Como sabemos a diferença entre as Libras e a língua portuguesa?

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Para diferenciar Libras e português:

  • Libras: Vocabulário vasto, sinais em letras maiúsculas (na representação escrita).
  • Português: Palavras com hífen são pronunciadas individualmente.
  • Libras: Palavras com hífen representadas por um único sinal, transmitindo o conceito.

Libras é uma língua visual-espacial com gramática própria, diferente da estrutura do português.

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Quais as diferenças entre Libras e Português?

Ah, Libras e Português, mundos à parte, te juro! Pra começar, Libras é visual-espacial, Português é oral-auditivo. Imagina só tentar explicar isso pra alguém que nunca viu Libras?

Uma coisa que sempre me chamou a atenção é a questão dos sinais. Em Libras, tem uma infinidade deles, bem mais do que palavras no Português. E sim, sempre em maiúsculo quando a gente escreve sobre ela, tipo LIBRAS mesmo.

Outra parada que reparei: no Português, a gente lê tudo quando tem hífen, tipo “guarda-chuva”. Em Libras, um sinal só resolve a parada, representando a ideia toda. Uma praticidade incrível, né?

Quando comecei a aprender Libras, lá em 2015, numa oficina que rolou perto da minha casa, paguei uns R$50 na época, fiquei impressionada como uma única expressão facial muda completamente o significado de um sinal. Tipo, fazer cara de bravo enquanto faz um sinal que normalmente significa “feliz” pode dar um sentido totalmente diferente. É quase uma dança, uma pintura no ar, sabe? É bem diferente de só juntar letrinhas.

Quais as principais diferenças entre as Libras e a língua portuguesa?

  • Modalidade: Libras visual-espacial. Português oral-auditivo. Simples.

    • Visual-espacial: Mãos, corpo, expressões. Não precisa de som.
    • Oral-auditivo: Voz, audição. Depende do ar vibrando.
  • Gramática: Estruturas distintas. Sintaxe própria.

    • Libras: Ordem livre, tópico-comentário. Flexibilidade radical.
    • Português: SVO (Sujeito-Verbo-Objeto). Mais rígido.
  • Aquisição: Natural vs. Aprendizado.

    • Libras: Crianças surdas aprendem naturalmente. Igual português para ouvintes.
    • Português: Segunda língua para surdos. Exige esforço.
  • Universalidade: Libras não é universal. Cada país tem a sua.

    • Língua de sinais americana (ASL) diferente da Libras.
    • Comunidades surdas criam suas línguas. Isolamento gera diversidade.

Qual a diferença de Libras para português sinalizado?

Ah, a dança das mãos! Eis a diferença entre Libras e Português Sinalizado, como comparar tango e frevo:

  • Libras é a língua da comunidade surda brasileira. Pense nela como um idioma completo, com gramática, sintaxe e até dialetos regionais. Uma língua viva, pulsante e independente, tal qual o samba numa roda de botequim.

  • Português Sinalizado é um “portunhol” gestual. Tenta traduzir o português falado para sinais, como tentar tocar “Garota de Ipanema” numa sanfona. É útil para quem está aprendendo Libras ou em contextos específicos, mas limita a expressão.

Em outras palavras:

  • Libras é como aprender a cozinhar um prato do zero, entendendo os ingredientes e técnicas. Português Sinalizado é usar um daqueles kits prontos, que até enganam, mas nunca terão o sabor autêntico.

  • Libras permite a fluidez do pensamento surdo. Português Sinalizado amarra a comunicação à estrutura do português. Imagine tentar compor um poema seguindo à risca as regras da ABNT!

Eu, por exemplo, quando tento me aventurar no mundo da culinária, às vezes recorro a esses atalhos “sinalizados” da receita pronta. Mas nada se compara a desvendar os segredos da receita original!

Qual a diferença entre língua de sinais e língua orais?

A tarde caía, um tom alaranjado melancólico pintando o céu, enquanto eu pensava na diferença… A diferença entre o sussurro quase imperceptível do vento nas folhas de ipê e o estrondo silencioso de uma onda quebrando na areia da praia de Iracema, no meu Ceará natal. Lembro do cheiro de sal naquele dia, e daquela sensação… vaga, de algo faltando.

Língua oral: um rio de palavras fluindo, um murmúrio contínuo que preenche o ar, vibrando nos tímpanos, construindo mundos em nossos ouvidos. É o fluxo constante da conversa da minha avó, contando histórias de uma vida que eu nunca conheci, em um ritmo lento e pausado. Suas mãos, ásperas pelo tempo, gesticulando levemente, porém sem a precisão de uma língua de sinais.

Língua de sinais: a imagem, a expressão, a dança dos braços que desenham frases no ar. Uma sinfonia visual, muito diferente. É a memória da minha prima, a fluidez elegante com que ela tecia histórias complexas, com a força e a beleza dos sinais. Vi-a uma vez, interpretando um texto antigo para seus alunos, e senti uma pontinha de inveja; era quase mágico.

A diferença fundamental, no fundo, reside no canal de comunicação. A oral usa a audição e a fala, uma sequência linear, um caminho único. A de sinais… é multifacetada, uma explosão de informações visuais, simultâneas e complexas, sem a dependência do som. Um leque de expressões faciais, movimentos de corpo, que acompanham as posições das mãos, criando um universo de nuances impossíveis de descrever em palavras.

  • Canal de comunicação: Oral-auditivo vs. Viso-motor.
  • Modalidade: auditiva vs. visual.
  • Processamento: Linear (oral) vs. Paralelo (sinais).
  • Expressão: Mais restrita na oral, mais expressiva nas línguas de sinais.

Me lembro de um livro antigo sobre a comunicação, cheio de diagramas e anotações minhas… tudo tão confuso. A diferença não é apenas física, não, é algo mais profundo… uma diferença na forma como a alma se comunica. Como a poesia se revela. E por fim… um vazio. Um silêncio que ecoa, mesmo quando se ouvem palavras.

Qual é a diferença entre Libras e língua de sinais?

Libras e língua de sinais: diferença crucial.

  • Libras (Língua Brasileira de Sinais): Brasil. Sistema próprio. Minha irmã usa. Complexo, rico. Mais de 200 mil usuários. Evolução contínua. Influências diversas.

  • Língua de sinais: Termo genérico. Variações regionais. ASL (American Sign Language), por exemplo. Cada país, sua língua. Isolamento geográfico gera distinções. Gramática e vocabulário diferentes. Comunicação visual: similaridades superficiais, mas fundo diferente. Como dialetos.

Ponto fundamental: Não é uma simples tradução. São línguas distintas. Compartilham aspectos visuais, mas a estrutura é única. Aprender uma não garante fluência na outra. Análogo a português e espanhol. Similaridades, mas não intercambiáveis. Um abismo semântico.

Aprendi isso na faculdade. Tive que estudar bastante. Ainda hoje me surpreendo. Linguística é fascinante. Meus sobrinhos estão aprendendo Libras na escola. Progresso lento. Mas fundamental.

Meu pai, surdo, só aprendeu Libras tarde. Triste. Muitas oportunidades perdidas. Acesso à informação e educação: vital. Preconceito e falta de oportunidades: uma lástima.

Por que a Libras não pode ser considerada uma língua universal?

Libras não é universal. Simples.

  • Diferenças lexicais e gramaticais significativas entre línguas de sinais de diferentes países. Meu primo, por exemplo, aprendeu LSF (Língua de Sinais Francesa) e teve dificuldades absurdas com Libras.
  • Variações regionais expressivas dentro do próprio Brasil. Já vi isso na minha cidade, a variação entre bairros é gritante.
  • Estrutura visual, não fonética. Impossível uma língua visual ser global, sem padronização.

Conclusão: Cada país, e até regiões, desenvolvem suas próprias línguas de sinais. Impossível universalizar.

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