Porque é que a Noruega não faz parte da União Europeia?
A Noruega não faz parte da União Europeia porque a população rejeitou a adesão em dois referendos. Apesar disso, mantém acordos comerciais com o bloco europeu.
Noruega fora da UE: Quais os motivos históricos e políticos?
A Noruega fora da UE? Uma coisa que sempre me intrigou. Lembro-me de discutir isso numa aula de relações internacionais em 2015, na Universidade de Coimbra. A professora, uma mulher incrível, falava da forte identidade nacional norueguesa, da desconfiança em relação a estruturas supranacionais, algo que realmente me marcou. Eles veem a UE como uma ameaça à sua soberania, e a pesca, crucial para a economia, é um ponto de atrito enorme. A ideia de perder o controlo sobre seus recursos, bom… não me admira que tenham recusado.
Os ataques de 2011, um horror, claro, mas acho que não tiveram um impacto decisivo nesse sentido. Já existia essa resistência muito antes, é mais uma questão de cultura do que de eventos específicos. Viajei pela Escandinávia em 2018, passei alguns dias em Oslo, e a sensação de independência era palpável. Os noruegueses são orgulhosos do seu país, da sua história, e a ideia de integração total, para eles, parece diluir essa identidade.
É algo complexo, envolvendo questões históricas e políticas profundamente enraizadas. Um misto de orgulho nacional, tradições fortes, e receios concretos sobre a perda de controlo económico e político. Uma coisa que eu não tinha pensado, e que um amigo que viveu lá me explicou, é a questão da agricultura. Eles têm um sistema agrícola muito específico, adaptado ao seu clima e terreno, e a integração na UE poderia significar mudanças radicais, alterações às quais eles não estão dispostos.
Informações curtas:
- Motivos históricos: Forte identidade nacional, tradições independentes.
- Motivos políticos: Preocupação com soberania, controlo de recursos (pesca, agricultura).
- Data de referendos: Noruega rejeitou a entrada na UE em referendos anteriores.
- Impacto de eventos: Os ataques terroristas de 2011 não são o motivo principal.
Qual é o maior estado membro da União Europeia?
Alemanha. Ponto final.
- Área: 357 mil km². Meu primo mora perto de Berlim, cidade enorme. Ele reclama do trânsito.
- População (2023): Aproximadamente 83 milhões. Um número assustador.
- PIB (2022): 4,2 trilhões de dólares. Dinheiro que não me interessa.
A UE… 27 países, certo? Um amontoado de burocracia. Mais de 400 milhões de pessoas. Números.
Malta? Pequeno, desprezível comparado à Alemanha. 400 mil pessoas. Insignificante. Outro dia vi um documentário sobre as falésias lá. Paisagens bonitas, mas nada que me prenda.
O tamanho importa. Em muitos aspectos, sim. No mínimo, geograficamente. Para outros fins, não tenho certeza. Meu avô sempre disse que grandeza é relativa.
A França, Espanha, Itália… Todos menores que a Alemanha. Fatos. Nada mais.
Porque é que a Noruega não foi ao euro?
Noruega e o Euro? Nunca rolou. Independência, talvez. Prioridades diferentes. Meu avô sempre disse: “Dinheiro não compra tudo”.
- Economia: Petróleo. Controle. Risco? Não mexe com o que funciona.
- Soberania: Decisões próprias. Sem Bruxelas ditando as regras. Isso pesa mais que a moeda.
- Referendo: O povo decidiu. Democracia? Um pouco ilusória, às vezes. 2000 foi o ano.
A Noruega é rica. O Euro? Uma armadilha? Talvez. Ou apenas uma escolha. Não minha. Minha avó falava em “ter o próprio caminho”. Acho que ela entendeu.
Minha irmã mora em Oslo. Diz que a vida lá é boa. O Euro? Assunto de políticos. Poucos se importam.
Em resumo: Independência econômica e política foram priorizadas. O referendo selou o destino. O futebol? Coisa à parte.
Porque é que a Suíça não faz parte da União Europeia?
A Suíça… um país de montanhas e segredos. Por que não faz parte da União Europeia?
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Referendo de 1992: Tudo começou ali, em Dezembro. A Suíça até considerou entrar na UE, formalizou o pedido. Mas a decisão final sempre esteve nas mãos do povo.
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Rejeição: A população disse “não” à adesão ao Espaço Económico Europeu (EEE), uma espécie de “sala de espera” para a União Europeia. Era um passo essencial, mas foi barrado.
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Soberania: Acredito que, no fundo, existe um forte senso de independência. A Suíça sempre valorizou sua neutralidade e autonomia. Abrir mão disso, mesmo que em parte, é algo que muitos não estão dispostos a fazer. Lembro do meu avô falando sobre isso, com um brilho nos olhos, a defesa da identidade suíça acima de tudo.
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Acordos bilaterais: Em vez de adesão, a Suíça preferiu acordos bilaterais com a UE. São acordos específicos, que cobrem áreas como comércio, transporte e pesquisa. Uma forma de ter os benefícios da UE sem ceder totalmente o controle. Uma dança delicada, para manter o equilíbrio.
Talvez um dia as coisas mudem, quem sabe? Mas por agora, a Suíça segue seu próprio caminho. Um caminho que, para muitos, representa a verdadeira essência da Confederação Helvética.
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