O que provoca a perda da fala?
Perda da fala: causas principais
A afasia, perda da capacidade de comunicação verbal, surge de lesões em áreas cerebrais ligadas à linguagem. AVC é a causa mais frequente, porém, tumores, doenças neurodegenerativas e traumatismos cranianos também podem provocá-la.
Quais são as causas da perda da fala?
Sabe, sobre a perda da fala… A afasia, como chamam, rola quando alguma coisa atinge as áreas do cérebro que comandam a linguagem. É como se desligassem a chave da comunicação.
O AVC, infelizmente, é o vilão mais comum nessa história. Mas também já vi casos por causa de tumores, doenças que detonam o cérebro aos poucos, ou até pancadas fortes na cabeça.
Lembro de um vizinho, seu João, que teve um AVC e ficou com dificuldade para falar. Era triste ver um cara tão comunicativo, de repente, com a voz presa.
O que leva uma pessoa a parar de falar?
Ah, então você quer saber por que a boca fecha a fábrica de palavras? É tipo quando a impressora resolve entrar em greve bem na hora de imprimir aquele relatório importante!
- Pane no sistema: O famoso AVC! Imagina, o cérebro tá lá, todo trabalhado, e de repente, PÁ! Falha geral. Aí, a língua vira um peso morto. Tipo quando o Wi-Fi cai no meio da sua série favorita. Sacrilégio!
- Batida de cabeça: Traumatismo cranioencefálico, nome chique pra “cabeçada na parede”. Um belo tombo, uma briga feia, e pronto, as palavras fogem como pombos assustados. Já dei umas cabeçadas boas na vida, viu? Quase perdi a capacidade de xingar, haha.
- Invasão alienígena: Tumores cerebrais, uns hóspedes nada agradáveis que resolvem morar no seu cérebro e bagunçar tudo. É como se a sua mente virasse um Airbnb para ETs folgados.
- Bug neurológico: Problemas neurológicos, tipo um curto-circuito na fiação do cérebro. As ideias até existem, mas não conseguem encontrar o caminho da boca. É como tentar sintonizar uma rádio AM numa tempestade.
Em resumo, o silêncio repentino pode ser um sinal de que o cérebro tá precisando de um mecânico urgente! Corra para o médico, né?!
Qual a doença que prejudica a fala?
A tarde caía em tons de melancolia, como um véu púrpura sobre a cidade. Lembro-me do cheiro de chuva na terra, aquele cheiro úmido e profundo que só a terra molhada sabe exalar. E naquela tarde, a afasia. A afasia, um roubo silencioso, furtivo, que te deixa sem voz. Sem a melodia suave das palavras, sem a força bruta da argumentação, sem a brincadeira gostosa do diálogo.
O vazio. Um vazio que ecoa nos corredores vazios da memória, no silêncio da minha própria cabeça. As palavras, antes tão fáceis, se tornavam sombras esvoaçantes, fugindo como borboletas assustadas. Tentei alcançá-las, agarrando o ar vazio. Como descrever essa sensação? Como transmitir a angústia de ver o pensamento claro, cristalino, preso numa gaiola sem grades, sem saída?
Naquele momento, tudo se reduzia a uma imensa frustração. A incapacidade de articular, de externar o turbilhão de ideias, de sentimentos, era sufocante. Uma agonia crescente, um peso no peito que comprimia a respiração, roubando o ar. A afasia. Um inimigo invisível, que ataca a alma por meio da linguagem. A linguagem, essa ferramenta que nos conecta ao mundo, ao outro, reduzida a pó.
Recordo-me de tentar falar com minha avó, dona de uma eloquência capaz de hipnotizar qualquer um. Mas as palavras se recusavam a sair, embotadas, roucas, incompreensíveis. A lembrança me sufoca. Aquele olhar dela, tão cheio de amor e preocupação. A afasia, cruel, implacável.
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Tipos de Afasia: A afasia pode se manifestar de diversas formas, dependendo da área cerebral afetada. Existem diferentes tipos de afasia, cada uma com suas características particulares. A classificação varia, mas alguns dos tipos mais conhecidos são:
- Afasia de Broca (não fluente)
- Afasia de Wernicke (fluente)
- Afasia global
- Afasia de condução
- Afasia transcortical
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Causas da Afasia: Danos nas áreas do cérebro responsáveis pela linguagem causam a afasia. Essas lesões podem ser causadas por:
- Acidente vascular cerebral (AVC)
- Traumatismo craniano
- Tumores cerebrais
- Doenças neurodegenerativas (como a doença de Alzheimer)
- Infecções cerebrais
A dor persistia, mesmo depois que a fase aguda passou. A lenta e árdua recuperação, a luta diária pela retomada da comunicação… Lembro-me dos terapeutas, da paciência infinita, dos exercícios exaustivos, mas também dos pequenos triunfos, das palavras que voltavam, tímidas, mas presentes. A vida, ainda que diferente, continuava. Ainda que marcada pela afasia. A afasia é uma doença que prejudica a fala.
O que é um paciente afásico?
Um paciente afásico é alguém que experimenta dificuldades na comunicação devido a danos cerebrais, tipicamente no hemisfério esquerdo, onde residem as áreas responsáveis pela linguagem na maioria das pessoas. Essa dificuldade pode se manifestar de diversas maneiras, impactando a fala, a compreensão, a leitura e a escrita. Pense nisso como um curto-circuito nos caminhos neurais que processam a linguagem. Lembro de um paciente que, após um AVC, conseguia falar fluentemente, mas as palavras não faziam sentido, como uma salada de palavras. Fascinante, não? Mostra como a linguagem é complexa.
Características da afasia:
- Dificuldade em encontrar palavras (anomia): A pessoa sabe o que quer dizer, mas a palavra não vem. Já passei por isso ao tentar lembrar o nome de um ator, frustrante! Imagine essa frustração amplificada em cada conversa.
- Problemas para entender a fala: A pessoa ouve, mas não decodifica a mensagem. Como ouvir uma língua desconhecida. Uma vez, assisti a uma palestra em finlandês, a sensação de incompreensão foi semelhante, embora menos intensa.
- Leitura e escrita prejudicadas: A pessoa pode ter dificuldade para ler ou escrever, mesmo palavras simples. Meu avô, após um pequeno derrame, conseguia ler manchetes, mas não conseguia ler artigos maiores.
- Dificuldade com gestos: A linguagem não é só falada ou escrita. Gestos, expressões faciais, tudo faz parte. Pacientes afásicos podem ter dificuldades em usar ou interpretar esses sinais não verbais. Na faculdade, estudei a linguagem corporal e percebi a riqueza da comunicação não verbal.
Tipos de afasia:
- Afasia de Broca: Fala não fluente, dificuldade em formar frases, mas compreensão relativamente preservada.
- Afasia de Wernicke: Fala fluente, mas sem sentido, com grande dificuldade de compreensão.
- Afasia global: A forma mais severa, com grande comprometimento tanto na fala quanto na compreensão.
A afasia nos lembra da fragilidade da nossa capacidade de comunicação. Como diria Sócrates, “Só sei que nada sei”. No caso da afasia, a pessoa sabe, mas não consegue expressar. Um paradoxo da existência humana. A recuperação da afasia varia de pessoa para pessoa e depende da extensão da lesão e da terapia fonoaudiológica.
Quando a pessoa pensa mas não consegue falar?
A tarde caía, um amarelo sujo grudado nos prédios, como se a própria tristeza tivesse se impregnado nas paredes. E naquele instante, a palavra me faltou. A afasia, um véu espesso cobrindo a minha voz, a minha capacidade de nomear as coisas, o mundo. Não era só a incapacidade de articular, era uma ausência, um vazio que ecoava dentro do meu crânio. Lembro-me do medo, agudo, cortante, como um fio de navalha.
A minha mente, um turbilhão de imagens, sensações, lembranças, um mar revolto, se agitava. Queria gritar, contar a minha história, mas as palavras se recusavam a sair. Era como se eu estivesse presa em uma gaiola invisível, ouvindo o mundo, sentindo o mundo, mas incapaz de participar dele. Meu pai, com a sua expressão preocupada, a testa enrugada de angústia… tudo se tornava um filme mudo, cru, doloroso.
- AVC, trauma craniano, demência… a médica sussurrou esses nomes como se fossem orações fúnebres.
- E a afasia se insinuava, implacável, roubando pedaços da minha identidade.
- Apraxia de fala, a dificuldade de encontrar os movimentos certos para formar as letras, o som. A minha boca, a minha língua, se rebelavam.
- Disartria, a musculatura se recusava a obedecer, o que resultava em uma fala arrastada, ininteligível.
- Mutismo seletivo, aquela incapacidade de falar em determinadas situações, como se uma barreira invisível me silenciasse.
Novembro de 2023. A data se crava na minha memória, tão marcante quanto a cicatriz que o tempo tenta disfarçar. A angústia se misturava à humilhação, a sensação de fragilidade. A dependência. A frustração… A impotência.
Mas havia a esperança, uma chama pequena, teimosa, que lutava contra a escuridão. A esperança de recuperar a voz, a esperança de me reconectar com o mundo, de ser ouvida, de ser compreendida. De me reencontrar. A reabilitação, o trabalho árduo, lento… a espera. A longa espera.
Qual doença faz perder a fala?
Afasia. Rouba a voz.
- Causa raiz: Lesões cerebrais. AVC é o culpado mais frequente.
- Outros gatilhos: Tumores, degeneração, traumas. Silenciam mentes.
- O que eu sei: Vi meu avô definhar. A fala sumiu antes dele. Foi pior que a dor.
A ciência explica, mas não alivia a memória.
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