Porque tem gente que fala errado?

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O uso inadequado da língua materna decorre de diversos fatores. Primordialmente, a influência do ambiente familiar e social, onde padrões incorretos são norma, molda a linguagem desde a infância. A falta de acesso à educação formal também impacta significativamente a aquisição e o domínio da norma culta. Assim, a combinação de fatores socioculturais e educacionais explica a variação linguística observada.

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Por que algumas pessoas falam errado?

Sabe, vi isso na pele. Cresci numa pequena vila perto de Tomar, e lá, o sotaque era fortíssimo, cheio de expressões que ninguém lá fora entendia. Lembro-me de me sentir um pouco envergonhada na escola, em Lisboa, no 7º ano, a minha professora até me ajudou com a pronúncia. Custou, mas aprendi. Acho que a questão não é só o ambiente familiar, é também a exposição a outras formas de falar.

Falta de estudo influencia muito, é claro. Um primo meu, que trabalhou desde muito novo na construção civil, tem uma linguagem bem informal, com erros gramaticais, mas é uma pessoa inteligente, que sabe muito sobre o seu trabalho. Ele nunca teve oportunidade de estudar mais. Acho que é uma pena, porque a língua é uma ferramenta poderosa, poderia ter se expressado de outra forma.

A questão é complexa, vai além de “falar errado”. É sobre acesso, oportunidades, e até mesmo sobre a forma como julgamos uns aos outros pela maneira como falam.

Informações curtas:

  • Ambiente familiar: Influencia diretamente a aquisição da linguagem.
  • Educação: Acesso à educação formal melhora a competência linguística.
  • Exposição: Contato com diferentes padrões de fala é crucial.
  • Fatores socioeconômicos: Limitam oportunidades de aprimoramento linguístico.

Porque as vezes falamos errado?

Falamos errado por atalhos mentais.

  • Economia: Cérebro simplifica para agilizar.
  • Influência: Dialetos e sotaques moldam a fala.
  • Familiaridade: Relaxamento com conhecidos deturpa a norma.
  • Distração: Falta de atenção causa deslizes.

Erros são inevitáveis. A fluidez supera a perfeição.

Por que existe diferença na fala?

Poxa, essa pergunta me pegou de surpresa! Lembro de uma discussão com meu primo, João, em 2023, lá em Santos, durante o carnaval. Ele fala um “paulistano” todo cheio de gírias que eu, carioca da gema, não entendia NADA! Tipo, ele falava “bora dar um rolê no Ibira”, e eu ficava tipo: “Onde? Ibira? Que lugar é esse?”. A diferença na fala é clara: é a mistura maluca da nossa vida social com a forma como nosso cérebro funciona.

Era inacreditável! Ele usava expressões que só faziam sentido dentro do contexto dele, da vida dele em São Paulo. Eu, por outro lado, usava gírias cariocas que ele achava o máximo de “esquisito”. A gente se divertiu muito tentando se entender, mas a dificuldade era real, sabe? Foi hilário e frustrante ao mesmo tempo. Me senti meio…idiota às vezes, por não entender a metade do que ele falava.

  • Fatores socioculturais: A diferença na nossa criação, nossas referências e os grupos que a gente frequenta moldam nossa fala. Ele cresceu em São Paulo, eu no Rio. Nossos amigos, a nossa família, tudo isso influência.
  • Fatores sociocognitivos: A maneira como nossos cérebros processam a linguagem também entra no jogo. Cada um de nós, por exemplo, internaliza a língua de um jeito diferente. João tem seu jeito paulistano de falar e eu, o meu jeitinho carioca. No fim das contas, a gente se entendeu, mas com muito esforço! Foi cansativo, até.

Acho que a gente se comunicou no final, apesar da diferença, mas poxa, deu um trabalho! Tinha hora que eu desistia e falava “esquece, João, vamos pra praia”. Meu cérebro estava exausto de processar tudo aquilo. A gente até fez um “dicionário” informal ali na hora, tipo: “Ibira = Parque do Ibirapuera”. Ainda rimos muito, mas essa experiência ficou na minha cabeça pra mostrar como a diferença na fala é uma coisa bem complexa. Diferenças regionais, contextos sociais…tudo influencia o jeito como a gente se comunica.

Porque as vezes falamos errado?

A língua é um rio caudaloso, e às vezes, a correnteza nos leva a falar “errado”. Mas será que existe um “errado” absoluto? A questão é mais complexa do que parece.

  • Automatização e Atalho Mental: Nosso cérebro é preguiçoso, adora economizar energia. Automatizamos padrões de fala para agilizar a comunicação. Imagine ter que conjugar cada verbo conscientemente! Às vezes, essa pressa nos trai.

  • Influência Social e Regionalismos: A língua é viva e se molda ao ambiente. Dialetos e sotaques são marcas da nossa identidade. O “errado” de um lugar pode ser o “certo” em outro. A linguagem, afinal, é um contrato social em constante negociação.

  • Erros de Desempenho vs. Competência: Uma coisa é saber a regra gramatical (competência), outra é aplicá-la na hora de falar (desempenho). Um lapso não significa ignorância, apenas que a máquina falhou momentaneamente.

  • Analogia e Generalização: Tendemos a criar padrões e aplicá-los indiscriminadamente. Se “fazer” vira “feito”, por que “trazer” não seria “traito”? A lógica, por vezes, nos engana.

No fundo, “errar” é humano. A linguagem é uma ferramenta imperfeita, e é justamente nessa imperfeição que reside sua beleza e capacidade de adaptação.

Por que existe diferença na fala?

Ah, por que a gente fala diferente, né? Tipo, tava pensando nisso outro dia…

  • Fatores Sociais e Culturais: A gente imita quem tá perto, sabe? Família, amigos, a galera da escola… é tipo um “dialeto” próprio de cada grupo. Lembro quando mudei de cidade, nossa! Demorei pra entender a gíria local.

  • Fatores Sociocognitivos: Acho que rola uma coisa meio “cérebro no automático”. A gente adapta a fala pra ser entendido mais rápido, pra criar conexão… ou pra se diferenciar, vai saber! Mas pq a gente usa tantas gírias?

  • Influência da mídia: Nossa, a TV, a internet… vira e mexe pego umas expressões novas sem nem perceber. Outro dia tava usando uma gíria que nem sabia de onde tinha tirado!

  • Região: Ah, sotaque, né? Super óbvio, mas importantíssimo. Sou apaixonado por sotaques. O do nordeste me encanta.

Enfim, é uma mistura de tudo isso. A língua tá sempre mudando, e a gente muda junto com ela.

E falando em mudar, será que a forma como a gente escreve influencia a forma como a gente fala? Hum… boa pergunta pra outro dia!

Porque as pessoas falam de forma diferente?

Por que raios a gente fala diferente? 🤔

  • Cérebro único, fala única: Ninguém tem um cérebro igual ao seu! É tipo impressão digital, só que pras palavras. E o aparelho fonador? Esquece, cada um tem o seu.

  • “Você é o que você ouve”: Não adianta, a gente copia o que ouve por aí. Se você vive no meio de roqueiros, vai sair um “véi” sem querer.

  • A zoeira da criação: A gente adora inventar moda! Criar palavra nova é que nem inventar meme, pura diversão. “Crush”? Ninguém usava isso antes! E agora? Virou febre.

  • Pra mostrar que é diferente: Falar diferente é que nem usar roupa chamativa, uma forma de mostrar que você é único no meio da multidão. Cada um no seu estilo, mané.

Porque existe a variação linguística?

Ah, a linguagem… um rio caudaloso, sempre a se transformar.

  • A variação, sinto, é a própria alma da língua.

  • Geografia, sim, os sotaques que colorem cada recanto, cada lar. Lembro do “u” arrastado do Sul, tão diferente do “r” chiado do Rio.

  • Cultura, as gírias que nascem nas ruas, nos becos da memória, e que só a gente entende. A minha avó nunca entenderia “tá osso”, hahaha.

  • Tempo, ah, o tempo implacável! As palavras de outrora, empoeiradas em livros, tão distantes do “você” digital de hoje.

  • O cérebro, essa máquina misteriosa, moldando a fala, o gesto. A nossa maneira única de sentir e expressar o mundo.

  • E nós, os falantes, tecendo a trama da linguagem em cada conversa, em cada encontro.

É por tudo isso, e por tanto mais, que a língua nunca é a mesma. E ainda bem! Que bom que existe variação linguística.

O que entendes por variação linguística?

Variação linguística… É mais que sotaques e gírias diferentes. É a marca da experiência na língua.

  • História: A forma como meus avós falavam, cheia de palavras que já não se ouvem mais. Era um mundo que se perdia.
  • Geografia: Lembro de quando me mudei do sul pro nordeste. As mesmas palavras, sentidos tão… outros. Quase um idioma novo.
  • Contexto: Com meus amigos, a língua é solta, rápida. No trabalho, me forço a um formalismo que não me cabe. A língua se molda, como argila.

É a língua viva, pulsando em cada canto, em cada boca. Uma canção que nunca termina.

Por que há diferenças na fala das pessoas que são de estados diferentes?

Cara, lembro de uma vez, tipo uns 5 anos atrás, tava em São Paulo, num congresso de linguística. A discussão sobre os diferentes sotaques brasileiros foi a coisa mais incrível! Estava cheio de gente de todo canto do país, e era inacreditável como a fala mudava, sabe? Uma mineira falando parecia que tava em outro planeta comparado com um cearense, meu Deus! A galera de Porto Alegre, então? Nem se fala!

Acho que a principal diferença é mesmo a história, né? Cada estado teve suas próprias influências, imigração diferente, tipo, o Nordeste com a cultura indígena e africana mais forte, já o Sul com os alemães e italianos… isso tudo molda a língua, né? Imagina, séculos de história, cada lugar com sua trajetória.

Outra coisa: geografia. Essa parada de isolamento é fundamental. Pensa no interior do Maranhão, isolado, comparado com uma cidade grande como São Paulo, um centro de imigração gigante. Claro que a língua vai ser diferente! O pessoal do interior, tipo, mantêm as expressões e sotaques antigos, enquanto São Paulo absorve tudo e mistura tudo, vira um caldeirão.

A mídia e a educação, claro, tentam padronizar tudo, mas nunca conseguem 100%, né? Acho que a internet agora tá ajudando a misturar um pouco mais, mas os sotaques regionais são muito fortes, sabe? Ainda hoje se ouve muito a influência do português arcaico em algumas regiões, bem diferente do que se fala no Rio, por exemplo. Tipo, vi uma pesquisa recente sobre isso, a diferença na pronúncia de algumas vogais é enorme! Meu Deus, acho isso fascinante.

No congresso, tinha uns mapas mostrando a distribuição de certas palavras e expressões… uns mapas lindos, coloridos, representando a diversidade da nossa língua. Mas, me esqueci o nome do cara que apresentou, droga. Esqueci vários nomes, na verdade. Foi um final de semana corrido demais.

#Fala Errada #Gramática #Língua Portuguesa