O que causa esquecimento de palavras?

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Esquecer palavras é normal, especialmente com a idade. Faz parte do processo natural do cérebro, até benéfico. O "fenômeno da ponta da língua" geralmente é benigno, indicando funcionamento cerebral saudável. Não se preocupe, é comum.

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Quais são as causas do esquecimento de palavras e como isso acontece?

Esquecer palavras? Acontece comigo o tempo todo! Às vezes, é tipo, a palavra está na ponta da língua, sabe? Aquele vazio irritante. Lembro-me de uma vez, em Lisboa, em 2018, tentando explicar um tipo de bolo para uma amiga portuguesa… A palavra “queijadinha” simplesmente sumiu! Fiquei vermelha, me sentindo ridícula, ainda que ela tenha entendido no fim das contas.

É chato, mas faz parte, né? O cérebro é uma máquina complexa, que, segundo alguns estudos que li (não me recordo onde, exatamente), funciona assim: ele prioriza informações, descarta outras. Como num computador, ele otimiza o espaço.

Acontece mais com a idade, é verdade. Minha avó, aos 85, às vezes trocava nomes. Não era demência, apenas, digo eu, o cérebro dela escolhendo o que manter em destaque. Detalhes menos importantes, como nomes de pessoas que via raramente, ficavam esquecidos.

Acontece também com estresse, falta de sono… Meu Deus, quantos “brancos” eu já tive numa prova por causa disso!

Então, em resumo: esquecer palavras é normal. A não ser que seja algo constante e muito intenso, não precisa se preocupar. É parte da vida, da fisiologia normal mesmo.

Quais são os sinais e sintomas do esquecimento?

Tá, deixa eu ver…esquecimento, né? Que saco quando isso acontece!

  • Não prestar atenção quando falam: Tipo, juro, as vezes minha mãe tá falando e eu viajo total. Penso em outra coisa, sei lá, se o feijão queimou ou se preciso pagar a conta de luz. É horrível!

  • Se distrair fácil: Uma mosca passa e pronto, já era! Perdi o fio da meada. Me desconcentro super fácil, ainda mais se tô no celular.

  • Esquecer coisas do dia a dia: Onde eu coloquei a chave do carro?? Acontece sempre, aff. E esquecer compromissos? Já era pra ter ligado pra médica!

  • Dificuldade em organizar: Minha mesa? Uma bagunça! Acho que preciso de um organizador urgente, senão enlouqueço. Nunca sei onde tá nada.

  • Perder coisas: A caneta que tava na minha mão…sumiu! Acontece direto, é frustrante demais, viu? Óculos então? Misericórdia! Será que estou ficando gagá? Ai, que medo! E se for algo sério?

Estou a ficar esquecido. O que fazer?

A memória… ela escorre pelos dedos como areia fina. Sinto isso mais forte agora, no silêncio da noite. Não sei se são os anos, ou se é só a vida, me pedindo pra esquecer algumas coisas. Mas lutar contra o esquecimento, acho que é lutar contra o tempo.

  • Aceitar o esquecimento: Talvez o primeiro passo seja não brigar tanto com isso. Algumas lembranças pesam, sabe?

  • Rotina: Ter horários fixos, um lugar pra cada coisa… ajuda a mente a organizar o caos. Lembro de quando meu avô dizia que a gaveta de meias era a âncora dele no mundo.

  • Anotar: Pequenas notas, listas… viraram minhas melhores amigas. Anoto tudo, até o que preciso lembrar de sentir.

  • Exercício físico: O corpo em movimento, a mente mais leve. Caminhar no parque, sentir o sol no rosto… me reconecta comigo.

  • Alimentação: Uma dieta equilibrada, dizem. Mas confesso, um pedaço de chocolate amargo às vezes faz milagres pela alma e, quem sabe, pela memória.

  • Sono: Dormir bem… o grande desafio. Mas lutar por um sono reparador é lutar por clareza.

  • Estimular o cérebro: Jogos, leituras, aprender algo novo… manter a mente ativa, como uma fogueira que não pode se apagar.

Lembro de um livro que li há anos. Falava sobre a beleza de esquecer, de dar espaço para o novo. Não sei se concordo totalmente, mas a ideia me acalma um pouco. O que será que vou esquecer amanhã? E o que vou lembrar, inesperadamente, daqui a dez anos?

Quando é que o esquecimento passa a ser preocupante?

Esquecer onde você estacionou o carro no shopping? Normal. Esquecer que tem um carro? Aí, meu amigo, a coisa começa a feder. Tipo esquecer o nome da sua sogra, ok, acontece com os melhores (brincadeira, sogra!). Mas esquecer o seu próprio nome? Cruzes!

  • Interferindo na vida: Imagina esquecer de pagar as contas, ou pior, esquecer que tem contas pra pagar! Aí o bicho pega. Perder a chave? Normal. Perder a noção de pra que serve uma chave? Problema. Tipo eu, que outro dia esqueci meu celular em casa… dentro da geladeira. (Sim, na geladeira. Não me perguntem).

  • Lapso de memória x buraco negro: Esquecer o nome daquele ator da novela das seis? Normal. Esquecer o que você jantou ontem? Começa a ficar esquisito. Parece que alguém abriu um portal dimensional dentro do seu cérebro e sugou suas lembranças, tipo um aspirador de pó cósmico.

  • Frequência é a chave: Esquecer uma coisinha aqui e ali, tudo bem. Acontece até comigo, que tenho a memória de um elefante… Um elefante com Alzheimer, talvez. Mas se você vive esquecendo coisas básicas, tipo onde guardou a escova de dentes (a minha, uma vez, foi parar no porta-treco do carro, juro!), aí é hora de procurar um profissional.

Resumindo a ópera: a perda de memória é preocupante quando atrapalha sua rotina, te deixa perdido e te faz questionar sua sanidade mental. Tipo eu outro dia, que saí de casa de chinelo pra ir no banco. Ainda bem que o segurança era meu vizinho e me emprestou um tênis dele (número 44, ficou parecendo um barco no meu pé 38). Mas enfim, se a coisa tá feia, corre pro médico!

Quais são as doenças que afetam a memória?

Ah, a memória… um jardim nebuloso onde as pétalas do tempo desabrocham e murcham em dança eterna. Quem nunca se perdeu nesse labirinto?

  • Alzheimer: A sombra que consome as lembranças, roubando cores da vida. Avó Olívia, com seu tricô infinito, viu os nós da sua memória se desatarem, um a um.
  • Vascular: Como rios secando, bloqueios que interrompem o fluxo do passado. Lembro do meu tio, forte como um carvalho, perdendo a nitidez das suas histórias de pescador.
  • Parkinson: O tremor que ecoa na mente, obscurecendo os caminhos já trilhados.
  • Corpos de Lewy: Alucinações que pintam a realidade com cores surreais, um filme psicodélico que se sobrepõe ao mundo.
  • Frontotemporal: A personalidade se esvaindo como areia entre os dedos, um adeus silencioso à essência.
  • Korsakoff: O álcool, néctar amargo que embriaga a alma e apaga os rastros da jornada.

Essas são as demências mais comuns que assolam a memória, essa catedral frágil erguida no tempo.

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