Quais são os três tipos de afasia?

O que é afasia e quais são os seus tipos?

Às três da manhã, essas coisas me rondam a cabeça… A afasia, sabe? É um bicho-papão, um problema na linguagem, uma falha na comunicação. Meu avô teve… ainda me lembro do olhar perdido dele, tentando falar, as palavras entaladas na garganta. Uma dor imensa, assistir aquilo.

Danos no cérebro, geralmente no lado esquerdo, bagunçam tudo. Imaginar o cérebro, essa complexa rede, de repente com um nó, um curto… desliga pedaços da gente. É assustador. Me dói só de pensar.

Os tipos… aquele livro de medicina do meu pai tinha uns esquemas horríveis. Mas lembro de alguns:

• Afasia de Broca: a pessoa entende, mas não consegue falar direito. Frases curtas, truncadas. A frustração deve ser imensa.

• Afasia de Wernicke: O contrário, entende? Falam, falam, mas não faz sentido. Um rio de palavras sem sentido. Como se a mente estivesse em outro lugar.

• Afasia de Condução: repetir é o problema. A palavra fica na ponta da língua, mas não sai. Essa me deixa aflita. A sensação de impotência… conheço bem.

• Afasia Anômica: esquecer os nomes das coisas. Objetos comuns, coisas do dia a dia… desaparecem do vocabulário. Imagine a luta para se comunicar.

• Afasia Global: A pior, né? Tudo afetado. Falar, entender, ler, escrever… tudo se perde. Só silêncio, um vazio assustador.

2023 foi um ano difícil, já que perdi meu avô. A afasia foi uma parte dessa jornada. Difícil ver a mente dele, tão viva antes, se apagando assim… tão devagar. A memória dele, agora, é uma mistura de lembranças vívidas e sombras… a afasia é uma dessas sombras, pesada e opressora. Ainda dói.

Qual a diferença entre afasia de broca e Wernicke?

• Broca: Fala travada. Entendimento preservado.

• Wernicke: Fala fluente, mas sem sentido. Dificuldade em entender. Palavras trocadas, inventadas.

A lesão. O que resta depois? Pensei nisso outro dia, olhando o espelho. A memória é um fantasma.

Como fica uma pessoa com afasia?

A afasia é uma danada! Imagine sua língua virando uma trava-língua sem fim, ainda que a cabeça esteja funcionando a mil. É como ter um dicionário completo na mente, mas só conseguir acessar a página de erratas.

Falar: Pode ir de uma gagueira leve a uma incapacidade total de articular palavras. Às vezes, sai um “blá-blá-blá” ininteligível, outras, palavras soltas e fora de contexto – a famosa salada de palavras. Meu tio, por exemplo, depois do AVC, só conseguia dizer “café” por semanas. Café para tudo. Café com leite? Café! Café com açúcar? Café!

Achar as palavras: É como procurar a chave do carro no fundo de uma mala sem fundo. A palavra está ali, na ponta da língua, mas escapa como areia entre os dedos. Uma verdadeira tortura existencial, diria meu avô.

Compreensão: Imagine estar numa conversa onde todos falam em código secreto. É frustrante, exaustivo, e a sensação de isolamento é avassaladora.

Ler e Escrever: A leitura pode virar uma batalha com letras e sílabas rebeldes. A escrita, uma luta contra a própria caligrafia. Meu primo, que era um excelente escritor de poemas, agora só consegue rabiscar.

Gestos: A linguagem corporal vira o único recurso. A mímica vira sua nova língua nativa, embora muito menos precisa.

Resumo: A afasia afeta a comunicação de forma significativa, impactando a fala, compreensão, leitura, escrita e até os gestos. É uma condição que varia em gravidade e tipo, mas sempre traz consigo uma luta árdua para se expressar. É como tentar nadar com algemas, só que nas ideias.

Como vive uma pessoa com afasia?

• Comunicação: Frustração. Mundo preso na cabeça. Expressar é lutar. Entender, um eco distante.

• Social: Isolamento. A solidão de não ser compreendido. O silêncio grita mais alto que qualquer palavra. Festas? Evito.

• Trabalho: Barreiras. Produtividade afetada. Dependência. Às vezes, me sinto um peso.

• Dia a dia: Tarefas simples viram labirintos. Ler um livro, escrever um bilhete. Coisas banais, impossíveis.

• Impacto: A vida muda, irrevocavelmente. O “eu” de antes se distancia. Resta adaptação. Ou desespero. A escolha é sua.

• A linguagem é a prisão da mente, mas também a chave para a liberdade. Depende de quem a manuseia.

Como se comporta uma pessoa com afasia?

Afasia? Nossa, lembro da minha avó… hmm, a pessoa com afasia tem dificuldade de se comunicar. Tipo, dificuldade em entender o que ouve, o que lê.

• Imagina a frustração!
• Ah, e a dificuldade de achar as palavras certas para falar?
• Como se a palavra estivesse na ponta da língua, mas não sai.

É uma bagunça na cabeça, né? Afeta a compreensão das coisas. Sons, imagens… tudo meio embaralhado. Isso varia de pessoa para pessoa, lógico. Mas tipo, imagina não conseguir entender uma placa na rua, ou o que alguém te fala. Assustador!

Como age uma pessoa com afasia?

A afasia, gente, mexe bastante com a comunicação. A principal manifestação é a dificuldade na fala, seja na produção (encontrar as palavras, formar frases) ou na compreensão (entender o que os outros dizem). Imaginem a frustração! É como se o dicionário dentro da cabeça tivesse embaralhado todas as letras. No meu caso, vi minha avó lutando contra isso, era angustiante.

A escrita e a leitura também sofrem impactos. A pessoa pode ter dificuldade em escrever palavras ou frases coerentes, ou em entender o que lê, mesmo que a visão esteja perfeita. É como se as palavras perdessem o significado, sabe? A afasia não é uma questão de inteligência, é uma disfunção neurológica que afeta a linguagem.

E, além disso, a comunicação não-verbal também pode ser comprometida. Fazer gestos, mímica… tudo fica mais complicado. É uma luta para expressar ideias, sentimentos. Já presenciei situações em que um paciente com afasia tentava se comunicar com desenho, era tocante. Lembro do esforço, a busca pela comunicação, algo que antes era tão natural. Pensem nisso: a linguagem é uma parte tão fundamental da nossa identidade…

• Dificuldade na fala: produção e compreensão comprometidas.
• Dificuldade na escrita e leitura: compreensão e produção afetadas.
• Dificuldade na comunicação não-verbal: gestos e mímicas comprometidos.

A gravidade varia bastante, dependendo da área do cérebro afetada e da extensão do dano. É um universo complexo que exige paciência, compreensão e, principalmente, tratamento especializado. Afinal, como dizia meu professor de filosofia, a linguagem é a chave para o mundo.

Quais são os principais tipos de afasia?

Ai, meu Deus, essa pergunta sobre afasia… me lembrou da aula de neuro da faculdade, que tédio! Mas vamos lá, tentarei lembrar…

Afasia de Broca, né? Essa é a clássica “afasia não fluente”. A pessoa entende o que você fala, mas fala super pouco e com dificuldade, tipo… palavras soltas, sabe? Como se o cérebro travasse. Meu primo teve algo parecido, depois de um AVC, mas o neuro disse que não era exatamente Broca, mas algo parecido… Acho que foi diagnosticado como afasia mista. Deve ter vários tipos, né?

Afasia de Wernicke… essa é o contrário! Fluente, mas sem sentido! A pessoa fala um monte, mas não faz sentido nenhum, uma salada de palavras. A compreensão tá bem comprometida. Isso me assusta, tipo, imaginar falar e ninguém entender… meu Deus.

Afasia global: Essa é braba! É tipo um apagão total, né? Nem fala, nem entende. Triste demais. Lembro do meu avô… não, espera, ele teve outro problema, demência… confundi as coisas, já. Enfim.

Afasia de condução: Essa é diferente… entende e fala, mas não consegue repetir o que ouve! Parece mágica negra, sabe? Tipo, você fala “repetir”, e a pessoa fala outra coisa totalmente diferente. Meio bizarro.

Afasia transcortical: Ah, essa é um grupinho de subtipos. Complicado. Repetição preservada, mas outros problemas. Não me aprofundo muito não, muita informação, hahaha!

• Lista de afasias:
  • Broca (não fluente)
  • Wernicke (fluente)
  • Global (severo)
  • Condução (repetição)
  • Transcortical (subtipos)

Preciso revisar isso melhor, meu Deus… tanta coisa pra lembrar! Essa matéria era um saco. Mas enfim, acho que abordei os principais tipos. Tem mais subtipos, claro, mas isso é complicado demais. Preciso tomar um café…

Que tipos de afasia existem?

Tipos de Afasia

• Anômica: Palavra some. Lesão pequena, hemisfério esquerdo. Frustrante.

• Broca: Fala travada, esforço. Lesão grande, frontal/frontoparietal esquerda. Broca no cérebro.

• Às vezes, as palavras fogem. Um branco. Silêncio ensurdecedor.

• Língua presa. Querer dizer, não conseguir. A mente grita, a boca silencia.