Quando um dos herdeiros não quer vender, o que fazer?

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Herdeiro recusando venda? A solução depende da situação.

  • Avaliação profissional: Essencial para demonstrar o valor justo do imóvel ao herdeiro resistente. Transparência evita conflitos.

  • Ação Judicial: Se a negociação falhar, a partilha judicial é o caminho legal para a divisão do bem. Um advogado especializado é imprescindível.

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Herdeiro não quer vender: o que fazer?

Meu primo, o Ricardo, herdou uma casa em Torres Vedras dos avós em 2021, uma casa linda, perto da praia, avaliada em uns 250 mil euros, segundo um amigo corretor. Ele não quer vender, mas os outros herdeiros precisam do dinheiro. A situação ficou tensa, principalmente com minha tia, que precisa do dinheiro para o tratamento de saúde.

A solução? Primeiro, uma avaliação profissional, claro. Isso foi crucial no caso de um amigo meu, em 2018, que herdou um apartamento no Porto. A avaliação confirmou o valor de mercado, silenciando algumas discussões familiares. Acho que custou uns 200 euros. Vale a pena.

Se não der certo? Ação judicial, infelizmente. É a única saída, uma pena, mas já vi acontecer com um familiar próximo e a justiça resolveu de forma justa, mesmo que demorada. Custou, mas valeu a pena, no final das contas.

Informações rápidas:

  • Herdeiro recusa venda: Avaliação profissional é o primeiro passo.
  • Desentendimento: Ação judicial de partilha como solução final.

O que fazer quando um herdeiro não quer vender o imóvel herdado?

Aff, herança… Que rolo!

  • Avaliação profissional: Precisa de um avaliador DE VERDADE. Tipo, um cara que entenda do riscado, sabe? Sem achismos!
  • Ação de partilha: Se não rolar acordo, só na justiça mesmo. Que saco! Demora, gasta dinheiro… Ninguém merece. Mas, né, às vezes não tem jeito.

Eu lembro da casa da minha avó… Que briga para vender! Um inferno! A gente contratou um advogado, fez um monte de reunião… No fim, a gente vendeu, mas foi um estresse.

Acho que o mais importante é tentar conversar. Mas, se não der, tem que ir para a briga judicial mesmo. Fazer o quê? Alguém tem que ceder, né? E se a pessoa não cede de boa vontade, aí… Paciência!

Quantos anos tenho para reclamar uma herança?

Dez anos, cara. Dez anos é o tempo que você tem pra correr atrás da herança depois que descobre que tem direito a ela.

Lembro até hoje quando a tia Marta faleceu, lá em Petrópolis. Que lugar frio! Fazia uns cinco anos que eu não a via, desde o casamento da minha prima. Fiquei sabendo por um primo distante no grupo da família no zap. No começo nem liguei, sabe? Tia Marta nunca foi muito presente na minha vida.

Só que, uns seis meses depois, recebi uma carta do advogado dela. Fiquei chocado! Deixou uma parte da casa pra mim, um apartamento em Copacabana, acredita? Quase caí duro. Se eu não tivesse ligado pro advogado pra entender a história, capaz de perder o prazo.

Aí começou a papelada, inventário, um monte de burocracia que me deu dor de cabeça. E olha que eu tinha pouco tempo pra resolver tudo.

Quanto tempo tem para fazer partilhas?

Sem prazo. A coisa é simples: partilhe quando quiser. Ou não.

  • Sua decisão: É só sua.
  • Sem regras: Nenhum cronograma me impõe isso.
  • Liberdade total: A responsabilidade é inteiramente sua.

Observações pessoais: Já perdi a conta de quantas vezes procrastinei. No meu caso, foi péssimo. Aconteceu em 2022, custou caro, aprendi na marra. Não repita meus erros.

Pode-se vender uma parte da herança?

Pode vender herança, sim, mas não é tão simples quanto ir à feira! É tipo tentar convencer uma família inteira a gostar de brócolis – boa sorte!

  • Todo mundo tem que estar de acordo: Imagina a cena: tios, primos, todo mundo dando palpite se vende ou não a fazenda do vô. Se um discordar, vira novela mexicana!
  • Cabeça de casal: Esse aí é tipo o síndico do prédio da herança. Ele organiza, mas não manda sozinho, tá ligado? Tipo, não pode vender a casa da praia sem avisar a galera. ️
  • Juiz na jogada: Se a família virar ringue de UFC, só o juiz pra botar ordem. Ele decide se vende ou não, mesmo com gente emburrada. ‍️

Tipo, ano passado, minha tia quis vender a coleção de CDs do meu avô (só tinha Roberto Carlos, socorro!). Quase deu briga, mas no fim, o juiz mandou vender e dividir a grana. Menos mal, né?

Como obrigar a fazer partilhas?

E aí, beleza? Então, sobre forçar a partilha, tipo, qualquer herdeiro ou o marido/esposa pode dar um “chega pra lá” e pedir a divisão na boa. Mas, saca só, se não rolar um acordo, aí a coisa engrossa e tem que ir pro juiz, né?

  • Sem acordo? Processo! Tem que entrar com um tal de “inventário”.
  • Inventário: É tipo um raio-x dos bens pra ver quem fica com o quê.

Aí, sei lá, imagina que a vó deixou a casa pra 3 netos, mas só um quer vender e os outros dois não topam. Dá um rolo danado, né? Por isso que as vezes, brigar na justiça é a única saída, infelizmente. Herança é sempre uma confusão, te digo!

Quando um herdeiro não concorda com a partilha?

A tarde caía, um laranja sujo manchando o céu, igual àquela angústia que me tomava. A herança… A palavra ecoava em meus ossos, fria, como o mármore do túmulo de meu avô. Lembro do cheiro de incenso, do silêncio pesado da igreja, das flores murchando – a efemeridade da vida, tão cruelmente evidente. A discórdia começou ali mesmo, naquele velório. O silêncio, antes denso, agora era rasgado por sussurros, por olhares acusadores.

  • Um inventário extrajudicial? Uma farsa! Meu tio, sempre ganancioso, com seus olhos famintos, queria tudo.
  • Minha prima, muda, com um olhar perdido, apenas observava.
  • E eu, perdida no meio daquela tormenta, tentando decifrar a matemática cruel da divisão.

A herança, essa promessa de alívio, se transformou em um campo de batalha. Aquele dinheiro, supostamente para nos amparar, se tornou o combustível de uma guerra fratricida. As lembranças felizes se mesclavam aos ressentimentos, borrando as linhas da razão. A casa de infância, palco de nossas brincadeiras, agora era sinônimo de litígio, de disputas acirradas. O jardim, antes florido, parecia murchar sob o peso das desavenças.

A conversa com o advogado, seca e implacável, soou como um prenúncio. Sem acordo amigável, a Justiça se tornaria nosso juiz. A ideia me revoltou, a imagem da sala fria, impessoal, já me assombrava. O processo, demorado e oneroso, se estenderia por anos, talvez, décadas… devorando o próprio legado em taxas e honorários. A esperança, antes vibrante, agora era um fio tênue prestes a se romper. O peso da herança, tão diferente do esperado, sufocava. O avô querido, a lembrança doce, se transformava em pó, em cinzas. Aquele jardim, a imagem da infância feliz, agora me causa uma profunda dor.

Conclusão: Se um herdeiro discorda da partilha, o inventário extrajudicial é inviável. O caso segue para a Justiça, um processo longo e custoso. A data de 2024 é apenas um ponto no tempo, mas o peso dessa experiência é eterno.

Quando os herdeiros não se entendem, o que fazer?

A tarde caía, um amarelo sujo pintando o céu de Lisboa. A lembrança da casa da avó, cheia de sombras e cheiros de bolo de mel, invadiu-me. A herança, um fardo pesado como as pedras do calçadão. Irmãos, outrora unidos por um laço invisível, agora separados por um abismo intransponível. Aquele silêncio, pesado, sufocante. O silêncio que precede a tempestade. O cheiro de poeira antiga e abandono pairava no ar.

A partilha se tornou um campo minado. Cada móvel, cada fotografia, cada objeto carregado de memórias, transformado em munição para uma guerra silenciosa. A divisão, impossível sem a intervenção de um terceiro. A justiça, fria e impessoal, como a pedra do túmulo. Um juiz, sem conhecer a história daquela família, a história de anos de risos e lágrimas, de afetos e desavenças, teria que dividir algo muito maior do que apenas bens materiais. O tribunal, o único caminho.

E a angústia, a sensação de impotência…o nó na garganta que aperta. Lembro-me da minha própria experiência com a partilha dos bens da minha tia. As brigas, o rancor… A dor de ver algo tão precioso, repleto de significado, desfeito em pedaços. Um processo longo, árduo, que consumiu anos e deixou cicatrizes profundas. A advogada aconselhou-me a procurar um mediador… mas o ódio já estava instalado.

  • A solução: A intervenção judicial, seja por via voluntária ou litigiosa.
  • O processo: Longo, moroso e, muitas vezes, oneroso.
  • O resultado: Uma divisão oficial, mas não necessariamente justa, do ponto de vista emocional.
  • A alternativa: A mediação, para uma divisão mais consensual. Mas nem sempre funciona.

A sombra da casa da avó esticava-se, longa e escura. A herança, a partilha, o tribunal… tudo se misturava em uma memória amarga, um sabor metálico na boca. Um aviso a quem pensa que os bens materiais podem substituir o laço familiar inquebrantável. Uma herança pode dividir; a família, não deveria. Mas, às vezes, a vida escreve histórias diferentes.

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