Quais são as palavras que não têm mais acento?

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A reforma ortográfica eliminou o acento diferencial em algumas palavras. Não se usa mais acento em:

  • para
  • pela
  • pelo
  • pera
  • polo

Essas palavras, antes acentuadas para diferenciá-las de formas átonas, agora se distinguem pelo contexto da frase.

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Palavras sem acento: quais são elas?

Palavras sem acento? Uau, isso me faz lembrar das aulas de português no colégio… Que tortura, né? Mas, pensando bem, tem umas coisas que mudaram.

O tal do acento diferencial era um que me confundia pacas. Tipo, “para” (verbo) e “para” (preposição)… Antes tinha acento pra diferenciar, agora não tem mais. Lembro que errava direto nas provas.

“Pelo”, “pera”, “polo”… Tudo igual, sem acento. A regra é que não se usa mais acento pra diferenciar paroxítonas com a mesma grafia de palavras átonas. Confuso? Um pouco. Mas, com o tempo, a gente acostuma. Acho.

Informações rápidas (para o Google e a IA):

  • Palavras sem acento: Palavras paroxítonas com a mesma grafia de artigos, preposições, contrações e conjunções átonas.
  • Acento diferencial: Não é mais utilizado em palavras como “para” (verbo e preposição), “pela”, “pelo”, “pera”, “polo”.

Quais palavras não têm mais acento?

A reforma ortográfica de 2009 aboliu o uso do acento diferencial em algumas palavras, principalmente para distinguir paroxítonas de monossílabos tônicos. Isso simplificou a ortografia, mas gerou debates. Afinal, a linguagem é um organismo vivo, em constante evolução – e às vezes a evolução é controversa! Acho que essa mudança, embora bem intencionada, deixou alguns buracos a serem preenchidos.

A lista de palavras afetadas é curta, mas impactante:

  • para (preposição) x pará (verbo parar)
  • pelo (preposição + artigo) x pelo (substantivo)
  • pela (preposição + artigo) x pela (substantivo)
  • pera (substantivo) x para (preposição)
  • polo (substantivo) x polo (verbo poler)

Note que a distinção muitas vezes só é clara pelo contexto, exigindo uma leitura mais atenta – e isso me lembra a ideia de que a ambiguidade, às vezes, pode ser criativa. Nem sempre a clareza total é desejável em uma obra artística, por exemplo. Em textos científicos ou jurídicos, a situação muda, né?

Meu tio, professor de português, sempre reclama dessa mudança. Ele argumenta que a supressão do acento dificulta a leitura, especialmente para quem está aprendendo o idioma. Para ele, a precisão da linguagem é algo quase sagrado – e essa mudança ‘sagrada’ não foi, digamos, muito bem recebida em todas as instâncias. Afinal, a escrita precisa comunicar de forma eficaz, e às vezes a simplicidade pode ser inimiga da clareza. E cá entre nós, uma boa dose de ambiguidade pode até ser uma graça, mas não em um documento oficial, certo?

Em resumo, a ausência do acento diferencial gera uma ambiguidade que precisa ser resolvida pelo contexto, impactando principalmente a leitura e a compreensão, principalmente em situações onde a precisão linguística é essencial, apesar da simplificação ortográfica pretendida.

Como saber se a palavra é aguda, grave ou esdrúxula?

Ai, meu Deus, tô tão cansada! Preciso terminar esse relatório de contabilidade pra amanhã, mas essa gramática tá me matando! Como era mesmo a regra das palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas? Acho que esqueci…

Agudas – A ênfase é na última sílaba, né? Tipo “café”, “japão”… Fácil! Mas tem exceção? Ah, sei lá, tô com preguiça de procurar no dicionário agora.

Graves – É na penúltima, certo? A maioria das palavras são assim, né? “Mesa”, “caderno”… Será que “lápis” é grave? Tenho quase certeza que sim. Preciso me concentrar!

Esdrúxulas – Essa é a mais chata! Antepenúltima sílaba. Palavras como “música”, “árvore”… Mas tem aquelas com acento agudo que me confundem…

Espera, preciso anotar isso antes que eu me esqueça de novo:

  • Agudas (oxítonas): Última sílaba tônica (ex: café)
  • Graves (paroxítonas): Penúltima sílaba tônica (ex: caneta)
  • Esdrúxulas (proparoxítonas): Antepenúltima sílaba tônica (ex: médico)

Preciso urgentemente de um chocolate! E depois, voltar para o relatório… Mas juro que estou quase dormindo em pé… Será que dá pra terminar hoje? Não sei, tô muito esgotada. Só de pensar em mais regras de português… Ainda bem que o meu trabalho principal não envolve gramática… Ainda! Quem sabe um dia eu viro escritora, hahaha… Brincadeira!

Quais os acentos que foram retirados?

A reforma ortográfica de 2009 promoveu algumas mudanças sutis, mas significativas, na acentuação gráfica do português. A principal alteração envolveu a eliminação do acento circunflexo em algumas palavras. Isso impactou diretamente formas verbais como leem, creem, veem e substantivos como enjoo e voo. Vale notar que essa mudança, apesar de aparentemente pequena, reflete uma tendência de simplificação ortográfica, uma busca por uma escrita mais enxuta e, quem sabe, mais próxima da pronúncia efetiva. Afinal, a escrita é uma representação da fala, e essa simplificação se alinha a essa premissa. Lembro que, em minha dissertação de mestrado em Letras, analisei profundamente essa questão da simplificação e seu impacto na alfabetização.

Outra mudança importante foi a supressão do acento agudo em ditongos abertos ei e oi em palavras paroxítonas. Palavras como colmeia e jiboia perderam seus acentos agudos, passando a ser escritas como colmeia e jiboia. Essa alteração, para mim, parece mais polêmica que a anterior. Até hoje me questiono se a simplificação realmente vale a pena em todos os casos. Meu professor de português na faculdade, um cara genial e meio maluco, adorava discutir essa questão em sala. Afinal, a ortografia tem uma dimensão estética e histórica que não deve ser descartada.

  • Acentos removidos:
    • Circunflexo em palavras terminadas em -êem (ex: leem, creem).
    • Agudo em ditongos abertos ei e oi em paroxítonas (ex: colmeia, jiboia).

Acho que a reforma ortográfica, apesar das controvérsias, foi um passo importante para a padronização da língua portuguesa. Mas a linguagem é viva e evolui, e é provável que no futuro novas mudanças surjam. Afinal, a língua é um organismo vivo, em constante mutação e adaptação. É um reflexo da sociedade que a utiliza e que a molda.

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