O que é o infinitivo pessoal?

Infinitivo pessoal… Sabem, às vezes paro para pensar nessas coisas da gramática. Tipo, quem inventou isso? Mas ok, faz sentido. É aquela coisa do verbo no infinitivo, mas que tem “dono”, né? Tipo, “eu ir”, “tu ires”, “ele ir”, e por aí vai. Não é só “ir” solto no mundo, sabe? Tem uma pessoa ligada a ele.

Lembro uma vez que estava no colégio, e a professora explicou isso. Eu, na minha cabeça, pensei: “Para que complicar tanto? ‘Ir’ já não chega?”. Mas depois comecei a ver a diferença. Tipo, “para eu ir à festa” é bem diferente de “para ir à festa”, né? A primeira frase deixa claro que eu quero ir. A segunda… Sei lá, parece que alguém simplesmente jogou a ideia no ar.

E tem aquela coisa da vontade. Vontade de sair. Quem tem vontade? Eu! Tu! Ele! “Vontade de eu sair”. Entendem o que eu quero dizer? Meio confuso, eu sei. Mas é como se o infinitivo ganhasse vida, sabe? Deixa de ser só uma ideia abstrata e vira algo meu, seu, dele.

Acho que isso é bem particular do português, né? Não lembro de ter visto isso em outras línguas. (Ou talvez tenha visto e simplesmente esqueci? Vai saber…) De qualquer forma, é uma daquelas coisas que tornam a nossa língua tão… rica? Complexa? Sei lá, às vezes um pouco chata também, para ser sincero. Mas enfim, é o que temos. E, pensando bem, acho que até que gosto dessa ideia do infinitivo pessoal. Dá uma certa… personalidade à frase, não acham? Tipo, “para ele entender”… hum, parece que a ênfase está mesmo nele. Enfim, coisas da gramática.