O que mais afeta a autoestima?

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O constrangimento público e o bullying impactam severamente a autoestima. A diferença reside na intensidade e frequência. Bullying é constrangimento sistemático e repetido, causando danos mais profundos e duradouros. A autoestima se desenvolve desde a infância; experiências negativas minam a autoconfiança inata, substituindo-a por dúvidas e inseguranças.

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O que impacta mais a autoestima?

Pra mim, o constrangimento público dói mais. É um golpe direto na sua autoimagem, sabe? Lembro-me daquela vez, em 2017, no colégio, apresentando meu trabalho de história sobre a Guerra Civil Americana… Meu PowerPoint travou, a plateia toda me olhou, e eu fiquei vermelha feito tomate. A humilhação foi brutal. Bullying é ruim, claro, mas é mais…difuso.

Bullying pode ser constante, uma goteira que fura a auto-estima aos poucos, enquanto o constrangimento público é um soco no estômago. Uma vez fui parar no hospital depois de uma apresentação de dança ridícula em um festival local. Não foi só a vergonha, foi a sensação de fracasso total, o pavor de ser julgada. Aquele dia custou 200 euros em despesas médicas.

Crianças são, sim, incrivelmente resilientes, mas essa “autoconfiança” inicial não é uma armadura, e sim uma falta de experiência. A vida, com suas quedas e decepções, ensina a duvidar de si mesma, a sentir medo, a se proteger. É um processo doloroso, individual.

Informações curtas:

  • Impacto na autoestima: Constrangimento público causa impacto mais imediato e intenso. Bullying é um processo erosivo.
  • Autoestima infantil: Naturalmente alta, mas fragilizada por experiências negativas.
  • Resiliência: Presente nas crianças, mas limitada, sem a experiência de vida.

O que afeta a nossa autoestima?

Ai, autoestima… Que treta, né?

  • Pressão social: Nossa, super me identifico! As redes sociais… aff! Vejo tanta gente “perfeita”, viajando, comendo coisas chiques, e fico pensando: “por que minha vida não é assim?” É automático, saca? Tipo, mesmo sabendo que é tudo editado, rola aquela comparação chata. Será que todo mundo se sente assim?

  • Padrões irreais: E a beleza? Socorro! Parece que só existe um tipo de corpo “ok”. Eu lembro que uma vez tentei fazer uma dieta maluca pra entrar num vestido pra um casamento. Quase desmaiei! Nunca mais! Que se dane o vestido! Mas a gente se cobra muito, né?

  • Influência da mídia: A publicidade também não ajuda nada. Só mostra gente rica e magra. Cadê a representatividade? Às vezes me sinto invisível. Por que não mostram pessoas “normais”?

  • Comparação: Eu me pego comparando minha vida com a de outras pessoas, tipo, “ah, fulano já tem casa própria, eu não”. Mas aí lembro que cada um tem seu tempo, suas lutas. Mas é difícil não cair na cilada da comparação!

  • Autoaceitação: E a gente precisa se aceitar, né? Com celulite, com estrias, com boletos pra pagar. Mas é uma luta diária, viu? Às vezes me olho no espelho e penso: “hoje não tá fácil”. Mas respiro fundo e sigo em frente.

O que diminui a autoestima?

A autoestima definha sob o peso de:

  • Humilhação:Bullying rasga a alma, marca a ferro.
  • Comparação: Espelho cruel, reflete o que falta, nunca o que há.
  • Rejeição: Ferida aberta, grita silêncio, dúvida constante.
  • Abandono: Vazio ancestral, ecoa promessas quebradas, confiança em ruínas.
  • Desamparo: Pais ausentes, sombras na infância, solidão como herança.

Na minha pele, a rejeição gritou mais alto. A falta de aprovação paterna cavou um buraco, escuro e profundo. Busquei validação onde não havia, colecionei decepções. A lição? A autoestima floresce de dentro para fora, nutrição interna, não esmola externa.

O que faz uma pessoa perder a autoestima?

Novembro de 2023. Chuva torrencial em São Paulo. Estava enfiada num ônibus lotado, aquele cheiro de ônibus velho me sufocando. Meu celular descarregou, típico. Aquele dia já tinha sido péssimo: a apresentação no trabalho foi um desastre total, meu chefe me cortou várias vezes, e eu fiquei vermelha, tipo tomate. Senti a garganta apertar, uma pontada de pavor no peito. A sensação de inutilidade me invadiu, um peso enorme nas costas.

Lembro daquela sensação horrível de não ser boa o suficiente. Naquele momento, a culpa caiu sobre mim. A culpa de não ter me preparado melhor. A culpa por não ser brilhante e rápida o suficiente. A culpa de simplesmente não ser suficiente. Essa autocrítica me corroeu.

Acho que a raiz disso tudo está na minha adolescência. Tinha uma amiga que era linda, popular e super talentosa. Eu… não era nada disso. Comparava-me constantemente com ela, e com todas as outras meninas “perfeitas” da escola. Senti um vazio imenso, uma falta de reconhecimento. Isso sempre me afetou. Era uma bolha de solidão dentro da multidão.

  • Bullying velado: nunca fui agredida fisicamente, mas os comentários indiretos, as risadinhas nas minhas costas… doíam horrores.
  • Rejeição: me lembro de várias vezes tentando me aproximar de grupos e ser simplesmente ignorada.
  • Falta de apoio: meus pais sempre foram muito ocupados com o trabalho, e a minha necessidade de atenção era deixada de lado. Sinto falta disso até hoje.

Todas essas coisas me levaram a duvidar do meu próprio valor. A chuva lá fora parou, mas a tempestade dentro de mim continuava. Hoje entendo que a autoestima é algo que se constrói, aos poucos, e o caminho é longo e cheio de tropeços. Mas, saber as raízes do problema já é um começo.

Como fazer para ganhar autoestima?

Para turbinar a autoestima, a receita é mais saborosa que brigadeiro de dieta. Segue o cardápio:

  • Desculpa Premiada: Troque a culpa por um vale-presente para si mesmo. Afinal, errar é humano, persistir no erro é estatística, diria meu avô.

  • Espelho, Espelho Meu… Sem Concorrência: Comparar-se é como querer que manga tenha gosto de jaca. Cada um no seu pomar, brilhando à sua maneira!

  • Experiências, Não Sentenças: Não transforme um tombo em profecia. A vida não é um filme de terror, e você não é o personagem azarado.

  • Eu Acredito Em Mim: Confiança é igual Wi-Fi: sem ela, a gente se sente desconectado do mundo. Reconecte-se com seus talentos!

  • Errou? Relaxa!:** Compaixão é o novo botox. Suaviza as linhas de expressão da alma e te deixa mais leve.

  • Autoconhecimento Gourmet: Descubra seus temperos secretos. O que te faz vibrar? O que te dá tesão? Invista nisso!

  • Sinceridade Sem Filtro: Seja honesto consigo mesmo, mas com a doçura de um abraço de mãe. Nada de ser carrasco do próprio eu!

  • Gratidão Turbinada: Agradecer é como regar a alma. Quanto mais você agradece, mais floresce a alegria dentro de você. Eu, por exemplo, sou grato até pelo sinal da internet que me permite te dar essas dicas.

Se falhar? Relaxa! Ninguém acerta de primeira, nem na receita de bolo. O importante é ter o charme de um bom vinho e a profundidade de um bom livro.

#Autoestima #Fatores Externos #Insegurança