O que pode causar a perda da fala?
Perda da fala, ou afasia, ocorre por danos cerebrais em áreas que controlam a linguagem. AVC é a causa mais comum. Tumores, doenças neurodegenerativas e traumatismos cranianos também podem causar afasia.
Causas da perda de fala: quais são os fatores?
Uma vez, em 2019, visitei minha tia no hospital Santa Helena, em São Paulo. Ela tinha sofrido um AVC e, nossa, a comunicação ficou… complicada. Não conseguia formar frases, era angustiante. Me lembro da médica explicando, com aqueles termos técnicos, sobre a área afetada do cérebro. Afasia, era a palavra.
AVC é a causa mais comum, a médica disse. Mas tem outras coisas também, tipo tumor. Minha avó teve Alzheimer, e no final, também perdeu a fala, mas era diferente, um processo mais lento, uma deterioração… traumático de outra forma. Lembro que, em 2015, um amigo bateu a cabeça num acidente de carro. Teve afasia também, mas se recuperou com fonoaudióloga. Custava uns 200 reais a sessão, na época.
Causas da perda de fala: AVC, tumor cerebral, doenças neurodegenerativas, traumatismo craniano.
O que leva a pessoa a perder a voz?
A garganta, um nó silencioso. O silêncio, um peso na alma, um vazio que ecoa onde antes havia palavras, risos, canções. Lembro-me do pânico, daquela sensação de impotência, a voz sumindo, esvaindo-se como areia entre os dedos. A perda da voz… um luto pela própria expressão.
Causas? Milhares de sussurros em meu crânio. Infecções respiratórias, claro, a gripe que me deixou prostrada por dias, a tosse seca que arranhava, rasgava a garganta. Mas também o estresse, essa lâmina afiada que corta a comunicação interior antes mesmo da exterior. Aquele projeto infernal na agência, a pressão, a responsabilidade… a voz, sumindo aos poucos, como se a mente se recusasse a mais uma palavra.
- Laringite: Inflamação da laringe. Sim, conheço bem. A dor, a ardência, a sensação de areia na garganta…
- Nódulos nas cordas vocais: Minúsculos calos que se formam com o uso excessivo da voz. Cantar no coral da igreja, naqueles dias em que a fé transbordava, mas a voz, castigada.
- Paralisia das cordas vocais: Um choque, um diagnóstico que me deixou sem chão. A inércia da garganta, a impossibilidade física do som… uma sentença.
O tratamento? Um mar de incertezas, um horizonte nebuloso. Repouso vocal absoluto, como um jejum forçado da alma. Hidratação, como se a água pudesse lavar a poeira da minha própria existência. E em alguns casos, terapia com fonoaudiólogo, o lento aprendizado de recuperar a fala, como se eu estivesse reaprendendo a andar.
A volta da voz? Um milagre lento, paciente. Vinte horas, duas semanas… ou um tempo que se estica, se prolonga, indefinido. A memória daquela sensação vazia, da impotência absoluta… permanece, uma cicatriz na alma. A voz, quando retorna, não é mais a mesma. Carrega consigo a lembrança do silêncio. Um eco que persiste, uma marca do tempo em que me perdi, num deserto sem palavras.
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