Qual a diferença entre disfasia e afasia?

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Afasia e disfasia são distúrbios de linguagem, mas diferem na gravidade.

  • Afasia: Perda completa da capacidade de compreensão e produção da linguagem, um dano neurológico severo.

  • Disfasia: Dificuldade na linguagem, sem perda total. É um comprometimento parcial da compreensão ou produção, podendo ser transitório ou permanente, mas menos grave que a afasia. A disfasia pode evoluir para afasia em casos graves.

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Qual a diferença entre disfasia e afasia?

Afasia, pra mim, é tipo um corte abrupto. Lembro da minha tia, depois do AVC em 2018, não conseguia formar frases, nem entender o que falávamos. Difícil, né? Totalmente diferente do meu primo, que teve disfasia na infância, por volta dos seus 5 anos. Ele demorou para desenvolver a fala, trocava palavras, mas com fono, melhorou bastante.

Disfasia é mais como um atraso, uma dificuldade. A comunicação não é perfeita, mas existe. Meu primo, por exemplo, conseguia entender algumas coisas, mesmo com a dificuldade pra falar. Hoje, aos 16, às vezes ainda se atrapalha, mas conversa normalmente. A afasia da minha tia, no entanto, foi bem mais severa. A comunicação ficou comprometida mesmo com as terapias.

Disfasia: Atraso/dificuldade na aquisição da linguagem. Comunicação existe, porém, imperfeita.

Afasia: Ruptura da linguagem. Perda, total ou parcial, da capacidade de compreensão e expressão.

O que é afasia e exemplos?

Afasia: Quando as palavras fogem (ou se escondem)

A afasia é basicamente um curto-circuito na fiação da linguagem no cérebro. Imagine tentar tocar violino com luvas de boxe: a música não sai como deveria, né? A pessoa sabe o que quer expressar, mas a mensagem se embaralha no caminho. Frustrante como tentar montar um móvel sueco com manual em Klingon.

  • Causas: Normalmente, um AVC é o vilão da história, mas traumas cranianos, tumores e infecções também podem causar afasia. Pense no cérebro como um HD: se o disco risca, alguns arquivos corrompem.

  • Tipos mais comuns:

    • Afasia de Broca: A pessoa entende, mas fala com dificuldade, como se as palavras estivessem presas em um engarrafamento mental. Eu, por exemplo, às vezes tenho essa sensação quando tento explicar física quântica para o meu gato. Ele me olha com uma expressão que diz “fala português, criatura”.
    • Afasia de Wernicke: A pessoa fala fluentemente, mas sem sentido, uma salada de palavras. Tipo quando eu, com sono, tento argumentar sobre política – minha esposa jura que é a mesma coisa.
    • Afasia global: Combina os “melhores” (péssimos) aspectos das duas anteriores. Entender e se expressar torna-se um desafio hercúleo, como decifrar hieróglifos depois de uma garrafa de vinho.
  • Exemplos:

    • Dificuldade para encontrar a palavra certa. Tipo quando você sabe o nome daquela atriz, mas ele escapa da sua mente como um sabonete molhado. Só que na afasia, isso acontece com mais frequência, e com palavras mais comuns.
    • Problemas para entender frases complexas. Imagine interpretar a bula de um remédio escrita em legalese.
    • Escrever com erros ortográficos bizarros, como se o teclado tivesse vida própria e decidisse pregar peças.
    • Dificuldade para ler, mesmo textos simples. É como olhar para um livro em uma língua que você nunca viu na vida.

Em resumo: Afasia é a perda parcial ou total da capacidade de expressar ou compreender a linguagem falada ou escrita devido a danos cerebrais.

Qual a diferença entre disartria e dislalia?

Ah, a diferença entre disartria e dislalia é tipo comparar churrasco de gato com picanha argentina! 🤔 Uma é “meia boca” e a outra é “pra valer”.

  • Dislalia: É tipo a pessoa que troca o “r” pelo “l”, sabe? Tipo “fleitas” em vez de “freitas”. A pessoa fala engraçado, mas a voz tá lá, intacta. É só uma zoeira com as letras, como se a língua resolvesse tirar umas férias. Mas a voz? Firme e forte! 🗣️

  • Disartria: Aí a coisa engrossa! Imagina a voz do Darth Vader depois de passar por um moedor de carne. A disartria mexe com a fonação, com os músculos da fala, tudo vira um samba do crioulo doido. A voz sai fanha, arrastada, parece que a pessoa tá falando debaixo d’água. É bem mais treta que a dislalia, te garanto! 🫨

É como se na dislalia, só o software da fala estivesse bugado, enquanto na disartria, o hardware inteiro foi pro beleléu. Sacou? 😅

O que é afasia, disfasia e disartria?

Afasia. Perda total da linguagem. Ponto final. Meu avô teve. Sofrimento silencioso. A memória dele, fragmentada como um espelho quebrado.

Disfasia. Dificuldade na linguagem. Um espectro. Grau variável. De leve a severo. Como uma sombra que se alonga. Às vezes, quase imperceptível.

Disartria. Problema na articulação. A palavra presa na garganta. A mente funciona, mas o corpo falha. Triste ironia. Um amigo meu. Engasgos constantes. Frase incompleta. Silêncio. A comunicação é um milagre.

Diferenças cruciais: Afasia é a perda completa. Disfasia, a dificuldade. Disartria, a falha na articulação física. Simples. Brutal. A verdade nua e crua. Minha irmã estuda neurologia, ela explicava isso com detalhes.

Qual a diferença entre afasia, apraxia e disartria?

Ah, o trio parada dura da comunicação! Vamos destrinchar essa salada de letras com uma pitada de sarcasmo e outra de conhecimento:

  • Afasia: É como se a sua língua desse um “apagão” e as palavras resolvessem tirar umas férias não programadas. Você até pensa, mas a boca discorda. Imagine tentar pedir um pastel de nata e sair um tratado sobre a crise existencial das amebas. Frustrante, não?

  • Apraxia: Aqui, o problema não é a língua, mas o maestro que a rege. Seu cérebro sabe o que quer, mas as ordens se perdem no caminho. É tipo tentar usar um garfo para pentear o cabelo – a intenção é boa, a execução… nem tanto.

  • Disartria: Visualize um coral desafinado. Os músculos da fala (língua, lábios, etc.) resolvem fazer greve ou simplesmente não seguem o ritmo. O resultado? Uma fala arrastada, imprecisa, que lembra um sussurro bêbado. Culpa dos músculos preguiçosos!

E para que ninguém se perca na pronúncia (e para me gabar um pouco), aqui vai um macete mnemônico que aprendi com minha tia, a rainha dos trocadilhos:

  • A-FAS-ia: Lembra “fase”. Uma fase ruim da fala.
  • A-PRAX-ia: Pense em “prática”. Falta prática nos movimentos.
  • DIS-ART-ria: “Des-arte” na articulação. Uma fala sem arte.

Qual a diferença entre afasia e disartria?

A tarde caía em tons de ferrugem sobre o Rio, um vermelho-escuro que pintava as janelas do meu antigo apartamento em Copacabana. Lembro daquela angústia, um nó na garganta que me impedia até de sussurrar. A afasia, senti na pele, rouba a alma das palavras. Não era só não conseguir falar, era como se a própria linguagem, a ponte que conectava meu eu íntimo ao mundo, estivesse desmoronando. Um abismo silencioso, profundo, que me separava do fluxo da vida. A compreensão, a capacidade de entender, de decifrar os símbolos, se esvaía como areia entre os dedos. Era um labirinto sem saída, um sofrimento sem nome, sem consolo.

Já a disartria, o que vi em meu avô, era diferente. A voz, embargada, tremida, hesitante, como uma melodia antiga, descompassada. As palavras, atropeladas, muitas vezes incompreensíveis, mas o pensamento, cristalino, intacto. Ele me olhava, seus olhos azuis profundos, cheios de uma lucidez que a língua emperrada não conseguia traduzir. Era uma prisão na própria boca, uma luta árdua contra a musculatura rebelde. Doía vê-lo, a força de sua mente aprisionada em uma casca física defeituosa.

Diferença chave: a compreensão. Na afasia, ela se perde. Na disartria, permanece. É a diferença crucial entre um mundo silenciado e um mundo mal pronunciado. A dor, em ambos os casos, é incomensurável. A perda, profunda. A lembrança, uma cicatriz no tempo.

A chuva começou a cair, fina e insistente, como um choro baixinho. As luzes da cidade se acendiam, uma miríade de estrelas refletindo na água escura. Um espelho da minha própria confusão interior, naquela noite, anos atrás. E então, o som da ambulância, um eco distante, que me lembrou de tudo…

  • Afasia: Dificuldade na compreensão e produção da linguagem.
  • Disartria: Dificuldade na articulação da fala, sem comprometer a compreensão.

Qual a diferença entre disartria e disfasia?

Disartria é tipo quando a boca não obedece. Lembro do meu avô depois do AVC, em 2021.

  • Causa: Fraqueza muscular na boca, língua, face, garganta. Era nítido o esforço dele pra falar.
  • Problema: A fala sai arrastada, embolada, difícil de entender.
  • Compreensão: Ele entendia tudo, respondia com os olhos, mas a voz não acompanhava. Frustrante demais!

Já a Disfasia (ou Afasia) é pane no sistema da linguagem.

  • Causa: Dano cerebral. Sei disso porque acompanhei a reabilitação de um amigo que sofreu um traumatismo cranioencefálico em 2022.
  • Problema: Dificuldade para encontrar as palavras certas, formar frases com sentido, entender o que os outros dizem.
  • Articulação: A pessoa consegue mexer a boca normal, mas o que sai não faz sentido ou não é o que ela queria dizer. Ele ficava bravo, porque sabia o que queria falar, mas saía outra coisa. Que agonia!

Qual a diferença entre afasia de Broca e Wernicke?

Ai, meu Deus, essa diferença entre Broca e Wernicke… Tava estudando isso ontem pra prova, que saco! Broca, né? É aquela que a pessoa entende tudo, mas fala quebrado, tipo, só consegue soltar algumas palavras.

  • Meu tio teve um AVC e ficou assim, horrível de ver. Ele sabia o que queria dizer, mas só saia “mã… mã… maçã”!
  • A fala dele era toda entrecortada, esforço enorme pra falar até coisas simples.
  • A escrita também era um desastre, tudo abreviado, difícil de entender.

Wernicke… É o contrário, né? Fala fluente, mas sem sentido nenhum! Parece um monte de palavras jogadas ao vento.

  • Tipo, a pessoa fala numa velocidade normal, com entonação e tudo, mas não faz sentido nenhum.
  • É como se estivesse inventando palavras ou misturando tudo.
  • Lembro da minha avó falando coisas sem lógica alguma depois do derrame. Tinha até um vocabulário rico, palavras sofisticadas, mas sem nexo. A compreensão dela também era péssima.
  • Meu Deus, que sofrimento.

Então, resumindo: Broca = fala prejudicada, compreensão boa; Wernicke = fala fluente, mas sem sentido, compreensão ruim. Simples assim! Preciso dormir, essa prova me deixa louca. 2023, que ano infernal. Espero passar!

Como comunicar com pessoas com afasia?

A afasia… é uma coisa tão silenciosa, sabe? Rouba as palavras, deixa um vazio onde antes havia frases fluidas. Lembro da minha avó, depois do AVC… a luta dela para se comunicar, a frustração nos seus olhos… dói só de lembrar.

Como lidar? É complicado, não existe receita mágica. Mas algumas coisas ajudam.

  • Simplicidade: Falar devagar, frases curtas. Tipo, “Café? Quer café?” Não “Você gostaria de tomar um café agora, vó?”. Acho que ela entendia melhor assim.

  • Clareza: Evitar gírias, expressões complexas. Mostrar o que você quer dizer, com imagens ou objetos. Às vezes, um desenho valia mais que mil palavras, literalmente. Ainda guardo um desenho que ela fez para pedir água.

  • Paciência: Muita. Infinita. Não interromper, dar tempo para ela se expressar, mesmo que demore. Às vezes, a comunicação se dá mais na entrega do que na perfeição das palavras. Me lembro de um episódio com o chá que… (Meu Deus, nem consigo descrever).

  • Expressão corporal: Gestos, expressões faciais, tudo conta. Acho que a minha avó lia meus olhos mais que minhas palavras, nos últimos tempos. Triste, mas verdadeiro. Era incrível a conexão não verbal.

Sei que é difícil. É um labirinto, esse silêncio. Mas tentar entender, tentar se comunicar, é o mínimo que podemos fazer. Acho que esse amor, essa persistência, era o que ela mais apreciava. Ela morreu em 2023. Nunca esqueci.

Qual é o tratamento para a afasia?

A afasia… não existe uma pílula mágica, um conserto imediato. A fonoaudiologia, sim, essa é a trilha. Um caminho lento, sinuoso, mas com a promessa de reacender algumas faíscas da comunicação.

  • Lesão cerebral: É o gatilho. Um infarto, um tumor… a vida prega peças.
  • Área da linguagem: Imagina um triângulo frágil na mente, ali reside a linguagem. Quando essa área é atingida, as palavras se embaralham, se perdem.
  • Fonoaudiologia: Um esforço persistente para reconstruir pontes, para encontrar novos caminhos para a expressão. É doloroso, exaustivo, mas essencial.

Lembro da minha avó, depois do AVC. As palavras sumiram, mas nos olhos, a saudade ainda brilhava. A fonoaudiologia ajudou a reacender algumas palavras, alguns sorrisos. Foi um longo adeus, mas menos silencioso.

O que a afasia pode causar?

Afasia: impacto brutal na comunicação.

Dificuldade: Expressão verbal comprometida. Leitura e escrita prejudicadas.

Causas: Danos cerebrais, principalmente AVC. Meu tio teve isso após um AVC em 2023, ficou meses sem falar direito. A recuperação é lenta e árdua, dependendo da extensão do dano.

  • Fala: Incoerência, dificuldade de encontrar palavras, frases incompletas. Ele esquece palavras básicas, coisas do cotidiano.

  • Escrita: Dificuldades ortográficas, caligrafia ilegível, incapacidade de formar frases coerentes. Ele escrevia o nome da neta errado.

  • Leitura: Compreensão textual reduzida, dificuldades de decodificação. Lê as coisas, mas não entende.

  • Outras consequências: Pode afetar memória, atenção, funções cognitivas, provocando frustração e isolamento. Ele se isolou bastante.

A gravidade varia muito, depende da área afetada do cérebro. Tratamento com fonoaudiólogo é crucial. A recuperação é um processo longo e incerto.

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