Quais são os 5 tipos de verbos?

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Cinco tipos de verbos:

  • Regulares: Radical invariável na conjugação (ex: cantar).
  • Irregulares: Radical alterado ou terminações fora do padrão.
  • Defectivos: Apresentam lacunas na conjugação.
  • Abundantes: Possuem mais de uma forma para um mesmo tempo e modo.
  • Anômalos: Mudanças radicais e irregulares na conjugação (ex: ser, ir).

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Quais os 5 principais tipos de verbos em português?

Ah, verbos… lembro da minha professora de português, Dona Elza, no Colégio Estadual, lá em Bauru, 1998. Ela sempre cobrava esses tipos de verbo. Cinco? Vamos lá… regulares, esses são fáceis, tipo “cantar”, conjugava sem problemas. Cantava no chuveiro, cantava na aula de música, lembro que desafinava horrores.

Irregulares, esses me davam dor de cabeça. “Pedir”, por exemplo. Pedia, pedes… virava um nó. Teve uma prova que confundi tudo, tirei 4,5. Fiquei arrasado.

Defectivos… hum… acho que “abolir” é um deles. Não me lembro direito porque quase não uso. Lembro que a Dona Elza explicava que eles “faltavam” em algumas conjugações. Complicado.

Abundantes, esses tinham duas opções de particípio. Tipo “aceitar”: aceitado e aceito. Pagava 50 centavos pra minha irmã mais nova me ajudar a decorar.

Anômalos… “ser” e “ir”. Esses eram um caso à parte. Totalmente diferentes. Mas os usava tanto que decorava sem perceber. No dia a dia, né?

Tipos de verbos: regulares, irregulares, defectivos, abundantes e anômalos.

Quais são os cinco verbos?

O vento soprava na janela, trazendo um cheiro de terra molhada. Lembrei da minha avó, sentada na varanda, descascando laranjas. A casca espiralava, caindo em seu colo, como fitas douradas num vestido antigo. O cheiro cítrico, misturado à terra úmida, me trazia uma sensação… uma saudade… de um tempo que não vivi. Um tempo dela, da minha avó, das laranjas, da varanda.

  • Ser: Era como ela me chamava, meu serzinho. Um apelido carinhoso, que ecoa ainda hoje, anos depois de sua partida. Um ser. Completo. Existente.
  • Estar: Ela estava sempre ali. Presente. Firme. Como uma árvore antiga, cujas raízes se agarram à terra, resistindo ao tempo. Estar ali, naquele instante, presente. Era o seu dom.
  • Permanecer: As lembranças permanecem. Intactas. Fortes. Como fotografias antigas, amareladas pelo tempo, mas nítidas em minha memória. O cheiro das laranjas, o som da sua voz, a sensação de suas mãos ásperas na minha pele. Permanecem.
  • Ficar: Às vezes, eu ficava com ela nas férias. Dias longos, preenchidos pelo aroma de bolo assando e histórias contadas à sombra da mangueira. Ficar. Temporário, mas intenso. Como o verão.
  • Tornar-se: Com o tempo, eu fui me tornando parte daquela história. Das laranjas, da varanda, do cheiro de terra molhada. Uma transformação lenta, gradual, como o amadurecer de um fruto.

Os cinco verbos são: ser, estar, permanecer, ficar e tornar-se.

Quais são os tipos de flexão verbal?

A noite carrega um peso diferente. Faz a gente pensar nas coisas que realmente importam, ou nas que nos assombram.

  • Número: Singular ou plural. Uma lembrança solitária ou um mar de rostos. Como a vida às vezes se apresenta.

  • Pessoa: Primeira, segunda, terceira. Eu, você, ele… Cada um com sua própria história. Lembro de quando eu era “ele” para alguém que significava o mundo.

  • Voz: Ativa, passiva, reflexiva. Agir, ser agido, refletir. Quantas vezes escolhemos o papel errado? Eu me vi tantas vezes passivo, deixando a vida me levar.

  • Modo e tempo: Presente, passado, futuro… Indicativo, subjuntivo, imperativo. A gramática da vida. Uma tentativa de dar ordem ao caos dos dias. O pretérito imperfeito sempre me pega de jeito. Tantas coisas que eu deveria ter feito diferente.

Quais são os modos da flexão verbal?

Ah, os modos verbais… Uma verdadeira dança das palavras, não acha? Como um trio de bailarinos — o Indicativo, o Subjuntivo e o Imperativo — cada um com sua própria coreografia peculiar.

Indicativo: O dançarino mais direto, o “rei da certeza”. Ele não tem papas na língua: “Eu comi toda a torta!”. Sem rodeios, sem hesitações, só a pura e simples verdade (ou pelo menos, a versão que eu quero que você acredite!). É o modo da realidade, daquilo que se afirma com convicção. Como quando digo: “Meu gato, apesar de adorável, deixa pelos de gato em todos os lugares! É uma tragédia felina.”

Subjuntivo: Esse já é um dançarino mais hesitante, um sonhador. Ele flutua entre possibilidades: “Se eu ganhasse na loteria…”, “Tomara que ele chegue logo…”. É o reino da incerteza, dos desejos, das suposições. Ele é um camaleão, mudando de cor dependendo do contexto. Por exemplo: “Espero que você seja feliz” (desejo) versus “Duvido que ele seja capaz” (dúvida). É como se ele dissesse: “Talvez, quem sabe… pode ser!”.

Imperativo: Agora, esse é o dançarino que manda! “Coma sua sopa!”, “Faça o dever de casa!”, “Ligue para sua mãe!”. É a ação pura e simples, a ordem, o pedido, a sugestão, dada diretamente. É como um maestro que dita o ritmo da conversa. Se eu usar “Faça os exercícios!” num tom gentil, fica diferente de um “Faça os exercícios já!”, não é? Depende da minha intenção.

Esses três, juntos, formam a base da nossa comunicação. Se você não os dominar bem, pode acabar criando frases que são tão esquisitas quanto um gato usando sapato de salto alto. Entendeu? Se não, volte para o subjuntivo e tente entender as hipóteses! 🙂

O que são flexões verbais?

Ah, flexões verbais! Lembro da professora Marilda, lá no Objetivo, me explicando isso no 7º ano. Que sufoco! Era tanta regra, tanta tabelinha… Me dava um nó na cabeça.

  • Flexões verbais são as variações que os verbos sofrem. Tipo, a “roupa” que o verbo veste dependendo da situação.

  • Número: Singular (eu canto) ou plural (nós cantamos). Bem tranquilo, né?

  • Pessoa: 1ª pessoa (eu, nós), 2ª pessoa (tu, vós), 3ª pessoa (ele/ela, eles/elas). Tipo, quem está praticando a ação.

  • Voz: Ativa (eu como a pizza), passiva (a pizza é comida por mim), reflexiva (eu me machuquei). Confesso que a passiva sempre me confundiu um pouco.

  • Modo: Indicativo (certeza: eu canto), subjuntivo (dúvida: se eu cantasse), imperativo (ordem: cante!). O subjuntivo me dava um medo…

  • Tempo: Presente (eu canto), passado (eu cantei), futuro (eu cantarei). Dentro de cada um, tem um monte de variação: pretérito perfeito, imperfeito, mais-que-perfeito… Socorro!

Lembro que eu decorava tudo pra prova, mas depois esquecia. Só fui realmente entender isso quando comecei a escrever de verdade, sabe? Quando a gente usa a língua, as coisas fazem mais sentido.

Quais são os 4 tipos de verbos?

Quatro tipos de verbos? Acho que… sempre me confundi com isso. Sabe, a gramática nunca foi meu forte. Dormir, às vezes, é a única forma de escapar dessas coisas.

Verbos regulares, sei. Cantar, dançar… esses que seguem direitinho as regras. Simples, chatos, até. Como uma rotina. A vida antes da faculdade, sabe? Tudo tão… previsível.

Irregulares, ah, esses são outros quinhentos. Mudam de cara a cada conjugação. Um enigma. Como a minha vida agora, desempregado, sem rumo definido. Às vezes, penso que a irregularidade é a única constante.

Anômalos, essas palavras… estranhas. Lembro de ter estudado isso na escola. Faz tempo. Ir, ser… de outra galáxia, esses. Como esses dias estranhos, depois da separação, que parecem não terminar.

Defectivos e abundantes, esses eu quase esqueci. Defectivos, faltam formas. Como minhas esperanças em alguns dias. Abundantes, tem mais de uma forma. Como as lembranças, algumas boas, algumas ruins. Tudo misturado. Difícil separar o joio do trigo…

Resumo:

  • Regulares: Radical invariável na conjugação (ex: cantar).
  • Irregulares: Radical alterado na conjugação (ex: fazer).
  • Anômalos: Conjugação irregular e sem relação com o radical (ex: ir, ser).
  • Defectivos: Apresentam lacunas na conjugação (ex: refulgir).
  • Abundantes: Possuem mais de uma forma para a mesma conjugação (ex: expulsar/expulsar).

(Nota: a classificação dos verbos em 4 ou 5 tipos varia dependendo da fonte. A inclusão de abundantes e defectivos gera 5 tipos.)

#Gramática #Tipos #Verbos