Como posso tirar vergonha?
Superar a vergonha requer autoconfiança. Pratique a comunicação, focando em assuntos que lhe apaixonam. Lembre-se que a maioria das pessoas desconhece seus medos. Interaja e faça networking. Aceite os erros como oportunidades de aprendizado, sem se deixar abater. Concentre-se em construir sua auto-estima e a vergonha diminuirá gradualmente.
Como me livro desta vergonha que me rói por dentro? É uma pergunta que me faço há anos, sabe? Às vezes parece que ela me agarra pelas pernas e não me deixa andar, uma sensação horrível, sufocante. Lembro-me, por exemplo, daquela apresentação na faculdade… meu Deus, o suor frio, a boca seca… parecia que ia desmaiar ali mesmo! Ainda hoje sinto um frio na espinha só de pensar. Será que alguma vez vou superar isto?
Mas, vamos lá… a verdade é que não há solução mágica, né? Não é como tomar uma pílula e pronto. É um trabalho de formiguinha, chato às vezes, mas necessário. Começa com essa tal autoconfiança, que dizem ser a chave. Mas como se ganha autoconfiança, hein? Essa é a pergunta de um milhão de dólares.
Para mim, ajudou muito falar das coisas que me interessam, sabe? Tipo, aquele projeto de jardinagem que eu comecei, cheio de ervas e flores… quando falo dele, esqueço-me completamente da vergonha. É como se a paixão, a alegria de cuidar daquelas plantas, me desse uma armadura. Experimente encontrar o seu “projeto de jardinagem”, seja lá o que for – pintar, escrever, cozinhar, o que te faz brilhar os olhos?
E outra coisa: a maioria das pessoas está mais preocupada com elas próprias do que com você, sabe? Já ouviu falar disso? Sei que é difícil acreditar, quando se está a sufocar na vergonha, mas é verdade. Quantas vezes eu já me senti péssimo por causa de algo que ninguém sequer reparou, ou que sequer se lembrava? Acho que umas 80%, ou mais. Sei lá. É muito.
Claro que interagir e fazer networking é importante. Difícil, sim, mas ajuda. É como um músculo, precisa ser exercitado. Comece devagar, com pequenas conversas, e vá aumentando gradualmente. Vai ver que não é tão terrível como parece. E, se errar, e errar vai, aceite! Faz parte. Eu errei, erro e vou continuar a errar, a vida é assim, cheia de tropeços, e o importante é levantar e tentar de novo. De cada erro se aprende, mesmo que a gente não queira.
Construir a auto-estima é um processo longo. Como dizem por aí, cerca de 70% das pessoas sentem vergonha em algum momento da vida. Então não estou sozinho, certo? Esse pensamento já me ajudou muito. Mas é um trabalho diário, um passo de cada vez, como se fosse cultivar uma planta, regando-a com paciência e carinho. E a vergonha vai diminuindo, aos poucos, quase sem perceber. Mas diminui, acredite. E se não diminuir hoje, ou amanhã, ou na próxima semana, tudo bem, amanhã é um novo dia, e a gente tenta de novo. A vida não acaba com uma apresentação mal feita, nem com um tropeço social qualquer. É só um tropeço, um aprendizado, e a caminhada continua.
#Medo#Superar#TimidezFeedback sobre a resposta:
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