reflete a cultura do seu povo. Os sinais podem ter origens e significados diferentes, mesmo representando a mesma coisa. Aí, você precisa entender a cultura para entender a língua. As gírias são outras completamente! Eu, particularmente, acho a Libras mais expressiva, sabe? Mais… brasileira.
Resumindo, são línguas diferentes, com gramáticas, vocabulários e expressões culturais distintas. É como comparar pizza napolitana com pizza americana: as duas são pizzas, mas são mundos diferentes. Espero que tenha ficado claro. Se não ficou, procure um tradutor, porque eu estou sem paciência!
Como se diz olá em língua gestual?
Ai, meu Deus, como se diz “olá” em Libras? Preciso lembrar disso pra tia Joana, ela tá aprendendo! Será que tem vídeo no YouTube? Vou procurar depois, preciso anotar!
- Mão aberta: dedos juntos, polegar separado – tipo dando tchau, sabe? Mas sem o movimento de tchau.
- Posição inicial: perto da testa! Igual a uma pequena onda, bem rapidinho.
Esqueci o nome daquela app de tradução de Libras que a Carol me indicou…aff, devia ter anotado. Vou pesquisar no meu histórico do celular… Cadê? Ah, tá aqui! Acho que é essa mesmo, “Libras Fácil” ou alguma coisa assim… Vou baixar agora. Preciso aprender mais, né? Queria me comunicar melhor com o pessoal do curso de arte, tem vários surdos lá, gente super legal. Mas a aula de hoje foi chata, muito desenho, quase dormi. Amanhã tem escultura, pelo menos! Preciso comprar argila nova, a minha tá toda seca. Esqueci de pegar a encomenda da Amazon também, droga! Ah, e o “olá” em Libras… anotado! Próximo passo: praticar!
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