Quais são as características do conhecimento filosófico?

Quais são as características dos tipos de conhecimento?

A tarde caía, um amarelo esquisito pintando o céu de outubro. Lembro da poeira fina, grudando na pele, aquele cheiro de terra seca que só o outono em Minas Gerais tem. Conhecimento pessoal, pensei, mexendo no meu café frio, é isso mesmo: a poeira na pele, o gosto amargo, a lembrança insistente daquela viagem a Ouro Preto, em 2023, com a mochila desgastada e o coração cheio de um vazio gostoso, sabe? Aquela sensação única, intransferível, que só eu guardei. É a marca dos meus dedos no caderno velho, rabiscado com sonhos e medos, em letras tortas. É o meu mapa pessoal, desenhado a lápis, com caminhos tortuosos e atalhos secretos.

A cidade lá embaixo, um mar de telhados vermelhos, se apagava aos poucos. Conhecimento compartilhado, diferente. É o mapa da cidade impresso, com ruas nomeadas, avenidas largas e pontos turísticos destacados. É a história de Ouro Preto contada e recontada, nos livros didáticos, nos guias turísticos, nas conversas animadas nos bares. São as fotos nas redes sociais, os vídeos no Youtube, a experiência coletiva, diluída, mas presente. Um conhecimento mais limpo, mais organizado, menos meu, mais nosso.

Mas, e os caminhos secretos? Aquele cantinho escondido que só eu descobri? Aquele cheiro de jasmim que só eu senti naquela viela estreita? Isso fica lá, no meu mapa pessoal. Escondido. Preciso anotar isso… ainda não consigo dissociar completamente as duas coisas. A lembrança do café frio me puxa de volta. Deve ser a diferença, a essência… o pessoal é intransferível, o compartilhado é, bem… compartilhado.

• Conhecimento Pessoal: Subjetivo, baseado em experiências individuais, íntimo. Ex: A minha memória afetiva de Ouro Preto em 2023.
• Conhecimento Compartilhado: Objetivo, construído coletivamente, transmitido culturalmente. Ex: As informações turísticas oficiais sobre Ouro Preto.

O silêncio da noite chega, trazendo consigo uma paz que não sei descrever. Ainda penso no café frio…

Quais são as características do conhecimento empírico?

Ah, conhecimento empírico, essa belezinha! Tipo assim, o saber que a gente pega na raça, sem frescura de laboratório e jaleco branco. Sabe aquela receita de bolo da vovó que é um sucesso há décadas? Empírico, meu amigo! Funcionou pra ela, funciona pra mim, e funciona pra todo mundo que não liga muito pra cálculos de temperatura e hidratação do glúten.

Característica principal número 1: Zero comprovação científica! É tipo acreditar que o gato preto dá azar, mesmo sabendo que é só superstição. Funcional? Às vezes. Cientificamente comprovado? Nem a pau! A prova disso? Meu tio insiste em usar repelente de mosquitos com cheirinho de lavanda. Ele jura que funciona!

Característica número 2: Experiência pura e simples! É o “aprender na marra”. Queimar a mão no fogão? Empírico! Cair de bicicleta? Super empírico! Aprender a nadar, cair no rio gelado quinhentas vezes e sair nadando tipo sereia? Empirismo nível hard! Lembro quando aprendi a dirigir o carro do meu pai… Ai, que aventura!

Resumindo a ópera: conhecimento empírico é o “jeitinho brasileiro” de resolver problemas. Não é ciência, mas funciona (às vezes). É a sabedoria popular, a ancestralidade passada de geração em geração, aquela coisa que você aprende com a vida, na base do “tenta aí que dá certo” (ou não). Ah, e a melhor parte? Não precisa de nenhum mestrado pra ter um monte!

#Conhecimento #Filosofia #Pensamento