É obrigatório registar o nome do pai?

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Toda criança tem direito a saber a identidade de seus pais. Embora existam registros com apenas o nome da mãe, a paternidade pode ser reconhecida judicialmente se não for feita voluntariamente.

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É obrigatório registrar o nome do pai?

Toda criança tem o direito de saber a identidade de seus pais. Este direito é reconhecido legalmente e protegido pela legislação brasileira.

Registro civil

No Brasil, o registro civil é o documento que comprova a existência jurídica de uma pessoa. No caso do nascimento, o registro deve ser feito no cartório de registro civil da cidade onde a criança nasceu.

Para registrar o nascimento, são exigidos os seguintes documentos:

  • Declaração de Nascido Vivo (DNV) emitida pelo hospital ou maternidade;
  • Documento de identidade dos pais ou responsáveis;
  • Comprovante de residência.

Paternidade voluntária

Se o pai estiver presente no momento do registro, ele pode reconhecer voluntariamente a paternidade, assinando o termo de registro. Caso contrário, o nome do pai não será registrado.

Paternidade judicial

Se o pai não reconhecer voluntariamente a paternidade, a criança pode entrar com uma ação judicial para que seja reconhecida a paternidade biológica.

Exames de DNA

Os exames de DNA são uma forma eficaz de comprovar a paternidade. Eles podem ser solicitados pelo juiz ou pelas partes envolvidas.

Direitos da criança

É importante ressaltar que a criança tem o direito de saber a identidade de seu pai, mesmo que o mesmo não tenha reconhecido voluntariamente a paternidade. Este direito é protegido pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Conclusão

É obrigatório registrar o nome do pai no registro civil da criança. Se a paternidade não for reconhecida voluntariamente, a criança pode entrar com uma ação judicial para que seja reconhecida a paternidade biológica. Os exames de DNA são uma forma eficaz de comprovar a paternidade. A criança tem o direito de saber a identidade de seu pai, mesmo que o mesmo não tenha reconhecido voluntariamente a paternidade.