Porque é que algumas pessoas falam muito baixo?

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Falar baixo pode ser fruto de uma criação onde a discrição vocal era valorizada, quase um hábito enraizado na alma. Ou, quem sabe, uma insegurança sussurrada, um receio de se impor. Às vezes, a voz baixa ecoa a dificuldade de ouvir, um universo sonoro particular. Claro, contextos culturais também moldam o volume da nossa fala, ditando o tom das nossas interações. É fascinante como algo tão simples pode revelar tanto!

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“Porque é que algumas pessoas falam tão baixinho, né? É uma coisa que sempre me intrigou… Já pararam para pensar de onde vem isso?

Às vezes, fico imaginando se não é coisa de família, sabe? Tipo, crescer num ambiente onde “voz alta” era quase um pecado, onde o silêncio e a discrição eram a norma. Talvez a pessoa nem se dê conta, mas internalizou aquilo de um jeito que se manifesta no volume da voz. Já viram como certas famílias têm um “código” de comunicação bem específico?

Ou, pensando pelo outro lado, será que não rola uma insegurança ali por trás? Um medo de se expressar, de ocupar espaço com a voz? Confesso que eu mesma já me peguei falando mais baixo em situações onde me sentia menos à vontade, tipo, numa reunião com pessoas que eu não conhecia bem. É como se a gente tentasse se “esconder” um pouco, sabe?

E olha, uma coisa que pouca gente pensa: e se a pessoa simplesmente não ouve bem? Já reparei que quem tem um pouco de dificuldade para ouvir acaba, sem querer, regulando o volume da própria voz de um jeito diferente. Não é maldade, gente! É puro reflexo.

Ah, e não podemos esquecer da cultura! Em alguns lugares, falar mais alto é normal, superaceitável. Em outros… nem tanto. Lembro de uma vez que fui para o Japão e fiquei chocada com a discrição das pessoas. Era tudo tão calmo, tão suave. Comecei a me policiar para não falar muito alto no metrô!

Enfim, é engraçado como algo tão banal como o volume da voz pode ter tantas explicações diferentes, né? É uma janela para a personalidade, para a história de vida, para o contexto cultural… Dá para ficar horas pensando nisso!”