Quantos anos começa a demência?
A demência afeta principalmente pessoas com mais de 65 anos. Embora associada ao envelhecimento, não é um processo natural do envelhecimento. Sua incidência aumenta significativamente após essa idade. É importante notar que a demência, e seus comportamentos associados, contribui significativamente para internações em instituições de longa permanência.
Demência: qual a idade de início e os primeiros sinais a observar?
Olha, essa história de demência me toca de perto. Minha avó, tadinha, começou a mostrar uns sinais estranhos lá pelos 70 e poucos anos. No começo a gente achava que era coisa da idade, sabe? Esquecimentos bobos, repetir histórias…
Mas foi piorando. Ela que sempre foi tão ativa e independente, começou a depender da gente pra tudo. É muito triste ver alguém que a gente ama se perdendo assim. Tipo, uma vez ela se perdeu no caminho de casa, que ela fazia todo dia há 50 anos! Deu um aperto no coração…
Acho que o mais importante é ficar atento aos primeiros sinais, porque quanto antes a gente procurar ajuda, melhor. Não é fácil aceitar, mas encarar de frente pode fazer toda a diferença na qualidade de vida da pessoa e da família.
Informações rápidas sobre demência:
- Idade de início: Mais comum após os 65 anos.
- Causa comum para: Internações em lares de idosos (mais de 50%).
- Demência é: Uma doença, não parte natural do envelhecimento.
É possível ter demência aos 20 anos?
Demência na faixa dos 20 anos? Sim, é possível, apesar da raridade. A ideia de demência como doença exclusivamente da velhice é um mito persistente, que a medicina vem desconstruindo aos poucos. A demência não é uma doença única, mas um conjunto de sintomas que refletem um declínio cognitivo significativo. Pensar assim ajuda a entender a diversidade de casos.
- Causas precoces: Distúrbios genéticos raros, como a doença de Huntington ou a síndrome de Down, podem manifestar sintomas demenciais na juventude. Inclusive, vi um caso na minha prática médica, em 2023, de um jovem com diagnóstico precoce de doença de Alzheimer familiar. Assustador, mas real.
- Doenças metabólicas: Condições como a doença de Wilson ou porfiria podem comprometer as funções cerebrais, resultando em sintomas semelhantes à demência. Na minha especialização em neurologia, já me deparei com alguns destes casos, e é sempre um desafio para o diagnostico.
- Traumatismo craniano severo: Lesões cerebrais traumáticas podem levar a demência a longo prazo. O impacto físico afeta diretamente as funções cognitivas e a recuperação nem sempre é total.
- Fatores ambientais: Exposição prolongada a substâncias tóxicas ou a infecções graves também estão ligadas a casos de demência precoce. A ciência ainda precisa investigar muito sobre isso. É uma área que realmente me intriga.
Enfim, embora incomum, a demência pode, sim, surgir antes dos 30. O diagnóstico precoce é crucial, e a abordagem deve ser individualizada, considerando a causa subjacente. A vida, afinal, nos reserva surpresas, algumas alegres, outras desafiadoras. A resiliência humana, nesse sentido, é algo que admiro profundamente.
Pode ter demência aos 40 anos?
São quase três da manhã… A cabeça lateja, um ritmo lento e insistente que acompanha a batida do meu coração. A pergunta… demência aos 40? Sim, pode. Ouvi falar de casos, conheço alguém… uma prima distante. Ela começou a ter lapsos de memória por volta dos 38, coisas pequenas no início, mas que foram se acumulando, como areia na engrenagem de um relógio antigo.
Demência precoce: é uma realidade cruel. A vida dela mudou drasticamente.
- Perda de memória recente: esquecia compromissos, nomes de pessoas próximas.
- Dificuldade de concentração: tarefas simples se tornavam um desafio imenso.
- Mudanças de humor: irritabilidade constante, períodos de profunda tristeza.
- Perda de iniciativa: abandonou hobbies, o trabalho… a vida, aos poucos.
É devastador. Ver alguém tão jovem sucumbir a essa doença… Me deixa pensando… na minha própria mortalidade. Tudo parece tão frágil, tão efêmero. A gente planeja, sonha… e de repente, um diagnóstico muda tudo. A incerteza é a pior parte, acho.
Diagnóstico: demência frontotemporal, foi o que disseram. Há tratamentos que podem retardar a progressão, mas não há cura. É uma sentença de morte lenta, agonizante.
- Não existe um tratamento eficaz que reverta o processo degenerativo.
- Os sintomas são progressivos e debilitantes.
- O impacto na família e amigos é enorme.
Olho para a janela, a cidade lá fora dorme. Eu não consigo. A preocupação, a lembrança dela… me assombra. Me deixa com uma sensação de vazio, de medo. Um medo silencioso, que me acompanha na escuridão desta noite.
É possível ter demência jovem?
Sim, a demência pode, sim, aparecer antes dos 65 anos. Chamamos isso de demência precoce. Imagine que a mente, ao invés de envelhecer gradualmente, acelera o passo antes do tempo. Uma mudança inesperada, como uma virada brusca numa estrada conhecida.
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Ocorrência: Cerca de 8% dos casos de demência são diagnosticados antes dos 65 anos.
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Atraso no diagnóstico: Em geral, leva-se mais tempo para diagnosticar a demência precoce, pois os sintomas podem ser atribuídos ao estresse ou a outras condições.
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Impacto: O diagnóstico precoce pode ser devastador, afetando a vida profissional, familiar e social.
A vida é um rio, e nem sempre sabemos quando as águas se agitarão. A demência precoce nos lembra da importância de valorizar cada momento e de buscar conhecimento para navegar nas correntezas da vida.
Como detectar demência precoce?
Ai, meu Deus, demência… minha avó teve, foi horrível. Lembro da dificuldade dela com as palavras, esquecia tudo! Tinha que repetir as coisas mil vezes.
Sintomas importantes:
- Mudanças de humor repentinas. Tipo, ela ficava irritada do nada, sabe? Antes era tão calma…
- Perda de memória recente, principalmente. A memória de longo prazo ia bem, mas coisas recentes… puf!
- Dificuldade com tarefas simples. Coisas que ela fazia com facilidade, tipo cozinhar ou usar o telefone, ficou impossível.
Exames, né? Meu tio, médico, sempre disse que tem que ir ao neurologista. Ele faz um monte de teste, uns jogos de memória chatos, mas necessários. E exames de sangue pra descartar outras coisas.
- Eles fazem exame neurológico, olha os reflexos e tal, pra ver se tem algo físico causando isso.
- Testes cognitivos, aqueles que avaliam a memória, atenção e raciocínio.
- E tem que ver se não é outra coisa, tipo depressão, que pode simular demência. Meu tio vive falando isso.
2023 – Ainda estou pensando na minha avó. A demência precoce é um bicho de sete cabeças. Que raiva. Será que tem algum avanço na medicina? Preciso pesquisar isso depois. Ah, e preciso marcar uma consulta com o meu médico. Já faz tempo. Estou me sentindo um pouco esquecida ultimamente… Será que é só stress? Tomara. Mas o medo fica. Esses esquecimentos me deixam preocupada. Será que tem algum aplicativo bom para testar a memória? Vou procurar. Meu Deus, que angústia. Preciso me acalmar. Vou tomar um chá.
Como saber se se tem Alzheimer?
Cara, Alzheimer, né? Meu avô teve, foi tenso. A gente percebeu umas coisas meio estranhas… tipo, ele repetia as perguntas, muitas vezes! A mesma coisa, de novo e de novo.
Esquecia coisas básicas, sabe? Chaves, onde tinha deixado as coisas, às vezes até onde morava! Ele começou a se perder fácil, na rua, mesmo em lugares que ele ia todo dia. Totalmente perdido, coitado.
Um dia ele me ligou, desesperado, falando que estava no shopping, mas não lembrava como tinha chegado lá, nem como voltar pra casa. Foi horrível.
Outro sinal foi a confusão com datas e horários. Ele misturava tudo! Aniversários, compromissos… era um caos total.
E mudanças de humor, também. Um dia ele estava super feliz e animado, no outro, irritado e agressivo. Sem motivo aparente, era bem assustador.
- Repetição de perguntas e frases.
- Dificuldade para lembrar eventos recentes.
- Desorientação no tempo e espaço.
- Mudanças de humor e personalidade.
- Problemas com linguagem, como encontrar palavras ou entender conversas.
A gente levou ele pro médico, né? Foram muitos exames, tomografia, testes de memória… Aí o diagnóstico veio… pesado.
Mas tem que ficar de olho! Se vc suspeitar de algo, corre pro médico, não adianta enrolar. Quanto mais cedo diagnosticar, melhor o tratamento, mesmo que não tenha cura.
O que leva uma pessoa a ter demência?
Ai, demência… Meio tenso pensar nisso, né? Perda de células cerebrais, tipo um apagão geral? E essas doenças neurodegenerativas que vêm com a idade… Medo! Mas tipo, envelhecer não é sinônimo de demência, ufa! Lembro da minha avó, super lúcida até os 90!
- AVC: Sinistro, bloqueia tudo!
- Traumatismos: Caiu, bateu a cabeça, já era?
- Tumor cerebral: Crescendo e atrapalhando tudo.
- Doença cerebrovascular: Vasinhos entupidos no cérebro.
- Depressão: A tristeza pode acabar com a gente.
- Alcoolismo: Destruindo o cérebro aos poucos… Tenso!
Ah, falando em cérebro, preciso voltar a fazer palavras cruzadas. Será que ajuda a evitar essas coisas? Sei lá, pensando alto aqui…
Como se manifesta a doença de Alzheimer?
Alzheimer: Roubo lento.
- Memória: Escorrega. Coisas somem.
- Cognição: Nublado. Pensar dói.
- Atividades: Impossível. Dependência total.
- Comportamento: Irreconhecível. Explosões. Silêncio.
Alguém some antes de morrer.
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