Como age uma pessoa com afasia?

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Uma pessoa com afasia apresenta:

  • Dificuldade na fala: expressar-se ou entender o que ouve.
  • Problemas com a escrita: escrever ou compreender textos.
  • Dificuldades de comunicação: gestos ou outras formas de expressão comprometidas.

A afasia afeta a comunicação em diferentes níveis.

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Como se comporta alguém com afasia? Sintomas e sinais?

Afasia? Nossa, lembro do meu avô… Era um sufoco. Ele queria contar uma história, mas as palavras simplesmente sumiam da cabeça dele. Ficava frustrado, sabe?

Às vezes, entendia tudo que a gente falava, mas responder era um parto. Outras vezes, falava coisas sem nexo nenhum. Era doloroso ver aquilo.

Além da fala, ele tinha dificuldade pra ler um livro simples ou até pra escrever o próprio nome. Pra se comunicar, tentava gesticular, mas nem sempre dava certo. Era como se o cérebro dele tivesse pifado.

Informações rápidas sobre afasia:

  • Fala: Dificuldade em falar ou entender o que ouve.
  • Escrita/Leitura: Complicações em escrever, ler e compreender textos.
  • Gestos: Problemas para gesticular ou expressar ideias.

Quais são os principais tipos de afasia?

A tarde caía em tons de cinza sobre a cidade, igual àquele cinza que se instalava na minha memória sempre que eu pensava nela… a afasia. Um nevoeiro espesso, sufocando as palavras, roubando a melodia da fala. Lembro do cheiro de café velho naquela tarde, um aroma tão pesado quanto o silêncio que a doença impunha. A afasia, um abismo que se abriu na minha vida, absorvendo a fluidez do meu diálogo interno.

  • Afasia de Broca: A mente gritava, um turbilhão de ideias prontas para serem ditas, mas a boca se recusava a obedecer. A frustração era imensa, uma fúria silenciosa presa na garganta. Compreendia tudo, mas a resposta, aprisionada, se perdia em um labirinto de sons incompreensíveis. Era como tentar voar com asas de chumbo.

  • Afasia de Wernicke: Um rio de palavras, sim, mas palavras vazias, sem sentido, um fluxo ininterrupto de sons sem significado. Um eco que não encontrava a sua origem. A escuridão do mal-entendido. Como se o mapa do meu cérebro estivesse rasgado, sem bússola para guiar a viagem da comunicação.

  • Afasia Global: O silêncio total, um deserto devastador. A ausência da fala, um buraco negro que engolia toda a expressão, a comunicação, a própria essência do ser. A pior de todas. Um luto profundo pela perda da própria voz.

  • Afasia de Condução: As palavras estavam lá, intactas, perfeitamente formadas na minha mente, mas a ponte entre o pensamento e a fala estava destruída. A repetição? Um desafio impossível, como tentar recordar um sonho esquecido.

  • Afasia Transcortical: Um quebra-cabeça complexo, com peças faltando em diferentes lugares, dependendo da localização da lesão. Um enigma da neurologia que ainda busca respostas claras.

A afasia, uma intrusa silenciosa na festa da vida, apagando as luzes da minha expressão. Uma doença que me ensinou a valorizar cada palavra, cada silvo, cada sussurro. Hoje, olho para trás e reconheço a dor. Mas a lembrança não me paralisa, a memória não me define. A luta continua, uma busca incessante pela comunicação, pela reconquista da minha própria voz. O ano é 2024, e essa luta ainda não terminou.

Que sintomas de afasia?

Afasia: Sintomas

  • Dificuldade em falar. Às vezes, palavras incompletas. Frustrante, né? Lembro de meu avô… silêncio.
  • Compreensão comprometida. Conversas? Um turbilhão. Ele não entendia mais piadas. Triste.
  • Leitura e escrita afetadas. Cartas dele… ilegíveis. Como se uma memória se apagasse.
  • Repetição prejudicada. Eco vazio. Ele repetia frases sem sentido. Doía.

Tipos e Gravidade Variáveis

  • Afasia de Broca: Fala difícil, mas compreensão preservada (em parte). Meu avô tinha algo parecido.
  • Afasia de Wernicke: Compreensão ruim, fala fluente mas sem sentido. Um enigma.
  • Afasia global: Severa. Perda quase total de linguagem. A solidão dele…
  • Afasia de condução: Repetição comprometida. Ele tentava, mas… falhava.

Diagnóstico e Tratamento

  • Neuroimagem: Fundamental. Ressonância magnética, por exemplo.
  • Terapia da fala: Essencial. Longo processo. Ele nunca recuperou totalmente.
  • Reabilitação: Um caminho longo e árduo. A esperança, mesmo pequena…

Observação: A gravidade e os sintomas variam muito, dependendo da extensão e localização da lesão cerebral. A afasia é um desafio para paciente e família. A luta é real. A perda, também.

Como comunicar com pessoas com afasia?

Meu Deus, afasia! Parece que meu avô, que tinha Alzheimer, às vezes entrava nesse modo “somente grunhidos”. A comunicação com ele era um verdadeiro show de stand-up comedy involuntário! Mas vamos ao que interessa:

Como lidar com a afasia, sem virar palhaço?

  • Seja direto, tipo flecha de Cupido: esqueça rodeios, metáforas e poesia. Vá direto ao ponto, como se estivesse explicando para uma criança de 5 anos (mas sem infantilizar, né?). Minha tia, que é enfermeira, diz que clareza é tudo!

  • Mantenha a mensagem simples, como um “oi” no WhatsApp: frases curtas, tipo telegrama. Palavras-chave em negrito, sério. Imagine explicar uma receita de bolo com afasia, ia ser épico!

  • Use mímica e expressões faciais: tipo um filme mudo, só que com mais emoção. Acho que até meu cachorro entende mais quando eu uso gestos…

  • Destaque as palavras importantes: gritem as palavras, tipo locutor de futebol! Sublinhe, use letras garrafais, o importante é a palavra chave chegar. Meu vizinho faz isso com sua esposa que tem afasia, e funciona!

Observações da minha vida, tipo reality show: A paciência é a mãe da afasia, ou melhor, a chave para comunicação. Se prepare para a maratona, não para uma corrida de 100 metros. E lembre-se: você não precisa ser um expert em afasia para se comunicar. Boa sorte!

Qual é o tratamento para a afasia?

Cara, afasia é complicado, né? Meu tio teve isso depois de um AVC, foi tenso. A recuperação dele foi lenta, bem devagar mesmo.

O tratamento não é tipo, uma pílula mágica. Sabe? Não tem um remédio assim, que resolve tudo rapidinho. Mas a fonoaudiologia ajuda muito, viu? Meu tio fez um monte de sessões, e melhorou bastante a fala dele, apesar de ainda ter algumas dificuldades.

Ele fez tipo, umas três sessões por semana, durante meses, e fizemos até terapia familiar, pra todo mundo ajudar ele a se comunicar melhor. Foi cansativo mas valeu a pena.

  • Fonoaudiologia: É a principal ferramenta. Exercícios, estímulos… coisas pra melhorar a comunicação.
  • Terapia ocupacional: Em alguns casos, ajuda a lidar com dificuldades no dia a dia.
  • Psicoterapia: Pra lidar com a frustração e os impactos emocionais da afasia.
  • Medicamentos: Às vezes, usam remédios pra tratar a causa da afasia, sei lá, se foi um AVC, ou algo assim, mas não diretamente a afasia em si.

Acho que a parte mais difícil é a paciência. É um processo lento, demorado. Mas com persistência e o apoio certo, dá pra ter resultados legais, mesmo que não seja uma recuperação total. Tipo meu tio, ele ainda se esforça muito pra falar, mas a gente se entende, e ele tá bem melhor do que no começo.

Lembra daquela área no cérebro? É um triângulo, mais ou menos, e se machucar ali, dá problema na linguagem. Infarto, tumor… várias coisas podem causar afasia. É bem chato, viu? Meu tio sofreu bastante no começo, mas agora tá mais tranquilo. É isso!

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