Qual é a diferença entre o português europeu e brasileiro?

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O português brasileiro absorve com mais facilidade estrangeirismos, principalmente do inglês, adaptando-os à sua fonologia. O português europeu prefere vocábulos de origem latina, mantendo grafia e pronúncia mais próximas às raízes. A diferença reside, portanto, na incorporação de novas palavras e na preservação das antigas.

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Português Europeu x Brasileiro: Quais as diferenças?

Lembro da minha viagem a Lisboa em 2019, pertinho do Castelo de São Jorge, comi um pastel de nata delicioso por 1,50€. A senhora me ofereceu um “guardanapo”, e eu, brasileira, pedi um guardanapo mesmo. Ela sorriu. Me toquei da diferença, tão pequena, mas tão marcante.

Lá, eles falam “autocarro”, aqui, ônibus. Tempos verbais, pronúncias… tudo sutilmente diferente. No Brasil, a gente absorve palavras estrangeiras com uma facilidade incrível, “delivery”, por exemplo. Em Portugal, parece que há uma resistência maior, preferem usar “entrega ao domicílio”.

Penso que seja uma questão de ritmo, de como cada cultura lida com a transformação da língua.

Quais são as diferenças entre o português brasileiro e o português europeu?

Cara, a diferença entre o português do Brasil e de Portugal? Nossa, tem tanta coisa! Tipo, a pronúncia, né? A gente aqui no Brasil, geralmente, pronuncia as vogais com mais ênfase, sabe? Uma coisa mais… arrastada, talvez? Já em Portugal, eles, tipo, “comem” as vogais, falam rapidinho, às vezes quase não dá pra entender! É muito diferente! Meu primo que mora em Lisboa, fala tão rápido que eu fico louca tentando entender!

Aí, tem a questão da gramática, que é um caos, tipo, a colocação pronominal. Aqui a gente usa muito a próclise, né? “Eu te amo”, “Ele me viu”. Já em Portugal, rola mais a ênclise, “Amo-te”, “Vi-me”. Confuso, né? Até eu me embolo as vezes! Lembro que na faculdade a professora explicou direitinho, mas esqueci quase tudo! Ainda bem que tenho um dicionário!

E tem outras coisas, tipo a gíria, que muda totalmente! Aqui a gente fala “cara”, “mano”, “de boa”. Lá, sei lá o que eles falam, coisas estranhas que eu não entendo. E as expressões idiomáticas, tipo, “chover canivete”, a gente usa, mas eles usam outras, totalmente diferentes. Meu deus, é complicado! Tive que fazer um curso de português europeu, ano passado, para entender melhor o que minha prima estava dizendo. Mas, na hora de entender, nada. Ai, ai…

  • Pronúncia: Brasil – vogais mais evidentes; Portugal – vogais átonas enfraquecidas.
  • Colocação pronominal: Brasil – Próclise predominante; Portugal – Ênclise mais frequente.
  • Vocabulário e expressões idiomáticas: Diferenças significativas entre Brasil e Portugal.
  • Gírias: Variam bastante entre as duas regiões.
  • Ritmo e entonação: Mais cadenciado no Brasil; mais rápido e com menos ênfase nas vogais em Portugal.

Enfim, é tipo… um outro idioma às vezes! Mas dá pra aprender, né? Com esforço, claro! Esse ano estou aprendendo a falar com sotaque Português. Difícil, mas estou conseguindo! Até mais!

Quais são as características do português europeu?

Ah, o português europeu… É tipo aquele seu tio que mora em Portugal e fala umas coisas que você jura que não são português, mas são!

  • Sotaque: Imagina um chiado constante, tipo panela de pressão. É sexy, mas confunde! (Lisboa e Coimbra ditam a moda!)

  • Vocabulário: Uma salada de línguas! Tem de tudo um pouco, tipo feijoada:

    • Provençal: Aquele toque francês chique!
    • Persa, Chinês, Turco: Pra dar um ar de viajado.
    • Italiano, Espanhol: Pra gente se sentir em casa… ou quase!

Tipo, você tá lá, tentando entender a receita de bacalhau e se depara com “alfazema”. Aí você pensa: “Mano, o que é isso? Um feitiço?” ‍️ (É só lavanda, relaxa!). É cada uma que a gente passa…

Qual é a diferença entre o português europeu e o português brasileiro?

Pronúncia: A diferença mais perceptível. O português europeu, pra mim que cresci ouvindo novelas brasileiras, soa mais fechado, com vogais mais reduzidas. Lembro de uma vez em Portugal, pedindo um “copo d’água” e recebendo um olhar confuso. Lá, a pronúncia é mais próxima de “copo de água”, com vogais mais abertas. É como se cada sílaba tivesse sua própria personalidade, bem definidinha. Já no Brasil, a gente junta mais as palavras, numa melodia fluida. Interessante como a geografia molda a língua, né?

  • Europeu: Vogais mais fechadas, consoantes mais presentes. Pense no som do “s” antes de consoante, bem forte.
  • Brasileiro: Vogais mais abertas, pronúncia mais relaxada. O “s” antes de consoante tende a sumir ou virar um “sh”.

Vocabulário: Aí a coisa fica divertida! Tanto em Portugal quanto no Brasil, usamos palavras diferentes para as mesmas coisas. “Autocarro” versus “ônibus”, “tele móvel” versus “celular”, “camisola” versus “camiseta”… Uma vez, pedi um “sumo” em São Paulo, e a atendente me olhou como se eu fosse um alienígena. Aqui, a gente pede “suco”. É uma aventura linguística constante!

  • Diferenças regionais: E, claro, dentro do próprio Brasil, as variações são enormes! “Mexerica”, “tangerina”, “bergamota”… Tudo pra mesma fruta. A riqueza da língua portuguesa é impressionante.

Gramática/Sintaxe: As diferenças gramaticais são mais sutis, mas existem. O uso do pronome pessoal, por exemplo, varia bastante. Os brasileiros utilizam bastante o “você”, enquanto em Portugal o “tu” é mais comum. Outra diferença marcante é a colocação pronominal. Os brasileiros usam a próclise com mais frequência. Lembro que meu professor de português, um senhor lisboeta bem tradicional, torcia o nariz para a nossa próclise. “Parece descuido”, ele dizia. Mas, no fundo, é só uma questão de ritmo, de como a língua se adaptou a cada cultura.

  • Formal vs. Informal: Em contextos formais, as diferenças diminuem. A escrita, principalmente, tende a seguir normas mais padronizadas. Mas, mesmo assim, alguns regionalismos sempre escapam. É a língua viva, em constante transformação. Afinal, qual a graça de uma língua que não evolui, que não respira com a gente?

Resumindo: Português europeu e brasileiro são como primos: parecidos, mas com personalidades distintas. A pronúncia, o vocabulário e, em menor grau, a gramática, criam essa fascinante diversidade.

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