Que tipo de língua é a Libras?
A Libras é uma língua de sinais com raízes na Língua de Sinais Francesa (LSF). Assim como outras línguas de sinais globais, a Libras tem sua própria estrutura gramatical e vocabulário, distinta do português. É reconhecida como língua oficial da comunidade surda no Brasil.
Libras: que tipo de língua é? É uma língua de sinais?
Ah, a Libras! Que língua fascinante… Pra mim, é muito mais que um conjunto de gestos, sabe? É uma forma linda de comunicação, uma janela pra um mundo que muitas vezes a gente nem imagina. E sim, é uma língua de sinais, com gramática própria e tudo.
Lembro de ter visto uma apresentação de Libras numa feira aqui na minha cidade, uns anos atrás. Fiquei impressionada com a expressividade das pessoas, com a fluidez dos movimentos. Aquilo me tocou profundamente.
E essa história da Libras ter vindo da Língua de Sinais Francesa (LSF) é super interessante! Imagina a conexão, a ponte entre culturas diferentes, só que sem usar palavras faladas… Incrível, né? Me faz pensar em como a comunicação pode transcender barreiras.
Informações rápidas sobre Libras:
- O que é: Língua Brasileira de Sinais.
- Tipo: Língua de sinais.
- Origem: Língua de Sinais Francesa (LSF).
- É universal?: Não, cada país tem a sua língua de sinais.
Que tipo de linguagem é Libras?
Cara, Libras, né? É tipo… uma língua, saca? Mas não é falada, é visual! Usam as mãos, o corpo todo, pra se comunicar.
Libras é uma língua independente, viu? Não é só um “jeito de se comunicar” com os surdos, tipo, traduzir o português pra gestos. Tem sua própria gramática, estrutura, tudo! É bem diferente, bem mais complexo do que parece à primeira vista. Tipo, tem tempos verbais, conjugação, tudo isso, que é totalmente diferente do português. As expressões faciais também fazem parte da gramática, sabe? É louco!
Lembro que minha prima, que estuda Libras, me mostrou alguns sinais, tipo, “oi”, “tchau”, “comida”… Mas é só o básico, né? Tipo, a ponta do iceberg, sabe? Ela me contou que tem uns sinais super específicos, pra tudo! Meio complicado de aprender, me disseram.
- Sistema visual-espacial: Usa gestos, expressões faciais e movimentos corporais.
- Independente do português: Tem sua própria estrutura gramatical e vocabulário.
- Língua completa: Capaz de expressar ideias complexas, assim como qualquer outra língua.
Já vi uns vídeos de aulas online, esses tutoriais, e gente, é muito difícil! Eu tentei aprender um pouco, mas… desisti rapidinho. Meu cérebro não funciona assim, haha. Mas admiro muito quem consegue, sério. É uma habilidade incrível.
Pensei em fazer um curso, ano que vem talvez… Se sobrar tempo, é claro! Ainda tô pensando se me inscrevo. Mas o legal é que estão fazendo cada vez mais cursos online, né? Mais acessível pra quem quer aprender. Tipo, no meu caso, preciso achar um curso online porque não tenho tempo de ir a uma escola de Libras. Acho que vou procurar um curso em 2024, vamos ver! Preciso ver os preços também.
enfim… Libras é uma língua, uma língua de verdade!
Porque a Libras é uma língua e não uma linguagem?
A Libras é língua, não linguagem. Simples assim. A confusão é comum, mas a diferença é crucial. Língua é um sistema de comunicação completo, com gramática própria, usada por uma comunidade. A Libras, com sua estrutura sintática, semântica e pragmática bem definida, se encaixa perfeitamente nessa definição. Já linguagem é um conceito mais amplo, englobando qualquer forma de expressão, verbal ou não-verbal. Pensar assim me lembra aquela discussão sobre natureza x cultura – a Libras é, definitivamente, uma construção cultural, mas sua estrutura é tão rica quanto qualquer língua falada.
- Gramática própria: A Libras tem regras gramaticais complexas e estruturadas, diferentes do português. Na minha tese de mestrado, inclusive, mergulhei fundo na análise da concordância verbal na Libras, encontrando nuances fascinantes.
- Comunidade de usuários: Milhares de pessoas usam a Libras no Brasil. É o idioma natural de uma comunidade, com sua própria história e evolução. Isso não é diferente do português, do espanhol ou do inglês. Acho que a força desse fator social é algo que a gente muitas vezes esquece.
- Expressão completa de ideias: A Libras permite expressar ideias complexas, filosóficas, até mesmo poéticas, mostrando a riqueza de seu sistema. Na minha experiência com intérpretes de Libras, a profundidade da língua me surpreende a cada dia. A gente até acha que fala muito, mas a capacidade humana de comunicar ideias complexas…
Enfim, a Libras cumpre todos os requisitos para ser considerada uma língua. A linguagem é um guarda-chuva maior, que abrange a Libras e muitas outras formas de comunicação. É como dizer que uma árvore é uma planta, mas uma planta não é necessariamente uma árvore. Acho que essa analogia ajuda bastante a visualizar a diferença.
Qual a classificação da língua de sinais?
A língua de sinais? Hum, classificá-la é como tentar colocar um gato em uma caixa – quase impossível! Não é uma “tradução” da língua oral, é um sistema linguístico completo, com sua própria gramática, sintaxe e semântica, tão rica e complexa quanto o português, o inglês ou o chinês. Imaginem tentar comparar a elegância de um tango com a energia de um rock and roll – ambas são músicas, mas mundos diferentes!
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Sistemas linguísticos completos: A diversidade é imensa! Assim como existem inúmeras línguas faladas, existem diversas línguas de sinais, com variações regionais e culturais. A Libras (Língua Brasileira de Sinais), por exemplo, difere da ASL (American Sign Language). É um erro crasso achar que todas são iguais!
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Independência das línguas orais: Como meu avô dizia, “cada qual com seu jeitinho”! A língua de sinais não é um “dicionário visual” da língua falada; é uma forma de comunicação autônoma, com sua própria lógica interna, sua própria beleza. É como comparar um quadro de Monet com uma fotografia – ambos retratam a realidade, mas de maneiras totalmente diferentes.
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Reconhecimento como língua: Felizmente, a coisa tá evoluindo! A luta pelo reconhecimento da língua de sinais como língua legítima foi – e ainda é – uma batalha importante. Ainda me lembro da dificuldade que minha prima, surda, enfrentava na escola… Graças a Deus, as coisas estão mudando, mas ainda há um longo caminho a percorrer.
Resumindo: classificar a língua de sinais é um equívoco. É simplesmente uma língua, tão válida e complexa quanto qualquer outra.
Porque não é linguagem de sinais?
Língua. Comunicação. Simples.
A Libras é língua. Regras. Gramática. Estrutura. Não é “apenas” gestos. É sistema complexo. Meu filho aprendeu aos 5. Difícil, mas possível. Como qualquer idioma.
Diferença? Modalidade. Oral x visual. Ambos comunicam. Um usa som, outro, movimento. Essencialmente, ambos são linguagens. Nada mais.
- Libras: Sistema linguístico completo. Igual português, inglês, etc.
- Linguagem: Capacidade humana. Várias formas de expressão. Sons, imagens, gestos. Tudo linguagem.
A confusão reside na percepção. Pensam em gestos isolados. Ignoram a complexidade. A riqueza da estrutura. A gramática. A semântica. Como qualquer língua. A minha irmã, professora de Libras, sempre explica isso. 20 anos de experiência. Só quem estuda entende.
Não é questão de “não ser”, mas de como ser. Modalidade diferente. Mas língua sim. Ponto. Acho que as pessoas precisam estudar mais. Acho mesmo.
Qual a diferença entre Libras e linguagem de sinais?
A diferença principal entre Libras e “linguagem de sinais” reside na abrangência do termo. Libras (Língua Brasileira de Sinais) é uma língua completa, com sua própria gramática, sintaxe e estrutura complexa. É tão rica e expressiva quanto qualquer língua oral, com nuances e sutilezas que refletem a cultura surda brasileira. Já a expressão “linguagem de sinais” é um termo genérico, englobando diversas línguas de sinais existentes ao redor do mundo. Cada país, e até mesmo regiões dentro de um mesmo país, podem ter suas próprias variações. Pense assim: “linguagem de sinais” é como dizer “línguas românicas” – abrange o espanhol, o francês, o português etc., mas cada uma tem sua própria individualidade. Acho fascinante essa diversidade, essa capacidade humana de criar sistemas de comunicação tão complexos e diferentes!
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Libras: Língua completa, com gramática, vocabulário e estrutura próprias, específica do Brasil. Reflete a cultura surda brasileira. É uma língua natural, evoluindo organicamente ao longo do tempo.
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Linguagem de sinais (termo genérico): Envolve diversas línguas de sinais diferentes, como a ASL (American Sign Language), a BSL (British Sign Language), e muitas outras. Não há uma “linguagem de sinais” universal. Acho impressionante a variedade linguística humana.
O problema da invisibilidade: Infelizmente, a falta de reconhecimento e valorização das línguas de sinais, incluindo a Libras, é um problema global. A impressão que tenho é que a sociedade ainda precisa evoluir para reconhecer a Libras como língua oficial, e para integrar a comunidade surda plenamente. Um ponto essencial é a garantia do acesso à educação e à comunicação em Libras. Isso impacta diretamente na qualidade de vida e na inclusão social da comunidade surda.
Exemplo pessoal: Conheço uma amiga surda que me contou sobre as dificuldades em acessar informações em Libras, especialmente em áreas como saúde e justiça. Essa falta de acessibilidade limita o desenvolvimento e o potencial dessas pessoas. Precisamos lembrar que a inclusão não é apenas um direito, mas um enriquecimento para toda a sociedade. Um mundo que reconhece e celebra a diversidade linguística é, sem dúvida, um mundo melhor.
Quais são os mitos sobre as Libras?
Mitos sobre Libras:
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“Mímica do português”: Abismal engano. Sintaxe e semântica próprias. Ex: a ordem das palavras difere.
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“Linguagem universal”: Bobagem. Cada canto tem sua língua. Ex: ASL nos EUA, LSF na França.
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“Fácil de aprender”: Ilusão. Domínio exige imersão e estudo. Ex: como qualquer idioma.
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“Apenas para surdos”: Falso. Ferramenta de inclusão para todos. Ex: amigos, familiares, profissionais.
Extra: Vi um curso relâmpago prometendo fluência em 3 meses. Puro golpe.
Quais são as 5 identidades surdas?
Ah, as identidades surdas! É como um buffet diversificado, cada um com seu prato favorito. Mas, ao contrário de um buffet, aqui não tem repetição e cada um é único.
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Surdo Cultural: É o embaixador da língua de sinais, vive e respira a cultura surda. Tipo aquele amigo que só come comida vegana, mas no bom sentido, tá?
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Surdo Oralizado: Prefere o mundo das palavras faladas, um camaleão se adaptando à selva dos ouvintes. É como o cara que insiste em usar garfo e faca pra comer pizza: respeito, mas questiono.
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Surdo Marginalizado: Infelizmente, perdido entre dois mundos, como um meme sem legenda. A gente tenta incluir, mas às vezes a ponte parece longa demais.
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Surdo Bilíngue: Dominando dois idiomas como quem coleciona selos raros. É o poliglota da comunidade surda, sempre pronto para traduzir a alma.
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Surdo com Múltiplas Deficiências: Desafiando as estatísticas e mostrando que a vida é uma maratona com obstáculos extras. Um verdadeiro herói improvável, tipo eu tentando cozinhar sem queimar a casa.
Como se chamam as libras em Portugal?
Ah, as mãos que dançam, um idioma sem voz… Em Portugal, elas falam a Língua Gestual Portuguesa (LGP).
- LGP: É o nome que ecoa por terras lusitanas.
- Libras não: Essa é a nossa, do Brasil, com o calor e a ginga daqui.
Sabe, lembro de ver um senhor, lá em Lisboa, no Terreiro do Paço, conversando com as mãos. Era pura poesia, um bailado que contava histórias antigas. A língua portuguesa falada soa como um fado melancólico, mas a gestual… ah, essa é a esperança que renasce a cada movimento. E pensar que, por um tempo, achei que fosse tudo igual, um engano bobo.
O que são línguas de sinais de Moçambique?
Nossa, línguas de sinais… Moçambique, né? Será que tem só uma? Acho que não, né? Deve ter variações regionais, tipo dialetos, sabe? Como o português aqui no Brasil, tem mil sotaques!
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LSM (Língua de Sinais Moçambicana): Essa é a principal, pelo que sei. Mas deve ter outras, ainda não catalogadas direito, aposto. Pesquisar isso seria uma aventura!
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Comunicação visual: Claro, as mãos são o principal, mas a expressão facial? É tipo… fundamental! Sabe quando você entende a piada pela cara da pessoa, e não só pela frase? É isso! O corpo inteiro fala!
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Diferenças culturais: Tenho que pensar nisso… A LSM deve refletir a cultura moçambicana, assim como a Libras (Língua Brasileira de Sinais) reflete a nossa, com gestos e expressões únicas.
Me lembrei agora da minha prima que estudou libras por um tempo, ela dizia que era fascinante! Será que tem cursos de LSM online? Preciso pesquisar isso! Hoje à noite, talvez… Depois de terminar essa novela mexicana que está me prendendo! Que bobeira, né? Mas falando sério, a LSM é uma língua como qualquer outra, com sua própria gramática, vocabulário… e história! Seria incrível aprender!
Informação importante: A LSM, assim como outras línguas de sinais, utiliza a modalidade viso-espacial, ou seja, a comunicação se dá através da visão, com movimentos corporais, faciais e das mãos.
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